Sleepaway Camp (1983)

4.8
(9)
Sleepaway Camp (1983)
Um Surpreendente Slasher de Acampamento
Sleepaway Camp
Original:Sleepaway Camp
Ano:1983•País:EUA
Direção:Robert Hiltzik
Roteiro:Robert Hiltzik
Produção:Jerry Silva, Michele Tatosian
Elenco:Allen Breton, Alyson Mord, Brad Frankel, Bram Hand, Carol Robinson, Christopher Collet, Dan Tursi, Dee Dee Friedman, Desiree Gould, Felissa Rose, Frank Trent Saladino, Fred Greene, James Paradise, John E. Dunn, Jonathan Tiersten, Julie Delisio, Karen Fields, Katherine Kamhi, Lisa Buckler, Loris Sallahian, Michael C. Mahon, Michael Lerman, Mike Kellin, Owen Hughes, Paul DeAngelo, Paul Poland, Rick Edrich, Robert Earl Jones, Susan Glaze, Tom Van Dell, Willy Kuskin

Era uma vez um acampamento… Era uma vez um assassino… Era uma vez um pequeno clássico… É assim que começa Sleepaway Camp, um dos filmes de maníacos em série mais cultuados dos anos 80, uma produção que possui seguidores ferrenhos, mesmo não sendo tão popular quanto Sexta-Feira 13, que veio primeiro e acaba servindo de base de comparação.

E que me desculpem os leitores que são eternos fãs da série Sexta-Feira 13, mas mesmo sendo anterior, eu considero Sleepaway Camp mais divertido que seu irmão mais famoso. E por divertido também quero dizer ousado: em 1983, a ideia de que alguma criança em um acampamento está matando adultos e outras crianças já é polêmico por si só, porém ninguém esperava uma cena de encerramento tão perturbadora.

Sem exagero, foi uma das cenas mais chocantes da história do horror na época (quiçá, de todo o cinema) e ainda tem impacto mais de duas décadas depois do lançamento… Ainda vamos chegar nela.

Tudo inicia com Robert Hiltzik, um jovem estudante de cinema de 25 anos que quer fazer seu filme de assassinos seriais. Em 1983, você já sabe que fazer um slasher não era uma coisa tão rara assim e mesmo com a febre já instaurada, Hiltzik – um cineasta que gosta de películas que fazem pensar – queria fazer algo diferente: “Eu quis uma coisa um pouco mais interessante do que colocar alguém correndo com uma faca apunhalando as pessoas…”, declara o diretor.

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Correu atrás de patrocínio (conseguindo inclusive muitos galões de cerveja e soda para a equipe) e chegou à quantia de 350 mil dólares, uma mixaria. Nas audições para os papéis encontrou uma menina de apenas 13 anos que se tornaria um ícone na época: “Robert me pediu para improvisar, comendo uma barra de chocolate fictícia, e Jerry (N.A.: Jerry Silva, produtor) simulou uma cena onde eu estaria na praia com algum garoto, mas não queria ficar lá. Foi bizarro e divertido”, explica Felissa Rose, a protagonista que jamais conseguiria sucesso semelhante em sua carreira (detalhes sobre o elenco mais abaixo).

O diretor, que também é o roteirista, começou a escrever pelo final e o início, complementando o conteúdo com o tempo. Assim, partiu para cinco semanas de filmagens no próprio acampamento que frequentou na infância e que lhe serviu de inspiração fundamental para a história.

O lançamento ocorreu no dia 18 de novembro de 1983, em circuito limitado na cidade de Nova York. Exibido em apenas 83 cinemas espalhados pela Big Apple, Sleepaway Camp conseguiu um feito incrível para uma produção independente: ser o filme de maior bilheteria na cidade naquele fim de semana, batendo grandes blockbusters como Yentl (estreia na direção da cantora Barbara Streisand), Amityville 3-D e cobrindo totalmente seu custo.

E assim a “lenda” de Sleepaway Camp cresceu, se desenvolveu, virou cult, criou fãs incondicionais (assim como este que vos escreve) e após 30 anos de sua estreia, envelheceu bastante. E este envelhecimento tem um lado ruim e um lado bom. O lado ruim é que os espectadores acostumados a clips da MTV na tela grande vão atacar a película com paus e pedras. Estes alegarão que o ritmo é lento, há falhas de produção (especialmente no que diz respeito ao orçamento), contém aquele figurino ridículo da época entre outras coisas menores. Entretanto o lado bom diz respeito especialmente à nostalgia e à constatação de que produções de baixo orçamento feitos com criatividade, garra e boa vontade são peças cada vez mais raras hoje em dia. Bem, chega de babação de ovo e vamos ao roteiro.

Num passado não muito distante Angela Baker, seu irmão Peter e seu pai estão num plácido lago com um veleiro apenas para alguns momentos de diversão entre família. É uma típica tarde, no entanto algo vai acontecer e mudar a vida da família drasticamente.

Uma lancha está sendo pilotada por um jovem e uma garota ao lado, conduzindo uma outra menina no esqui, após alguma insistência com o rapaz a garota pega os comandos, porém estão ambos distraídos com a conversa (e a possibilidade do rapaz dar uma esticadela depois com a garota aumenta esta distração). Sem perceber que estão se dirigindo para cima da família a colisão é inevitável e causa a morte instantânea do pai, restando apenas o colete de Peter ensanguentado, enquanto a garota medrosa do esqui se desespera aos gritos na água.

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Oito anos se passam e hoje Ângela Baker (Felissa Rose) mora com sua tia Martha (Desiree Gould) – que é meio maluca – e seu primo protetor Ricky (Jonathan Tiersten). As férias chegam e ela os despacha para o acampamento Arawak, onde além de diversão, se espera que a menina alivie um pouco o trauma extremo que sofreu, pois ainda hoje passa quase todo o tempo calada e contida.

Chegando ao acampamento, conhecemos Paul (Christopher Collet), colega de Ricky e que futuramente será o interesse romântico de Ângela; também estão no local Judy (Karen Fields), uma verdadeira vadia que será uma pedra no sapato da menina; e Meg (Katherine Kamhi), amiga de Judy e com caráter igualmente ruim.

O jeito calado (e sinistro) de Ângela começa a despertar problemas para ela no lugar, e o instrutor Ronnie (Paul DeAngelo) fica preocupado com o fato da garota não comer por três dias. Pensando em ajudar, ele leva a menina para uma visita à cozinha e a deixa aos cuidados de Artie (Owen Hughes). O problema é que Artie é um pedófilo, ele leva a garota para a dispensa pensando em fazer bobagem, contudo Ricky chega na hora e evita o pior.

Claro que com isso ele está marcado para a morte, e o evento acontece em uma cena antológica: Eddie está cozinhando milho numa panela gigantesca (e totalmente desajeitada), tão grande que ele precisa subir em uma cadeira para verificar o estado da comida. Alguém entra no recinto e “mãos misteriosas” puxam a cadeira sob pés do homem que derruba o panelão cheio de água fervente sobre o corpo todo.

Agora vamos fazer uma breve pausa, porque estas “mãos misteriosas” merecem um parágrafo à parte. O espectador mais atento pode estranhar o fato de que as miúdas mãos do assassino não condizem com as de Felissa Rose, a bem da verdade estas mãos mais grossas e cheias de veias não são as da atriz. Originalmente o diretor Robert Hiltzik queria que fossem as dela, porém sua mãe não queria este tipo de exposição para uma menina de 13 anos e para isso foi explicito no contrato de Felissa que estas “mãos” deveriam ser de uma outra pessoa. O que vemos na tela, portanto, são as mãos de Jonathan Tiersten. De maneira que isto acidentalmente contribuiu para confundir o público sobre a verdadeira identidade do maníaco.

