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Nunca Diga Seu Nome
Original:The Bye Bye Man
Ano:2017•País:EUA
Direção:Stacy Title
Roteiro:Jonathan Penner
Produção:Simon Horsman, Trevor Macy, Jeffrey Soros, Melinda Nishioka
Elenco:Douglas Smith, Lucien Laviscount, Cressida Bonas, Doug Jones, Carrie-Anne Moss, Faye Dunaway, Jenna Kanell, Doug Jones, Michael Trucco, Erica Tremblay, Marisa Echeverria, Cleo King, Leigh Whannell

Em se tratando de filmes de horror e suspense, alguns dos maiores trunfos que um longa do gênero pode alcançar é manter um determinado clima de mistério, esconder mais do que mostrar, deixar perguntas em aberto no espectador… Aliás, poderíamos até mesmo dizer que tais características fazem parte de grandes nomes do cinema fantástico. Curiosamente, este Nunca Diga seu Nome contém em sua narrativa muitos dos traços acima mencionados. Pena que tal mistério almejado pelo filme se parece mais com uma desculpa para a falta de criatividade.

De estrutura similar a inúmeros filmes que vieram antes dele, o roteiro de Jonathan Penner nos apresenta a um breve prólogo onde, no ano de 1969, um homem visivelmente transtornado assassina várias pessoas de sua vizinhança, no intuito de não deixar que nenhuma de suas vítimas mencione “o nome que não pode ser dito nem pensado”. Tarefa cumprida, cortamos para o presente, onde Elliot (Smith) se muda com sua namorada, Sasha (Bonas) e seu melhor amigo, John (Laviscount) para uma pequena casa no meio do nada, mas perto de suas faculdades. Após uma providencial descoberta de Elliot em um dos quartos e uma inusitada sessão espírita comandada pela mística Kim (Kanell), coisas estranhas começam a acontecer, como alucinações experimentadas pelas personagens  e comportamento agressivo. A causa para tais eventos pode estar relacionada com uma misteriosa lenda responsável por vários assassinatos no passado.

Com uma trama basicamente idêntica a de qualquer filme de horror lançado no presente ou no passado, The Bye Bye Man tenta inovar nos sustos (bastante eficientes), na quebra de expectativas na cena final, e na suposta mitologia envolvendo o vilão principal, conseguindo em vários momentos alcançar um ritmo bastante fluído, que ajuda a manter o interesse do espectador. No entanto, o excesso de clichês e convenções (o protagonista cético, a policial-padrão que procura nos lugares errados, a pessoa do passado que fornece respostas no momento crítico da trama…) faz com que o filme perca sua identidade e deixe o espectador com uma grande decepção em não receber aquilo que o longa originalmente propôs. Talvez na sequência…

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1 comentário

  1. Achei esse filme péssimo. Lá pelas tantas tive que usar o FF pra poder chegar logo no final.

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