![]() The Blackwell Ghost 3
Original:The Blackwell Ghost 3
Ano:2019•País:EUA Direção: Turner Clay Roteiro: Turner Clay Produção: Turner Clay Elenco: Turner Clay, Terri |
Parece que a maldição de Ruth Blackwell não tem fim. Depois da realização do primeiro falso documentário e a ampliação de seu contexto no segundo filme, Turner Clay não consegue se desvencilhar dela. Não fez mais nenhum filme de zumbis, mas partiu para mais um episódio assustador, desta vez envolvendo ele mesmo. Se a casa fora realmente vendida por Greg e ele já havia anunciado o fim dos mistérios, o que poderia ser feito seria partir para uma nova história, um novo documentário, quase como uma produção independente, deixando a assassina em segundo plano ainda que ela seja o pontapé de sua trajetória. Logo na introdução, ele conta uma situação particular envolvendo um sonho recorrente e recente em que ele conhece uma mulher aleatória chamada Sarah. Ao ver a mesma garota em cartaz de pessoas desaparecidas da década de 70 na internet – sabe-se lá como ele foi tropeçar nesse cartaz -, ele resolve telefonar para a Linha Direta de Pessoas Desaparecidas para saber se ela fora encontrada.

Além de Turner, o falso documentário apresenta os relatos do filho do assassino James Lightfoot, contando sobre sua infância perturbadora que envolveu encontrar corpos pela casa e as estranhas batidas que ouvia na residência. Situada numa zona rural na Flórida, Turner vai ao local com sua câmera e encontra uma casa colorida, com aspectos de um ambiente da década de 70, bem conservado e limpo, mas sem informação sobre ocupação e caseiros. A partir daí, intrigado por uma porta que se fechou abruptamente, ele decide passar três noites na morada e registrar qualquer situação inexplicável, principalmente o contato com Sarah Baker, a única que teria sido assassinada no local.

Atividade Paranormal ainda tentava surpreender com mordidas, pegadas, pessoas sendo arrastadas, entre outras coisas, enquanto a franquia The Blackwell Ghost insiste na mesma sequência de sustos. São tantas as vezes em que o protagonista atende o telefone sem que tenha qualquer resposta – os operadores de telemarketing por aqui tendem a ser mais eficientes – que chega a dar raiva que ele simplesmente não tente um: “Sarah, é você? James? Scooby Doo?“. Se tem um diferencial neste terceiro volume, além do novo mistério apresentado, está no final que já anuncia um quarto filme. E o que mais incomoda é que você acaba querendo realmente vê-lo, mesmo que não espere nada de novo na aventura fantasmagórica de Turner Clay.