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Voltando para a história, Ben (Robert Earl Jones) encontra Artie gritando de dor cheio de queimaduras. A ambulância é acionada (e o paramédico é “interpretado” por um paramédico real) e leva o homem embora e não se fala mais nele, ou seja, não sabemos se ele morreu mesmo. Mel (Mike Kellin), o dono do acampamento, acredita se tratar de um acidente e preocupa-se principalmente se o acontecido chegar ao conhecimento das crianças e especialmente dos pais delas, assim Mel dá uma bonificação no salário dos empregados que presenciaram o “acidente” e nomeia Ben como o novo chefe de cozinha.

Tudo volta aparente normalidade, contudo, sem querer, Ângela atrai mais confusão e todos os que se metem no caminho dela são mortos, sempre com a aparição das “mãos misteriosas”. A única coisa que sabemos é que se trata de alguém conhecido do acampamento, pois todas as vitimas dizem coisas como “Ei, você, o que está fazendo aqui?”. Mel passa a desconfiar de Ricky e os corpos vão se empilhando até que os sobreviventes e o policial Frank (Allen Breton) encontrem a terrível verdade sobre os assassinatos.

ATENÇÃO: A revelação final é descrita com detalhes no parágrafo abaixo. Se você não assistiu a Sleepaway Camp ou suas continuações, peço encarecidamente, NÃO LEIA! Você foi avisado!

Já li alguns críticos dizerem que seria melhor se o final não fosse tão brusco e aberto. Não concordo, porque é isto que o torna absolutamente arrebatador. Pegando o público de surpresa, a cena mostra Ângela nua com uma faca não mão e o corpo do menino Paul ao lado, a bocarra aberta fazendo grunhidos assustadores. E o mais importante, ela tem um pênis, ou seja, Ângela na verdade é Peter (a última linha de diálogo não poderia ser mais esclarecedora: “Oh my God, she is a boy”). Claro que a mãe de Felissa Rose, nem o diretor Hiltzik filmariam a menina pelada vestindo um pênis de borracha, então para a gravação desta cena, um estudante de um colégio local teve de se depilar inteiro e vestir uma máscara do rosto de Ângela. Christopher Collet tinha uma versão desta máscara em látex, só que alguém da equipe roubou dele.

Apesar de ser eternamente lembrada por sua revelação final, a criação de Robert Hiltzik como um todo não poderia ser mais bacana, porque ao contrário do que possa parecer a primeira vista, existe uma história interessante à ser contada e ela é mostrada com personagens bem desenvolvidos, estereótipos sem parecer vulgar e violência, bastante violência. As mortes oscilam entre a criatividade e o convencional: além do panelão de água quente, temos um afogamento, uma morte por picadas de abelhas, uma flechada no pescoço, apunhaladas, entre outras. Para tristeza dos fãs, Hiltzik não filmou mais nada após este filme de 1983, o que levou muitos a pensar que estava morto (!!). Na verdade ele e sua esposa Missy (co-produtora de Sleepaway Camp) passaram a se dedicar exclusivamente à família.

O roteiro trata de assuntos polêmicos que podem incomodar alguns, entre pedofilia e assassinos infantis, mesmo assim Hiltzik afirmou em entrevista que não houve cortes ou cenas extras que valham uma “director’s cut”, tudo o que foi filmado está na versão final. Porém a versão em DVD distribuída pela Anchor Bay nos Estados Unidos tem alguns minutos a menos que a versão original, mas nenhum corte significativo.

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O elenco ajuda bastante no resultado final: o fato da maior parte ser composta por crianças não influencia no seu talento. Felissa Rose é evidentemente o destaque, mas não se pode deixar de citar Jonathan Tiersten e em especial Karen Fields, que faz uma personagem que adoramos odiar.

A produção é paupérrima e por isso algumas coisas ficam bastante esquisitas para quem não está acostumado com isso, como o bigode pintado no policial Frank e aquele panelão cheio de água “fervendo” no começo que é nitidamente cheio de gelo seco.

Por causa disto também, muita coisa acontece off-screen e algumas cenas a noite ficam muito escuras, mas nada que seja realmente comprometedor. Apenas o que causa estranheza é que esta pequena gema não tenha sido lançada no Brasil, ao contrário de suas continuações que saíram em vídeo e são disputadas a tapa entre os colecionadores.

