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A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
Original:Sleepy Hollow
Ano:1999•País:EUA, Alemanha
Direção:Tim Burton
Roteiro:Washington Irving, Kevin Yagher, Andrew Kevin Walker
Produção:Scott Rudin, Adam Schroeder
Elenco:Johnny Depp, Christina Ricci, Miranda Richardson, Michael Gambon, Casper Van Dien, Jeffrey Jones, Richard Griffiths, Ian McDiarmid, Michael Gough, Christopher Walken, Marc Pickering, Lisa Marie, Steven Waddington, Claire Skinner, Christopher Lee

Com produção de Francis Ford Coppola e direção de Tim Burton, já fica previsível o resultado dessa união: um excelente filme de horror gótico, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, com todos os elementos característicos do gênero, casarões sombrios, florestas com árvores fantasmagóricas e constante névoa espessa, cemitério horripilante com suas lápides de pedra, carruagens e vestuário do século XIX, etc. Burton também homenageou o lendário ator Christopher Lee, que participou em magistrais, nostálgicos e emocionantes 3 minutos de película na pele de um burgomestre, assim como ele fez em 1990 com o já falecido Vincent Price em Edward Mãos de Tesoura. Lee é o único, ainda vivo com mais de 90 anos de idade, do grupo de atores que moldaram o Horror cinematográfico ao longo dos anos 1950, 60 e 70, ao lado de Price (1911-93), Peter Cushing (1913-94), John Carradine (1906-88) e Donald Pleasence (1919-95), entre outros, e que tem sua carreira principalmente marcada por suas interpretações como o Conde Drácula (das produtoras inglesas Hammer e Amicus) e diversos outros vilões do Horror. O diretor também homenageou novamente o grande e veterano Martin Landau, que participou em poucos minutos no início do filme como o patriarca da família Van Garrett, sendo logo decapitado. Ele também é um ícone do gênero muito conhecido por atuar fixo na antiga série de ficção científica da TV Espaço 1999. Um fato estranho é que ele não aparece nos créditos do filme.

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Tem também o eterno vilão do cinema moderno Christopher Walken (o diabólico anjo Gabriel de Os Anjos Rebeldes, 94), cujo nome só aparece nos créditos finais (o que também é estranho). Ele, que encarnou magistralmente o cavaleiro decapitador de cabeças (quando ele ainda tinha a sua, é claro), sem precisar emitir uma única palavra e apenas utilizando-se de interpretações faciais e grunhidos de gelar a alma dos vivos e mortos, ajudado pela expressão de seus dentes pontiagudos serrilhados especialmente para impor de forma mais acentuada sua ferocidade anormal. E para completar o time, o jovem casal de protagonistas, com o talentoso Johnny Depp, que iniciou sua carreira com a série televisiva Anjos da Lei (1987-90) e participou de outros filmes de Burton como Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood ou ainda sucesso de Don Juan de Marco, e a lindíssima Christina Ricci, cuja beleza fenomenal é a única oposição ao horror sanguinário do filme. Ela, que foi a garota esquisita de A Família Addams, com os cabelos morenos, e agora produzida com longos cabelos loiros, que realçaram ainda mais sua beleza.

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Depois de uma introdução desse porte fica fácil imaginar a grandiosidade dessa obra, que já concorre como um dos melhores filmes de horror dos carentes últimos tempos. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow, 1999) estreou nos cinemas brasileiros em 28/01/2000, dirigido por Tim Burton, que já é conhecido por suas outras produções similares dentro do universo gótico ao longo das décadas de 80 e 90 como a belíssima fantasia Edward Mãos de Tesoura, Batman 1 e 2, a homenagem emocionante Ed Wood, as animações dark O Estranho Mundo de JackA Noiva Cadáver Frankenweenie, a comédia Os Fantasmas se Divertem, a divertidíssima paródia de ficção científica Marte ataca!, a versão de 2001 de Planeta dos Macacos, a de 2005 de A Fantástica Fábrica de Chocolate, a de 2010 de Alice no País das Maravilhas e a de 2012 de Sombras da Noite e o musical Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.

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O cinema de Horror ao longo de sua história gerou muitas faces, entre elas os velhos filmes góticos ambientados em séculos recentes do passado, com mansões obscuras, famílias amaldiçoadas, ou as obras que exploraram o horror psicológico em histórias de fantasmas e assombrações, ou ainda aqueles centrados em violência explícita com muito sangue entre zumbis, monstros disformes e psicopatas modernos. Mas o horror que mais assusta e influencia o público é certamente aquele mais próximo da realidade do que da ficção. A história da humanidade está repleta de referências e provas decisivas de grandes atrocidades cometidas como guerras bestiais e sangrentas e torturas insanas, e vários foram os filmes que utilizaram essa temática. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça mistura a realidade dos ferozes guerreiros do passado que empalavam e decapitavam suas vítimas por puro prazer sádico, à ficção sobrenatural de fantasmas que retornam do inferno para continuar a espalhar sangue através de suas espadas. A união desses elementos resultou num filme agressivo por sua violência, apesar de bons momentos de humor negro, e divertido por suas caracterizações góticas, sem contar as diversas homenagens que Tim Burton fez tanto com os atores especialmente convidados quanto às referências de velhos filmes.

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O diretor já havia feito isso de maneira muito mais detalhada na paródia de FC Marte ataca! (96), onde ele homenageia todos os velhos clichês da ficção científica dos anos 50 e 60, a época dos “monstros de olhos esbugalhados” e a paranoia de invasão comunista aos Estados Unidos, num exercício de pura nostalgia e entretenimento, com referências explícitas a diversos clássicos do cinema “B” como O Dia Em Que a Terra Parou (51), A Invasão dos Discos Voadores (56), A Guerra dos Mundos (53) e O Planeta dos Macaco (68).

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Em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, baseado no livro The Legend of Sleepy Hollow, de Washington Irving, a história passa-se em 1799 e fala de um sanguinário guerreiro (Christopher Walken) cuja especialidade era decepar as cabeças de seus inimigos em batalhas decididas pelo aço das lâminas das espadas. Ele era como se fosse o próprio demônio na Terra, lembrando personagens reais de nossa sangrenta história como o Drácula que empalava seus prisioneiros de guerra. Um fato curioso é que nas cenas onde o vilão já está sem sua cabeça e nas sequências onde ele cavalga seu corcel negro, a interpretação ficou por conta de Ray Park, o Darth Maul do episódio I de Star Wars: A Ameaça Fantasma.

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Os próximos parágrafos contêm detalhes sobre o final do filme.

Após muito tempo colecionando mortes em seu currículo de sangue, o cavaleiro decapitador foi finalmente pego numa emboscada e morto com um destino irônico pois deceparam-lhe a cabeça, fato testemunhado por duas pequenas meninas que estavam nas proximidades. Seus restos mortais foram então enterrados numa floresta e o local de sua cova ficou conhecido como “A árvore dos mortos“, um verdadeiro portal entre o mundo externo e o inferno. Muitos anos se passaram e uma das meninas, já adulta, desenterrou o cavaleiro e roubou-lhe o crânio, incitando feitiçaria para trazer de volta do além o assassino em busca de sua cabeça, que agora estava sob o poder negro da moça. Ele é incitado a decapitar brutalmente os aldeões de uma pequena comunidade chamada Sleepy Hollow.

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A moça, Lady Van Tassel (interpretada por Miranda Richardson), está agora casada com um rico fazendeiro da região, Baltus Van Tassel (Michael Gambon), e ela planeja matá-lo e às principais personalidades do vilarejo para herdar fortunas e propriedades. Com o crânio do cavaleiro sanguinário em suas mãos, ela controla e ordena seus assassinatos, todos com requintes de crueldade e cabeças decepadas. Para ajudar nas investigações das mortes, é então enviado um detetive de New York, Ichabod Crane, o jovem interpretado por Johnny Depp num estilo Sherlock Holmes, que tem a missão de desvendar a lenda do cavaleiro sem cabeça. Ele, ajudado pela jovem Katrina Van Tassel (interpretada por Christina Ricci) e principalmente por um garoto, órfão graças ao decapitador, consegue descobrir a trama sobrenatural e ao devolver o crânio ao cavaleiro negro ele despacha-o novamente para o mundo das trevas, levando consigo a moça que havia roubado sua cabeça.

