A Mulher de Preto
Original:The Woman in Black
Ano:2012•País:UK, Canadá, Suécia Direção:James Watkins Roteiro:Jane Goldman, Susan Hill Produção:Richard Jackson, Simon Oakes, Brian Oliver Elenco:Emma Shorey, Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Molly Harmon, Ellisa Walker-Reid, Sophie Stuckey, Misha Handley, Jessica Raine, Roger Allam, Lucy May Barker, Indira Ainger |
Se pensarmos em um lugar nos Estados Unidos que parece perfeito para filmes de terror, a resposta quase da maioria dos infernautas será o Texas. Conhecido como o lar de O Massacre da Serra Elétrica, é impossível não pensar na sua geografia, nas suas estradas, postos de gasolinas e casas isoladas. E mesmo que o filme não se passe no Texas, todos estes elementos são funcionais dentro de qualquer exemplo do gênero.
Se mudarmos de continente e formos para a Inglaterra, a opção mais funcional para um bom enredo é o interior do país. Quase sempre com tempo nublado (com exceção do curto verão que acontece durante os meses de junho, julho e agosto), as pequenas vilas localizadas em áreas remotas da Inglaterra são marcadas por suas construções de tijolo aparente, casarões e castelos, áreas bucólicas, cemitérios antigos e igrejas.
Este é o cenário que o jovem advogado Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) encontra no filme A Mulher de Preto (The Woman in Black, Ing, 2012). Dirigida por James Watkins, a trama, que se passa no começo do século passado, vem sendo apontada como a melhor fita de suspense da temporada. Já faturou US$ 21 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos. A obra se baseia em livro homônimo publicada em 1983 escrito por Susan Hill. A publicação acaba de ser lançada no Brasil pela Editora Record.
O longa conta a história do advogado londrino Arthur Kipps, que após perder a esposa, passa a viver preso a lembranças do passado. Por motivo de trabalho, Kipps deixa o filho de quatro anos em Londres para viajar para a pequena vila Crythin Gifford, onde deve tratar de assuntos de uma cliente chamada Eel Marsh, que faleceu recentemente.
Ao chegar a vila, o jovem advogado logo percebe uma hostilidade por parte dos moradores, que claramente não gostam da presença dele. Não demora muito para Kipps encontrar a arrepiante mansão de Marsh, onde deve analisar documentos. O jovem passa então a ter visões sinistras, como a da misteriosa mulher vestida de preto e acaba se envolvendo numa trama sobrenatural de vingança. Paralelo a isso, os habitantes da vila parecem esconder um terrível segredo por trás das trágicas mortes de crianças na área.
A trama, escrita por Jane Goldman (de X-men: Primeira Classe, 2011), não é nenhum primor de originalidade, até porque a Inglaterra é especialista em filmes de casas mal assombradas localizadas em vilas ou áreas rurais do interior. Mas é a forma que o diretor James Watkins (de O Olho que Tudo Vê e do péssimo Abismo do Medo 2) conduz a história que faz a diferença. Além de tirar máximo proveito da ambientação da vila e da mansão, Watkins segue a linha da falta de ação para criar momentos de tensão.
De forma lenta, a trama vai acontecendo sem pressa, apresentando os personagens, a vila, a mansão, o que faz com que o público comece a ficar tenso sempre na espera de uma próxima informação ou de alguma aparição. Até a metade do filme, são raros os momentos nos quais vemos algum fantasma. Claro, toda essa construção pode incomodar fãs em busca de sustos constantes e a tradicional gritaria. Aqui, é mais a construção do que a própria ação que funciona no quesito medo.
E por falar em medo, não é possível falar de A Mulher de Preto sem pelo menos um parágrafo referente aos brinquedos encontrados por Radcliffe em um dos quartos da mansão. Bonecas, macacos, coelhos e gatos antigos tornam a mansão ainda mais sinistra. E engana-se quem pensa que tais brinquedos foram criados apenas o filme. As peças são brinquedos de verdade do começo do século passado e que foram emprestados para o filme por colecionadores.
BRUXO
É difícil não associar Radcliffe a seu personagem mais famoso, sobretudo em seu primeiro filme pós Harry Potter. Por isso, talvez A Mulher de Preto funcione melhor para quem nunca viu um filme da saga do bruxinho. Radcliffe não decepciona e faz do seu advogado Kipps um personagem convincente ao melhor estilo inglês. Uma escolha arriscada, mas que está sendo considerada positiva para o jovem ator britânico que parece realmente querer deixar a imagem do bruxo de lado. Para quem não se lembra, alguns anos atrás Radcliffe participou de uma peça na Broadway na qual aparecia peladão em cena.
Os demais atores do filme também estão bem em seus respectivos papéis, em especial Janet McTeer (do ótimo Velvet Goldmine, 1998), como uma moradora da vila que recebe o espírito do filho morto. As crianças também estão bem em seus papeis e ter personagens mirins geralmente significa bons resultados.
No entanto, o filme peca pela utilização em alguns momentos de sustos desnecessários, no qual o espectador sabe que algo vai acontecer pelo simples ângulo da câmera ou pela forma como o personagem se move. Algo que, para este filme, é desnecessário. No entanto, isso não tira a credibilidade do trabalho. Já a conclusão também é acima da média e vale pela opção de deixar o final tradicional de lado.
Desta forma, fica a dica de A Mulher de Preto ser um bom filme e que pode funcionar melhor ainda se você não for pensando apenas como um filme do “ator que fazia Harry Potter”, mas sim como uma produção que possui identidade e seus méritos (e poucos defeitos) próprios. Se para Radcliffe, o filme serve como um novo patamar na sua carreira, para os fãs do gênero, serve como uma boa opção.
O filme tem um visual muito bem produzido, com cenários interessantes e muito bem caracterizados como do século dezenove. A história é interessante, mas não tem muito para onde ir, fica sem sentido, no final o fantasma causa mais revolta do que medo. O herói do filme não consegue salvar absolutamente ninguém!! .. O filme fica cansativo demais, para no final oferecer ao espectador um final que pretende ser bonito….mas é imensamente frustante , triste, horrível e deprimente. Em resumo, não aconselho. Ver este filme é perder tempo.
O filme tem um visual muito bem produzido, com cenários interessantes e muito bem caracterizados como do século dezenove. A história é interessante, mas não tem muito para onde ir, fica sem sentido, no final o fantasma causa mais revolta do que medo. O herói do filme não consegue salvar absolutamente ninguém!! ..Ele podia pelo menos ter um plano qualquer, um objetivo para deter a mulher de preto….mas fracassa. O filme fica cansativo demais, para no final oferecer ao espectador um final que pretende ser bonito….mas é imensamente frustante , triste, horrível e deprimente. Em resumo, não aconselho. Ver este filme é perder tempo.
Eu não gostei muito, não sei se foi pela lentidão, apesar de outros filmes serem assim e eu ter gostado.
não entendo porque acham esse filme assustador,eu o achei meio besta e chato pra kralho.