E para encerrar, é com grande satisfação que Robert Hiltzik está de volta a cadeira de diretor, re-comandando a saga de Angela Baker com Felissa Rose (ignorando as duas continuações de 1988 e a enrolada produção de 1992), em mais dois filmes – Return to Sleepaway Camp e Sleepaway Camp Reunion.. Aguardamos que estas películas tragam de volta a Angela que nos tirou o sono de muitos no começo dos anos 80.

Onde está o elenco

Os fãs antigos de Sleepaway Camp sabem (e os novos estão para saber) que infelizmente quase nenhum dos atores que participaram desta pérola conseguiram uma carreira que possa ser considerada um sucesso no cinema. Entre alegrias e fracassos aqui estão alguns dos responsáveis que ajudaram a alavancar o filme para o status que tem hoje:

Felissa Rose (Angela Baker) – A única que efetivamente possui uma carreira na sétima arte. Após o sucesso com Sleepaway Camp, Felissa entrou na Faculdade de Artes de Nova York (motivo pelo qual recusou o papel de Ângela nas duas continuações da franquia) e praticamente sumiu até 1993 com uma ponta no filme A Noite que Nunca Encontramos (comédia romântica estrelada por Matthew Broderick e Naomi Campbell), voltou ao gênero apenas em 2000 em uma participação no (horrível) Horror de Dante Tomaselli. De lá pra cá vem participando de vários trecos de B pra baixo, entre eles o trash Nikos, the Impaler (2002), a produção “all-star” da Troma Zombiegeddon (2003) e um segmento do filme de contos Dead Things (2005).

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Jonathan Tiersten (Ricky Baker) – O primo da atormentada Angela tinha 17 anos na época das filmagens e não participou de nenhum longa após Sleepaway Camp. Entrou no mundo fonográfico e se tornou guitarrista e vocalista de várias bandas underground no estado do Colorado, lançou um disco entitulado “Heaven” em 1997 e estabilizou em uma banda chamada Ten Tiers. Foi convocado pelo diretor Robert Hiltzik e participará de Return To Sleepaway Camp, além de reuniões do elenco em conferências de horror, entretanto sua prioridade agora é a música.

Karen Fields (Judy) – Muito se comentou sobre o paradeiro da atriz que interpretou um autêntica ‘Bitch’. O fato é que apesar de sua personagem ser odiável, Karen Fields sempre foi considerada um doce nos bastidores. Único trabalho no cinema, Karen entrou na Universidade de Syracuse e passou a trabalhar com a voz, em 1990 dublou alguns personagens secundários na primeira temporada de Os Simpsons. Casou e teve duas filhas, uma delas é faixa-preta em segundo grau e foi campeã nacional de Tae kwon do. Hoje Karen treina para corridas de longa distância e já participou da maratona de nova York.

Christopher Collet (Paul) – Collet estava em seu primeiro trabalho em cinema com apenas 15 anos de idade e depois de Sleepaway Camp passou a trabalhar em várias frentes no cinema, todas em papéis menores. Entre os destaques estão Jogos Fatais/The Manhatan Project (1986), Rollerboys – A Nova Geração de Guerreiros (1990) e Fenda no Tempo (1995). Também participou de seriados de TV como MacGyver, mas depois resolveu dedicar-se mais ao teatro.

Mike Kellin (Mel) – O dono do acampamento Arawak teve uma carreira muito movimentada, participou de quase 100 produções entre eles O Expresso da Meia-Noite (1978), Foi Deus Quem Mandou (1977) e O Homem que Odiava as Mulheres (1968). Para a tristeza do público, Sleepaway Camp foi seu último trabalho. Mike faleceu em 26 de Agosto de 1983 vitima de câncer.