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São várias as cenas memoráveis ao longo do filme, como a autópsia feita pelo detetive no cadáver de uma senhora grávida, vítima do decapitador, onde um preciso corte no abdômen denuncia também a decapitação do feto, e que deixou o jovem coberto de sangue parecendo um açougueiro em um matadouro; os pesadelos do detetive ambientados em sua infância, num momento onde ele entra em uma câmara de torturas e vê sua mãe, Lady Crane (Lisa Marie), morrendo aprisionada em um brutal instrumento de tortura da inquisição que rasgou toda a sua carne e dilacerou seu corpo em um banho de sangue; a sequência do duelo entre o cavaleiro decapitador e um corajoso jovem, Brom Van Brunt (interpretado por Casper Van Dien, de Tropas Estelares, 97), onde após longa batalha de espadas, o vilão, manuseando duas armas cortantes nas mãos com uma habilidade sobrenatural, esquarteja o jovem em dois pedaços; o momento onde o detetive, procurando pistas sobre o local da cova do cavaleiro sem cabeça, entra em contato com uma feiticeira da floresta (na verdade, a irmã de Lady Van Tassel, que também testemunhou a morte do vilão), a qual lhe revela a existência e o mapa da “árvore dos mortos” através da possessão de um demônio; a cena onde o jovem Crane, de posse de um grande machado, desfere vários golpes nas raízes da “árvore dos mortos” e a cada golpe uma enorme golfada de sangue jorrava da árvore manchando a sua face; ou ainda a sequência final da luta entre o cavaleiro sem cabeça e o detetive num moinho de vento abandonado, numa clara referência ao clássico Frankenstein (31), onde também na sequência final a criatura e o criador se confrontam mortalmente num moinho idêntico.

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Fim do spoiler

Depois de tudo que foi relatado fica óbvio dizer que o filme é uma grande diversão e homenagem ao cinema de horror. Pois tem grandes personalidades envolvidas no projeto como Francis Ford Coppola (diretor do clássico sobre a Guerra do Vietnã Apocalypse Now, 79, da clássica trilogia de máfia O Poderoso Chefão e do moderno Drácula, 92), os veteranos atores Christopher Lee e Martin Landau em pequenas porém notáveis participações e ainda outros artistas talentosos como Christopher Walken e Johnny Depp. Tem todos os elementos góticos do horror numa atmosfera sombria de épocas passadas onde lendas sobrenaturais imperavam em meio às atrocidades reais. E tem Tim Burton, um diretor não convencional, em um excelente momento cinematográfico proporcionando nostalgia e entretenimento, e mostrando que o gênero fantástico ainda sobrevive com talento, principalmente quando se propõe a homenagear com respeito e admiração os velhos clichês do estilo.

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15 Comentários

  1. Filme muito bom! é do tipo de filme que eu fico torcendo para assistir algo assim novamente. O clima e a imersão que ele traz é muito boa!

  2. Filme excelente. Adoro a fotografia e o clima dos filmes de Tim Burton!

  3. Não há mais nada para escrever sobre esse filme além de sensacional, maravilhoso e fodástico e conseguiu em uma só tacada reunir três atores soberbos em fazer filmes com temática estranha , Christopher Walken, Christina Ricci (como sempre está linda) e Johnny Depp.

  4. Cara isso e emocionante mais eu queria ver muito esse filme bem não consinqui ainda mais eu vou ver eu espero mais essa explicação foi demais

