4.2
(5)

Popcorn - O Pesadelo está de Volta
Original:Popcorn
Ano:1991•País:EUA
Direção:Mark Herrier, Alan Ormsby
Roteiro:Mitchell Smith, Alan Ormsby
Produção:Ashok Amritraj, Bob Clark, Gary Goch, Torben Johnke
Elenco:Jill Schoelen, Tom Villard, Dee Wallace-Stone, Derek Rydall, Malcolm Danare, Elliott Hurst, Ivette Soler, Freddie Simpson, Kelly Jo Minter, Karen Witter, Ray Walston, Tony Roberts, Scott Thompson, Will Knickerbocker, Ethan Ormsby, Ben Stotes, Ken Ryan, Matt Falls, Cindy Tavares-Finson, Giana Hanly, Barry Jenner, Suzanne Hunt, Robert Dickman, Thom Adcox-Hernandez, Bruce Glover, Munair Zaza, Bobby Ghisays, Lori Creevay

Imagine um filme de terror adolescente realizado nos anos 90 e que praticamente revitalizou um gênero que estava meio em baixa, após inúmeros “A Hora do Pesadelo“, “Sexta-feira 13” e suas dezenas de cópias de baixa qualidade. Este filme conta a história de jovens fãs de filmes de horror que são mortos por um assassino. O vilão usa máscara para esconder sua identidade e aproveita uma noite em que o grupo se reúne – para ver alguns clássicos do horror -, quando começa a matá-los um a um. Os diálogos entre os personagens fazem citações e brincadeiras com o próprio gênero. Para melhorar o programa, cenas de filmes de horror são exibidas durante a história, mostrando que tudo não passa de uma grande homenagem ao gênero. Mas o detalhe importante é que o que parece ser um massacre sem sentido na verdade é uma história de vingança: o assassino teve sua família desestruturada por fatos acontecidos no passado e busca dar o troco numa bela moreninha que considera a responsável pelo fato.
Sabe qual o nome deste filme??? Pânico, de Wes Craven, certo???? Errado, mané!!! É claro que estamos falando de Popcorn, um filmaço de 1991, parcialmente obscuro no Brasil, produzido por uma equipe técnica das mais esquisitas, com um elenco bizarro e um resultado totalmente fascinante.

Infelizmente, Popcorn não teve a sorte de contar com um Wes Craven na direção nem com um Kevin Williamson assinando o roteiro. Parece que Neve Campbell e Drew Barrymore também não estavam disponíveis para o elenco. Por conta destes pequenos detalhes, Pânico, que veio bem depois de Popcorn (foi feito em 1996), ganhou o mérito de “filme que deu uma revitalizada no gênero terror teen ao apresentar uma história repleta de citações e homenagens ao próprio cinema de horror“, quando na verdade Popcorn fez tudo isso, muito melhor e de forma mais criativa, cinco anos antes!

Popcorn é a história de um grupo de estudantes de cinema da Universidade da Califórnia (na verdade, o filme foi feito na Jamaica, motivo pelo qual a trilha sonora está repleta de reggaes). Uma delas, Maggie (Jill Schoellen), está sofrendo com horríveis pesadelos, cujas imagens são dignas dos melhores filmes de David Lynch: um cabeludo malucão, com uma enorme espada cheia de curvas, ameaça uma garotinha, em cenas entrecortadas com explosões, fumaça e cabeças decepadas em bandejas.

Qualquer ser humano normal procuraria uma explicação para o fato de sonhar com bizarrices como estas toda noite, mas Maggie está aproveitando os pesadelos para escrever o roteiro de sua futura produção cinematográfica, pensando em levar a ideia de seus sonhos para as telas. “Será que Orson Welles sonhou com Cidadão Kane?“, questiona ela, em determinado momento, numa das primeiras citações ao mundo do cinema do roteiro. Brincadeiras como essa serão frequentes até o final, transformando o filme num divertido programa para cinéfilos.

Paralelamente, o restante dos alunos do professor Davis (o respeitado ator Tony Roberts, que sabe-se lá como veio parar aqui) sofre com o preconceito da universidade para o curso de cinema. Por causa do corte de custos, eles nem laboratório de edição têm mais. É quando um dos alunos, Toby (Tom Villard), surge com uma ideia brilhante: reformar um velho cinema, o Dreamland, e exibir três filmes de horror dos anos 50 e 60, na chamada “Horrortona“, tentando atrair jovens adolescentes viciados em filmes de horror, como eles. O lucro da sessão tripla seria usado pelos estudantes para fazer seus próprios filmes experimentais.

São escolhidos três filmes de baixo orçamento da época mais ingênua dos filmes de horror: Mosquito, feito nos anos 50, com efeitos em terceira dimensão, onde um mosquito fica gigantesco graças à radiação e ataca ovelhas e fazendeiros; The Amazing Electrified Man, sobre um assassino que sobrevive à cadeira elétrica e se torna um psicopata com o poder de soltar raios (semelhante a Shocker, de Wes Craven; será mais uma citação?), e The Etench, um filme importado do Japão, com péssima dublagem em inglês, sobre gases venenosos que matam pobres vítimas em uma montanha.

