Ripper 2: Ressuscitando o Medo
Original:Ripper 2: Letter from Within
Ano:2004•País:UK Direção:Jonas Quastel, Lloyd A. Simandl Roteiro:Jonas Quastel, John Sheppard, Pat Bermel, Evan Tylor, John A. Curtis Produção:Douglas W. Miller, Lloyd A. Simandl Elenco:Erin Karpluk, Nicholas Irons, Mhairi Morrison, Jane Peachey, Daniel Coonan, Colin Lawrence, Myfanwy Waring, Andrea Miltner |
Depois do abominável Sasquatch – O Abominável, Jonas Quastel comprovou a sua incompetência na continuação de Ripper – Mensageiro do Inferno, mais um filho bastardo da franquia Pânico. Distribuído dois anos depois, em 2004, Ripper 2: Ressuscitando o Medo nem teve lançamento oficial nos Estados Unidos para você sentir o nível da ruindade, além de poucas resenhas na internet entre os desbravadores de películas que nem mereciam a luz do dia.
Molly Keller (agora interpretado pela bela Erin Karpluk, de Rise of the Damned, 2011) sofre de dupla personalidade e está num hospital para doentes mentais em busca de um tratamento eficaz para seu problema: ela ainda acredita ser a reencarnação do famoso assassino Jack, O Estripador. O diretor do hospital propõe à garota uma viagem a uma clínica localizada na Europa, onde está sendo testado um novo tratamento, uma cirurgia no cérebro com a implantação de um mecanismo que possibilite as leituras e condução das ondas cerebrais. Assim, o médico pode desenvolver uma realidade virtual para que o paciente consiga vivenciar e distinguir uma personalidade da outra. Lembra daquelas antigas produções sobre cientistas loucos?
Quando chega à instituição, ela é submetida ao tratamento experimental, o que faz com que ela, a princípio, confunda as realidades, assumindo mais uma vez o papel do famoso assassino e fazendo com que o ambiente de 1888 se misture com o de 2003. Contudo, logo Molly começa a se enxergar como vítima e a controlar seus impulsos, exatamente como imaginavam os idealizadores do teste.
No local, ela conhece vários outros pacientes com problemas similares: uma jovem piromaníaca, uma masoquista, uma descontrolada, um pervertido, um agressivo, enfim, um grupo de cadáveres em potencial, enquanto um assassino vestindo um longo manto rasgado irá começar a diminuir o elenco através de crimes sonolentos e mal elaborados. Será que Molly Keller é novamente a assassina? Será um dos pacientes? Será o médico? Para variar, a revelação da identidade do assassino – que ocorrerá no meio do filme – é a mais absurda possível. E o roteiro ainda prepara uma desagradável surpresa na última cena para fechar com chave de papelão os poucos vestígios de sanidade de um filme torturante.
O modus operandi do serial killer é tão demorado e sem graça que fica impossível não pressionar o fast foward no controle remoto. As duas primeiras mortes são tão lentas que chegam a irritar: na primeira, a vítima corre para todos os lados, fecha portas, sobe escadas, joga coisas…até cair (sozinha) por uma janela, numa cena extremamente mal feita. Já a segunda ocorre numa boate, onde a vítima dança, apalpa algumas mulheres, leva alguns fora, visita todo o ambiente, até que surge o lerdo assassino para perseguí-lo por mais uns 7 minutos até encerrar sua participação equivocada. O assassino é tão devagar que o próprio diretor faz uso exagerado de um recurso de aceleração da imagem para apressá-lo e, mesmo assim, não consegue evitar o cansaço do espectador.
Depois que você percebe um pouco do que a trama quer mostrar, o filme se transforma numa espécie de A Hora do Pesadelo, mas sem a presença de Freddy Krueger (apesar do assassino insistir em arrastar sua espada (?) pelas paredes) e suas técnicas inovadoras de assassinato. Nesse ponto, a realidade se mistura com a ficção e o filme se torna cada vez mais confuso, numa relação direta com Pânico 3, fazendo com que até mesmo os próprios personagens não saibam o que está acontecendo.
Além de A Hora do Pesadelo, Ripper 2 ainda “homenageia” Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, quando a jovem, sozinha, começa a gritar e gesticular, girando seu corpo: “O que você está esperando, hein? O que você quer?” E também nos remete ao sucesso Identidade, de James Mangold, com a ideia de confrontar personalidades – sendo que o próprio longa não possui uma.
Esse filme é péssimo, eu ia apenas colocar o seguinte: o filme é tão péssimo que nem tenho palavras para descreve-lo, porém, estaria mentindo se escrevesse apenas isso. O segundo filme consegue ser pior que o primeiro em todos os aspectos, seja em roteiro, elenco, mortes, desenvolvimento, em tudo. Em uma parte do filme, questão de 5 minutos no intermédio do longa, acreditei que mudaria de direção e as “coisas iriam ficar ótimas”, mas não foi isso que aconteceu. O filme é ruim até mesmo para jogar no lixo. Tive tanto trabalho para assistir esse e o primeiro (Ripper – Mensageiro do Inferno) para nada, essa é uma mini-franquia (ainda bem que é uma MINI) que eu gostaria de esquece-la e nunca mais assistir novamente.
Quando soube da existência dessa tranqueira eu fui dar uma conferida para tirar minhas próprias conclusões.Não aguentei nem 10 minutos de filme, consegue ser pior que o primeiro, algo realmente inacreditável!
è vero! esse é bem pior e a garota do primeiro filme , nem retornou pra esse segundo , como se fosse a mesma personagem interpretada por outra atriz..não somos idiotas . slasher ruim ..
” Como se fosse a personagem interpretado por outra atriz”. E assim que funciona mesmo. Espero ter ajudado kkkk.