Robert Earl Jones (Ben) – Nascido em algum lugar no tempo entre 1900 e 1911 (de acordo com o IMDB foi 1904, embora o mais provável seja 1910), o simpático funcionário Ben já tinha mais de 70 anos no lançamento de Sleepaway Camp e ainda sim continuou no ramo por muito tempo. Pai da eterna voz de Darth Vader (James Earl Jones), foi boxeador e nos anos 50 esteve na famigerada lista negra da Academia de Cinema. Um de seus últimos trabalhos foi Maniac Cop 2 (1990) e após 1992 largou o cinema, foi maratonista algumas vezes (inclusive em 1996 com 86 anos!) e faleceu de causas naturais em 7 de setembro de 2006, mostrando uma vitalidade invejável.

Allen Breton (Frank “The Cop”) – Ele será pra sempre lembrado como o personagem com o bigode mais falso da história do cinema, “pelo menos entro para a história de alguma forma”, disse o bem humorado Allen Bretton em entrevista. O negócio do bigode foi o seguinte, Allen recebeu um chamado para um outro trabalho após a gravação de sua parte em Sleepaway Camp e raspou o bigodão… Só que depois foi chamado novamente para as gravações do ato final do filme e colocaram esse bigodão ridículo de plástico! hahahaha… Coisas do baixo orçamento… Voltando ao assunto, Allen deixou o ramo do cinema e faz comerciais para a TV, também é compositor e cantor de Country Music e flertou como escritor de livros.

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Curiosidades

– Algumas das pessoas que aparecem correndo dos ônibus para o acampamento no começo do filme são parentes da equipe e do elenco;

– A fita chegou a ter Storyboards para a produção, entretanto já depois do primeiro dia de filmagens o filme estava fora da programação, então dali pra frente não foram mais utilizadas;

– Durante as filmagens da cena em que a canoa vira no lago, o ator John Dunn cortou sua mão em uma pedra afiada no fundo do lago. Ele foi levado ao hospital para cuidados médicos;

– A polícia de Hudson Falls deixou que o ator Allen Breton utilizasse um de seus uniformes. O curioso é que quando Allen pegou a arma para olhar, ele percebeu que a mesma era real e estava carregada com munição de verdade!

– O diretor Robert Hiltzik originalmente queria uma loira para o papel de Judy.

Agradecimentos e mais informações: Para fechar, queria agradecer explicitamente ao site oficial Sleepaway Camp Movies na figura do webmaster Jeff Hayes, cujo vasto conteúdo informativo foi de grande auxílio para a confecção desta análise.

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Gabriel Paixão

Colaborador e fã de bagaceiras de gosto duvidoso. Um Floydiano de carteirinha que tem em casa estantes repletas de vinis riscados e VHS's embolorados. Co-autor do livro Medo de Palhaço, produz as Horreviews e Fevericídios no Canal do Inferno!

11 thoughts on “Sleepaway Camp (1983)

  • 09/07/2023 em 17:56
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    os figurinos não são ridículos não, são as roupas da época. vários filmes de terror dessa época tb usam essas roupas

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  • 25/11/2018 em 04:44
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    O filme, de fato, é uma masterpiece, por fatores já mencionados, que eu não irei repetir para não me extender ou tornar tudo ainda mais redundante. Defino a revelação do assassino previsível, ainda com o uso das mãos de Jonathan Tiersten, na tentativa de enganar os mais leigos em cinema em contrapartida o final é horripilante, creio que há pessoas traumatizadas com o twist ending até os dias atuais.
    Algumas considerações, com relação à sua crítica: “Estes alegarão que o ritmo é lento, há falhas de produção (especialmente no que diz respeito ao orçamento), contém aquele figurino ridículo da época entre outras coisas menores.”
    Baixo orçamento é típico em todos os filmes slasher, isso é fato. Nenhum cinéfilo ou até mesmo fã do gênero irá criticar o filme negativamente por qualquer motivo citado acima, visto que trata-se de um cult. Com relação ao figurino é um clássico, diga-se de passagem o personagem de J. Depp em A Nightmare On Elm Street.
    Outro ponto: “…um colégio local teve de se depilar inteiro e vestir uma máscara do rosto de Ângela.” Onde diabos exatamente essa pessoa depilou? Porque se tinha alguma coisa naquele pênis, era pelo. E apenas para nível de conhecimento, não foi utilizada uma máscara, mas sim um efeito visual onde a cabeça de Felissa Rose foi sobreposta no corpo de um jovem garoto – peludo. Não é preciso ser um especialista para notar que a sobreposição é má executada, de forma que a cabeça está descentrada, dando uma forma antinatural, isso claro, devido a falta de recurso da época das filmagens e edição.

