4.7
(7)

Hypnotic
Original:Hypnotic
Ano:2021•País:EUA
Direção:Matt Angel, Suzanne Coote
Roteiro:Richard D'Ovidio
Produção:Jonathan DuBois, Michael J. Luisi
Elenco:Kate Siegel, Jason O'Mara, Dulé Hill, Lucie Guest, Jaime M. Callica, Tanja Dixon-Warren, Luc Roderique, Devyn Dalton, Stephanie Cudmore, Jessie Fraser, Darien Martin, Madeleine Kelders.

Traumas psicológicos são respostas emocionais para eventos que deixam feridas na memória, que podem acarretar em consequências severas como o estresse pós-traumático e a depressão profunda. Uma boa forma de ressignificar um acontecimento traumático é buscar orientação terapêutica, com um profissional qualificado que, dentro da sua linha de abordagem e ao construir uma relação de extrema confiança, será capaz de ajudar a desatar os nós do seu passado. Depois de assistir Hypnotic, novo suspense da Netflix lançado no finalzinho de 2021, vai ter muita gente precisando de terapia para superar uma hora e meia de roteiro sofrível, trama previsível, clichês e mais clichês.

Na trama, Kate Siegel – que está mais do que familiarizada em interpretar protagonistas aterrorizadas por qualquer coisa que se move – interpreta Jennifer, uma jovem que busca na hipnoterapia uma maneira de superar experiências angustiantes que a impedem de seguir a vida normalmente. No entanto, as coisas não saem como planejado e ela se vê presa em uma espiral de ilusão e realidade.

O filme é extremamente exagerado e algumas interpretações escorregam no caricato ao apresentar uma técnica de hipnose fantasiosa que mais parece algum superpoder tirado das páginas dos HQs dos X-Men. Já no primeiro ato, o longa entrega de bandeja os conceitos batidos de “mocinha” e “vilão”. Quando o mistério é revelado pouco antes da metade e o policial despreparado de bom coração entra na jogada, o filme se torna apenas mais uma diversão nada memorável.

Para ambientar a produção, há um bonito trabalho de fotografia e uma trilha sonora fantasmagórica que pode até não ser das mais criativas, mas que segura o ritmo. A direção acerta em apostar na iluminação e na trilha para provocar a tensão, e os atores principais até que se esforçam, contudo, com um título que poderia ter sido traduzido ao português, Hypnotic não convence. Os mistérios são rasos e não geram expectativas, as motivações do antagonista beiram o ridículo e a construção da atmosfera se perde numa execução que não leva a lugar algum.

Os diretores Matt Angel e Suzanne Coote tinham em mãos uma ideia original e uma boa história que, no fim, se mostrou uma bela oportunidade perdida de ser um filmaço. O par de cabeças pensantes mostrou-se incapaz de tirar esta produção de um lugar tediosamente comum. Fica a torcida para que Kate Siegel faça mais trabalhos como Hush – A Morte Ouve, A Maldição da Residência Hill e Missa da Meia-Noite e menos obras como Hypnotic.

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 4.7 / 5. Número de votos: 7

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

3 Comentários

  1. Realmente, poderia ter sido melhor,uma pena😕

  2. Esse filme da até vergonha de tão ruim e um desserviço a toda categoria de terapeutas que habitam a face da terra.

  3. Esse filme é muito ruim mesmo pqp
    Vi no mk ultra o pessoal falando maior bem e fui assistir q decepção. Tivesse lido aqui antes kkkk

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *