Hypnotic
Original:Hypnotic
Ano:2021•País:EUA Direção:Matt Angel, Suzanne Coote Roteiro:Richard D'Ovidio Produção:Jonathan DuBois, Michael J. Luisi Elenco:Kate Siegel, Jason O'Mara, Dulé Hill, Lucie Guest, Jaime M. Callica, Tanja Dixon-Warren, Luc Roderique, Devyn Dalton, Stephanie Cudmore, Jessie Fraser, Darien Martin, Madeleine Kelders. |
Traumas psicológicos são respostas emocionais para eventos que deixam feridas na memória, que podem acarretar em consequências severas como o estresse pós-traumático e a depressão profunda. Uma boa forma de ressignificar um acontecimento traumático é buscar orientação terapêutica, com um profissional qualificado que, dentro da sua linha de abordagem e ao construir uma relação de extrema confiança, será capaz de ajudar a desatar os nós do seu passado. Depois de assistir Hypnotic, novo suspense da Netflix lançado no finalzinho de 2021, vai ter muita gente precisando de terapia para superar uma hora e meia de roteiro sofrível, trama previsível, clichês e mais clichês.
Na trama, Kate Siegel – que está mais do que familiarizada em interpretar protagonistas aterrorizadas por qualquer coisa que se move – interpreta Jennifer, uma jovem que busca na hipnoterapia uma maneira de superar experiências angustiantes que a impedem de seguir a vida normalmente. No entanto, as coisas não saem como planejado e ela se vê presa em uma espiral de ilusão e realidade.
O filme é extremamente exagerado e algumas interpretações escorregam no caricato ao apresentar uma técnica de hipnose fantasiosa que mais parece algum superpoder tirado das páginas dos HQs dos X-Men. Já no primeiro ato, o longa entrega de bandeja os conceitos batidos de “mocinha” e “vilão”. Quando o mistério é revelado pouco antes da metade e o policial despreparado de bom coração entra na jogada, o filme se torna apenas mais uma diversão nada memorável.
Para ambientar a produção, há um bonito trabalho de fotografia e uma trilha sonora fantasmagórica que pode até não ser das mais criativas, mas que segura o ritmo. A direção acerta em apostar na iluminação e na trilha para provocar a tensão, e os atores principais até que se esforçam, contudo, com um título que poderia ter sido traduzido ao português, Hypnotic não convence. Os mistérios são rasos e não geram expectativas, as motivações do antagonista beiram o ridículo e a construção da atmosfera se perde numa execução que não leva a lugar algum.
Os diretores Matt Angel e Suzanne Coote tinham em mãos uma ideia original e uma boa história que, no fim, se mostrou uma bela oportunidade perdida de ser um filmaço. O par de cabeças pensantes mostrou-se incapaz de tirar esta produção de um lugar tediosamente comum. Fica a torcida para que Kate Siegel faça mais trabalhos como Hush – A Morte Ouve, A Maldição da Residência Hill e Missa da Meia-Noite e menos obras como Hypnotic.
Realmente, poderia ter sido melhor,uma pena😕
Esse filme da até vergonha de tão ruim e um desserviço a toda categoria de terapeutas que habitam a face da terra.
Esse filme é muito ruim mesmo pqp
Vi no mk ultra o pessoal falando maior bem e fui assistir q decepção. Tivesse lido aqui antes kkkk