  5. Não sei nem por onde começar minha fascinação por esse filme.
    Quando soube que ia acontecer, fiquei morrendo de ansiedade e curiosidade, porque conhecia MUITO bem a história de Ichabod Crane e o Cavaleiro Sem Cabeça. Fui apresentado à esses personagens na clássica versão da Disney (1945), lançada em um VHS chamado “HISTÓRIAS ARREPIANTES DISNEY” (1988), uma espécie de Creepshow, da Disney, onde os personagens protagonizam oito historias assustadoras diferentes, sem nenhuma relação com a anterior. A historia de Ichabod era a quinta, batizada “Ichabod Crane – A Lenda de Sleepy Hollow”. De cara, me apaixonei pelo que vi, principalmente pelo visual clássico e inigualável de Ichabod Crane, que surge na tela de forma discreta, caminhando pelo campo de Sleepy Hollow, com seu livrinho na frente do rosto. Por muitos anos, passei a imitá-lo varias vezes, chegando inclusive a fazê-lo na minha festa de aniversário de 6 anos. Ainda tenho o VHS hoje, mas passei para DVD para que não estragasse. Ainda hoje, assisto a ele, prestando atenção à Dublagem Clássica, com Ronaldo Baptista narrando a historia brilhantemente; o melhor da fita, é que a imagem é escura, comum para a época, e as canções não são dubladas. Uma pena que anos depois, a animação foi redublada várias vezes, a primeira novamente com Ronaldo Baptista, mas as canções foram traduzidas… Uma pena.
    Mas, voltando ao filme de Tim Burton, alguns dias antes do lançamento, minha mãe me acordou de madrugada para assistir a um documentário sobre a produção. Em seguida, quando fui com meu irmão e minha tia ao cinema, para assistir a outro filme, um dos trailers era justamente o desse filme, o que aumentou minha ansiedade de assisti-lo.
    E finalmente, no dia do lançamento, fomos eu, minha mãe e irmão ao cinema para assistir. De quebra, devo dizer que adorei o filme! e fiquei impressionado com a sequencia de abertura, com a inesperada tomada do cocheiro que perde a cabeça. O restante da sessão correu normalmente, com a surpresa surgindo na nossa frente a cada momento. Quando acabou, voltamos no ultimo dia de exibição para assistir novamente.
    Quando o VHS foi lançado, minha animação foi maior ainda. Um ano depois, minha mãe me presenteou com o VHS legendado do filme, que possuo até hoje. Com a chegada do DVD, foi presenteado com o DVD, com uma dedicatória dela. O chato é que no ultimo dia de exibição do filme, ganhei um pôster no cinema, mas não sei o que aconteceu com ele.
    “A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA” é o terceiro filme da parceira Tim Burton/Johnny Depp e da mesma forma que os anteriores, é um enorme acerto na carreira de ambos. Johnny Depp está perfeito como Ichabod Crane e Christina Ricci está maravilhosa como Katrina Van Tassel, aliás, ela fez o que nenhuma outra atriz conseguiu fazer: interpretou Katrina com naturalidade, amor e doçura, da mesma forma que Walt Disney fez com a versão animada – Christina Ricci captou a alma da personagem.
    A Lenda é visualmente um filme maravilhoso, com sua fotografia escura, direção de arte extraordinária – que rendeu um Oscar ao filme – figurino magnifico e efeitos especiais de primeira.
    Tim Burton deu um verdadeiro toque Hammer ao filme, fazendo o que ele sabe fazer de melhor: misturar luz e escuridão de forma que nenhum outro cineasta consegue.
    É um filme de primeira, com ar de super produção de Hollywood.
    No mesmo ano, o filme ganhou uma divertida versão para TV, lançada pela Hallmark Channel, com Brent Carver como Ichabod e Rachelle Lefevre como Katrina. Não é um filme excelente, mas conta a história original de forma maravilhosa.
    Enfim, “A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA” é um excelente filme, com muitos acertos, atuações brilhantes e um elenco estrelar de primeira.
    TOTALMENTE RECOMENDADO!!!!!!!!!!!

  6. Eu queria que a série fosse parecida com o filme

  7. informação incorretaai , o primeiro trabalho de depp foi a hora do pesadelo não?

  8. Na época, fui assistir com minha mãe, pois, entrava nos cinemas a classificação: 18 anos. Queria tanto assistir esse filme, que fiz ela ir no cinema comigo, pra poder assistir… Minha expectativa era tão grande, que quando o filme acabou, eu fiquei decepcionado demais. Não era aquilo que esperava, era novo, e queria apenas ver matança como nos filmes que assistia…
    Alguns anos depois, comprei o DVD, e fui rever. Mero engano meu! Filme fantástico, lento e com certeza, vai caminhando para coisas FANTÁSTICAS que só o nosso querido BURTON sabe fazer. Muito bom… Adorei a Matéria!

  9. Só de ter o Johnny Depp já dispensa quaisquer comentários. Filme perfeito.

  10. me lembro quando passou na tv aberta eu caquei de medo fiquei varios dias sem dormi boas lembranças da infancia. e um otimo filme muito bem feito realmente da medo.

  11. CLássico absoluto , filme perfeito , bom elenco ,diretor , fotografia e o clima de suspense e terror muito eficiente..

  12. não me lembro como foi a divulgação do filme na época, pode até ser besteira o que vou dizer, mas talvez o nome de Christopher Walken não apareça no começo do filme justamente para dar aquela expectativa em ver o rosto do nosso ‘sem cabeça’ rs, será? de repente é esse o motivo do nome só aparecer nos créditos finais! amei a crítica, parabéns! eu também daria cinco caveiras, fácil!

    1. Justamente isso, não divulgaram o nome do Christopher Walken no início pra não estragar a surpresa de quem era o cavaleiro. Aconteceu o mesmo com Kevin Space no filme Seven.

      Quanto ao filme ? 5 caveirinhas, sem dúvida.

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