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(7)

Grotesque
Original:Grotesque
Ano:2022•País:Canadá
Direção:Brandon Rhiness
Roteiro:Brandon Rhiness
Produção:Bradley B. Arney, Sam Au , Elizabeth Chamberlain, Brannan Durham, Greg Gerla, Gregory McCosham, Brian O'Connor, Brandon Rhiness, Shane Ryan-Reid, Julie Whelan
Elenco:Jaime Hill, Elizabeth Chamberlain, Darrell Portz, Darrell Portz, Hudsynn Grace Kennedy, Julia Van Dam

Mildred é uma jovem com um nariz muito avantajado que sofre diferentes humilhações dos colegas de trabalho. Uma cirurgia plástica realizada no porão de uma boate de strip tease poderia ajudá-la a recuperar a autoestima, se o resultado não fosse um rosto deformado em que o nariz acabou totalmente removido. Resta a Mildred se tornar uma assassina em série e se vingar de todos que um dia lhe menosprezaram.

Acredito que o mais importante desta crítica é alertar o leitor para que este não confunda Grotesque (2022) com outros dois filmes mais antigos que possuem praticamente o mesmo título, a produção japonesa Grotesque (Gurotesuku), de 2009, e Grotesk (Grotesque), terror de 1988 com a Linda Blair. Ainda que estes dois longas-metragens não sejam respeitáveis clássicos, não merecem sequer a comparação com esta produção de 2022.

Dirigido e escrito pelo pseudo-cineasta canadense Brandon Rhiness (de I’m Haunted, 2022) e estrelado pela atriz Elizabeth Chamberlain, Grotesque é uma tentativa frustrada de combinar horror e comédia que falha em ambos os gêneros, pois não faz rir e igualmente não assusta (apesar de uma dezena ou mais de mortes).

O mais negativo não são exatamente os recursos técnicos ou visuais que beiram o amadorismo, situação aceitável considerando o orçamento limitadíssimo, mas sim a visível falta de criatividade e atenção com que tudo é feito, revelando uma espécie de má vontade de seus realizadores.

Há pouco sangue, apesar de algumas decapitações, desmembramentos e tripas arrancadas. E a fotografia é um tanto clara, o que torna os efeitos práticos extremamente artificiais.

Outro ponto que requer crítica, se levarmos Grotesque a sério, é a mensagem do enredo, até comum no cinema de horror, que sair matando os amigos escrotos que praticaram bullying é algo digno e divertido. Não que os filmes tenham qualquer obrigação de pautar a vida real, porém é uma tendência que merece reflexão, dadas as tragédias recentes em escolas não só dos EUA, como também do Brasil.

Feliz ou infelizmente, para os curiosos que cogitam “apreciarGrotesque, o filme não está disponível oficialmente no Brasil, pelo menos no momento em que esta crítica curta é escrita.

Enfim, Grotesque é uma obra enfadonha, apesar da curta duração (1 hora e 18 minutos). E lamentavelmente não traz aquele encantamento quase juvenil de produções divertidas que compensam o baixo orçamento com criatividade ou um bom roteiro.

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2 Comentários

  1. “Há pouco sangue, apesar de algumas decapitações, desmembramentos e tripas arrancadas…”
    Trecho do comentário de João Pires Neto que mostra a mente deturpada e doentia do mesmo

    “Agora vou ser obrigado a assistir Gurotesuku pela 56457894654121213215498798476546546 vez para compensar a falta de violência extrema e gratuita de Grotesque”
    João Pires Neto babando pelo canto da boca, com a lingua enrolada enquanto esperava pelo início do filme Gurotesuku

    “Alô… é do hospital?? Preciso que mandem uma ambulância para minha casa. Meu filho está tendo outro ataque psicomático. Por favor, venham depressa!!”
    Mãe do João Pires Neto ao ver seu filho tendo mais uma crise assistindo as porcarias trashentas que ele diz ser de arte

  2. Só pela foto da menina nariguda já vale uma conferida nesse “filme”

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