Little Deaths (2011)

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Little Deaths (2011)

Little Deaths
Original:Little Deaths
Ano:2011•País:UK
Direção:Sean Hogan, Andrew Parkinson, Simon Rumley
Roteiro:Sean Hogan, Andrew Parkinson, Simon Rumley
Produção:Sean Hogan, Andrew Parkinson
Elenco:Luke de Lacey, Holly Lucas, Siubhan Harrison, James Oliver Wheatley, Marc Bennett, Jennifer Handorf, Nick Harwood, Daniel Brocklebank, Christopher Fairbank, Rob 'Sluggo' Boyce, Scott Ainslie, Steel Wallis, Oliver Guy-Watkins

O termo francês petit mort (pequena morte) é um eufemismo para o orgasmo. Serve também para designar a sensação experimentada depois do gozo, quando a euforia se acalma e a cabeça volta a funcionar normalmente. É essa a sensação que o espectador experimenta ao final de Little Deaths, uma estranha produção britânica dividida em três capítulos, todos eles histórias de horror pouco convencionais ligadas pelo tema do sexo.

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O que impressiona não é tanto a ousadia da proposta, mas o quanto os episódios destoam um do outro. O primeiro, House & Home, dirigido por Sean Hogan, é conduzido como uma história da EC Comics, com uma narrativa tensa e uma reviravolta ligeiramente previsível. A história de um casal abastado que gosta de trazer mulheres de rua para seus jogos sexuais ganha pontos pelo ritmo e atuações convincentes, mas soa bastante convencional comparado aos outros episódios.

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Já “convencional” é uma palavra que não se aplica de forma alguma a Mutant Machine, o segundo episódio, dirigido por Andrew Parkinson. Utilizando o esperma de um homem aprisionado (semelhante às vítimas do filme Martyrs) um médico cria comprimidos que provocam visões em quem os toma. A vida de uma ex-prostituta viciada em drogas se cruza com este bizarro cartel de medicamentos experimentais, com consequências inesperadas. A trama de Mutant Machine é bastante difícil de absorver numa primeira sessão, mas deixando as loucuras narrativas de lado, a interpretação de Jodie Jameson como a desafortunada prostituta Jen é bastante cativante, e segura as pontas.

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O último episódio, Bitch, de Simon Rumley, é o que mais ousa no quesito sexo, ao tratar de uma destrutiva relação sadomasoquista de um casal de jovens. Pete (Tom Sawyer) é um barman dominado pela namorada Claire (Kate Braithwaite), uma dominatrix que sofre de um medo patológico de cachorros. Utilizando de filtros de cores e uma ótima trilha sonora, Simon Rumley entrega o melhor episódio do filme, com direito a um final impressionante. O grande trunfo de Little Deaths foi ter escolhido esse episódio para fechar o filme, criando uma sensação de pequena morte que nos faz olhar para trás e examinar essa intensa coletânea de curtas de uma forma especial.

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Matheus Ferraz

Mineiro, autor publicado e mestre em Biografia pela University of Buckingham

One thought on “Little Deaths (2011)

  • 20/05/2015 em 02:25
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    longe de ser um bom filme e mais distante ainda de ser um ótimo filme;
    A unica historia que se salva é a 1 historia,a segunda sem nenhuma explicação,ao termino fica a sensação de que nada foi explicado e a 3 historia é um drama e com pitadas de sexo e com um final mais ou menos!
    2 caveiras no maximo.

    Resposta

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