Falando no Diabo 74 – O cinema caótico das irmãs Soska

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Diretoras, roteiristas, produtoras e atrizes, Jen e Sylvia Soska são irmãs gêmeas nascidas em Vancouver, no Canadá, país em que se passam alguns de seus filmes, inclusive. Lançaram seu primeiro longa, Dead Hooker in a Trunk, em 2009, como projeto final do curso de cinema, e dirigiram mais 4 longas-metragens nos anos posteriores, além de um segmento de The ABCs of Death 2, e diversos curtas para o Women in Horror Month alguns anos atrás, movimento que acontecia em fevereiro e terminou em 2021. A dupla ainda apresentou as duas temporadas do game show Hellevator, produzido pela Blumhouse, e escreveu quadrinhos para a Marvel (com destaque especial para a Viúva Negra) e para a DC.

No episódio de hoje do Falando no Diabo, convidamos a pesquisadora, crítica e curadora Beatriz Saldanha para uma conversa sobre os longas-metragens dirigidos pelas “Twisted Twins”, suas principais características, a estranheza e as influências de David Cronenberg.

Convidada:
Beatriz Saldanha

Links:
Revista Les Diaboliques: site | Instagram | Twitter | Facebook
Curta-metragem The Separation
T is for Torture Porn – The ABCs of Death 2

Equipe de gravação:
Silvana Perez
Ivo Costa
Daniel Medeiros

Edição:
Maurício Murphy

Revisão:
Silvana Perez

Arte:
Lucas Crizza

Filmes comentados no episódio:
Dead Hooker in a Trunk (2009)
American Mary (2012)
Noite do Terror (2006)
Noite do Terror 2 (2014)
Vingança (2015)
Enraivecida na Fúria do Sexo (1977)
Rabid (2019)

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

4 thoughts on “Falando no Diabo 74 – O cinema caótico das irmãs Soska

  • 04/09/2022 em 18:29
    Permalink

    O meu preferido delas é “Dead Hooker in a Trunk” (muito divertido). Gosto de “American Mary”, mas o roteiro se perde na metade final ao tentar ser muito mais que um filme B. O filme até tem elementos para ser bem melhor do que é, caso o roteiro seguisse o mesmo caminho da primeira metade.
    Um detalhe interessante: o cinema B do Canadá, que começou com o ótimo “The Mask” (1961), até o final dos anos 80, é conhecido pelo termo Canuxploitation. É no mesmo estilo do australiano Ozploitation, mas é mais bagaceiro e violento (meu favorito).
    Ivan Reitman e Cronenberg são desse período, e depois saíram. Os melhores filmes do Cronenberg são dessa época, e ele até falou sobre isso na entrevista “Take One: Fear on Film” (tem no YouTube) ao lado do Carpenter.
    Por qual motivo disse isso? Filmes como “Cube” (1997) e “Ginger Snaps” (2000) resgataram esse cinema Canuxploitation. E os filmes das irmãs Soska fazem justamente isso. Eles são basicamente filmes B do Canadá com elementos desse período específico do cinema canadense.
    Sou muito fã do cinema Canuxploitation, e isso, inclusive, seria um bom episódio: o cinema B do Canadá dos anos 80, 70 ou 60. Tem muita coisa boa desse período que é desconhecida, ou que normalmente o público acha que é americano.
    Sobre achar o filme “Dead Hooker in a Trunk”, o truque é o seguinte: sites que transmitem online (você pode fazer o download do filme). Deixei de usar torrent em 2014, e em sites online você literalmente acha filmes de qualquer país. Pesquisei agora e achei fácil esse filme.
    É isso. Gosto muito do podcast de vocês. Desculpe pelo texto grande.
    Abraços.

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  • 09/06/2022 em 16:54
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    Uma opinião sobre a cena de abuso do American Mary: a função dessa cena não é fazer a protagonista ingressar na área de modificações corporais, mas sim fazer ela abandonar de vez a profissão de médica-cirurgiã.

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  • 03/06/2022 em 23:25
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    Ótimo como sempre. Vou dar uma sugestão, um Falando no Diabo dissecando a obra do Brian De Palma, os filmes dele do segmento terror. Iria ser muito legal.

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      06/06/2022 em 10:08
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      Já coloquei aqui na lista! Obrigada, Adimilson 🙂

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