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  • 03/08/2017 em 12:24
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    Sobre a o sexo “da assassina”, o filme dá pistas desde a sequência de abertura do filme. Fica claro que a criança sobrevivente é um menino, o cabelo é curto. Mas só me lembrei desse detalhe no final do filme, logo, também me surpreendi. A maquiagem é ótima, os cadáveres são muito realistas. Agora os atores, meu Deus. Como já disseram, a atriz que faz a vilãzinha é caricata demais.

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  • 10/06/2016 em 08:39
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    Ótimo filme, e mais uma grande oportunidade desperdiçada pela falta de patrocínio e apoio. Primeiramente eu recomendo muito o filme para quem curte SLASHER (como tenho dito é meu caso), mas recomendo também que regridam o cérebro para os anos 80, pensem nos anos 80 e sobretudo lembrem que é um filme independente. Eu achei um puta personagem/assassino, com uma motivação muito louca e totalmente original (a motivação do assassino sim é muito atual), mas achei que o transtorno do personagem foi muito pouco explorado, se resumindo a uma ou duas cenas fracas e sem expressão. Gostei muito do filme ser sobre crianças e adolescentes e feito por crianças e adolescentes (coisa muito rara, já que os filmes sempre foram feitos por atores de 30 anos representando jovens de 16/18 anos, mas esse diferencial também atrapalha tendo em vista que as atuações dessas crianças e adolescentes são péssimas chegam doer os olhos e ouvidos. Achei um filme muito bom, ótimo para os padrões da época, via ficar marcado e irá para minha coleção (não somente pela cena final), mas por tratar um acampamento para crianças e adolescentes do jeito que tem que ser feito, com morte de crianças e adolescentes, e não somente os monitores sendo assassinados. Ainda sexta feira 13 continua sendo meu slasher preferido, mas se existisse a possibilidade do jason pegar algumas caracteristicas desse filme seria imbativel. Recomendo e muito!

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  • 14/01/2016 em 00:21
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    Sobre a identidade da assassina, por mais mistério que tentem fazer, desde o 1º ataque dela já dá pra entender evidentemente quem é.
    Na verdade, o ponto principal desse filme não é ´´Quem é o bandido?“, mas sim a última cena. Tirando ela, o filme passa como pouco mais do que mais um slasher dos anos 80, embora tenha algumas cenas mais violentas do que o comum (nem as criancinhas pequenininhas escapam quando a assassina vai dar o troco a elas!).

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  • 24/09/2015 em 00:42
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    e um dos meus favoritos ..embora que o final me fez rir um pouco e todomundo que assistiu comigo ficou tipo ‘omg e um menino’

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  • 23/01/2015 em 18:14
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    Me lembro de ver esse filme a uns 7 anos atrás, enfim, amor a primeira vista! haha

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  • 07/04/2014 em 16:18
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    Já eu achei esse filme chato demais. As mortes são ok, mas os atores são péssimos! São tão ruins que chegam a incomodar. Aquela vilãzinha é de rachar de rir, atua como se estivesse num quadro do Zorra Total. A história é rasa e não há nenhum personagem bem desenvolvido. Isso nem seria problema se o filme tivesse algum ritmo decente ou fosse minimamente divertido. Só a cena final é bacana, mas não salva o resto. Sexta-feira 13 perto deste filme aqui é obra de arte!

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  • 02/04/2014 em 21:58
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    Adorei o filme, uma perola que nunca tinha visto. O final e um dos melhores. Recomendo pra quem e fa de slasher e filmes anos 80.

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  • 30/04/2013 em 09:39
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    ESTILO SEXTA FEIRA 13,EU GOSTO.

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