Estes filmes não foram escolhidos por acaso. Produzidos na época de ouro do cinema, quando ir ver um filme era uma grande atração, os filmes têm efeitos especiais próprios, como óculos 3-D, enormes mosquitos de borracha que cruzam o teto do cinema para assustar os espectadores (durante a projeção de Mosquito), poltronas que dão choque (durante Electrified Man) e protetores nasais para aguentar os nojentos vapores que são liberados no interior do cinema quando The Etench é exibido.

Pode parecer bobagem, mas na vida real, nos anos 50 e 60, criativos produtores de filmes de horror realmente usavam estes artifícios com a intenção de atrair ainda mais público. É notória, por exemplo, a trajetória do produtor e diretor William Castle. Ele criou truques como soltar um esqueleto de plástico brilhante sobre a plateia durante a exibição de um de seus filmes ou dar mesmo choques nas poltronas de alguns dos espectadores, em outra produção. É para ele a maior homenagem de Popcorn.

Se em Pânico o roteirista Williamson homenageia o clássico Halloween, de John Carpenter, assistido pelo grupo de jovens na meia hora final, em Popcorn os produtores foram mais além: os três filmes exibidos durante a maratona de horror não existem de verdade, eles foram produzidos especialmente para este filme, brincando com as interpretações exageradas e os clichês da época (e inclusive com a péssima dublagem, no caso do filme japonês). É outro belo motivo para assistir a Popcorn.

Resumindo: os jovens, comandados pelo professor Davis, começam os preparativos para o festival. Com a ajuda do dr. Mnesyne (Ray Waltson), eles conseguem todos os equipamentos e efeitos especiais para assustar os espectadores. Em meio às caixas cheias de trecos, um dos estudantes encontra um rolo de filme com uma mensagem dizendo para não abrir. Trata-se do filme The Possessor (“O Possessor”), que obviamente os jovens irão projetar para saber do que se trata.

Desesperada, Maggie irá descobrir que as desconexas imagens do filme são as mesmas dos seus pesadelos! Apavorada com aquilo tudo, ela desmaia. É quando o professor Davis explica a história por trás de “O Possessor“: segundo ele, a obra foi dirigida e estrelada por Lanyard Gates, um malucão que fazia filmes de horror cheios de simbolismos nos anos 60. Enfurecido depois que o público riu de sua produção anterior, “Lutherchrist“, Gates resolveu dar o troco com “O Possessor“: filmou tudo menos a parte final, que foi encenada ao vivo no cinema, quando o próprio Gates matou sua família em frente aos assustados espectadores. A tragédia encerrou com o cinema pegando fogo e matando várias pessoas, inclusive o diretor assassino, cujo corpo nunca foi identificado.

É óbvio que o cinema onde aconteceu a tal tragédia é o mesmo que está sendo reformado pelo grupo de jovens. E é óbvio que um vulto logo espreita o grupo de jovens e passa trotes para a casa de Maggie, dizendo ser “o possessor“. Será que Lanyard Gates voltou no túmulo?

Ninguém se preocupa muito com o fato. Afinal, chega a noite da Horrortona. Uma multidão vai aos cinemas, todos vestindo divertidas fantasias de Halloween. Durante a projeção dos três filmes B, piadas e risadas são ouvidas o tempo todo, com a garotada caçoando da ingenuidade dos filmes antigos. Mas, logo, a festa se transforma em horror quando um misterioso assassino mascarado começa a executar friamente os pobres estudantes de cinema.

Qualquer semelhança com Pânico morre por aí. Enquanto no filme de Wes Craven o assassino usa aquela máscara sem graça de “ghostface“, em Popcorn o matador é bem mais criativo: ele desenvolveu uma forma de criar e trocar rapidamente máscaras de látex perfeitas, imitando rostos humanos – tipo Tom Cruise em Missão Impossível 2. O que ele faz então: “rouba” a face das suas vítimas, vestindo-se como elas para poder matar os outros sem que eles percebam o truque, e podendo transitar livremente pelo cinema sem levantar suspeitas – num esquema que também é muito parecido com Darkman, de Sam Raimi, que foi feito no ano anterior. Só nunca fica bem explicado como o assassino consegue mudar também o corpo, já que em algumas das suas caracterizações ele fica mais baixo ou mais alto, mais gordo ou mais magro, e também consegue mudar a voz de masculina para feminina muito facilmente! Mas, enfim, isso é cinema!

Outra diferença é que enquanto o assassino frufru de Pânico usa uma faquinha sem graça para dar um ponto final à vida dos adolescentes, em Popcorn temos um matador verdadeiramente criativo que deve muito ao dr. Phibes, o célebre personagem imortalizado por Vincent Price no filme O Abominável Dr. Phibes. Ambos usam rostos falsos de borracha e ambos têm uma predileção por matar da forma mais complicada possível, e de preferência dentro de um tema específico. O dr. Phibes usou as pragas do Egito no seu filme. O matador de Popcorn baseia-se nos três filmes exibidos no cinema para despachar suas vítimas dessa para melhor. Assim, opta por artifícios como eletrocutar um paralítico em sua própria cadeira-de-rodas, durante a projeção de The Amazing Electrified Man. Claro que passar uma faca no pescoço seria mais rápido e fácil. Mas… e a graça?

É óbvio que a resposta para o mistério de Popcorn não tem nada a ver com o tal Lanyard Gates. O assassino é um dos personagens principais, cuja identidade será revelada no final (tal como Pânico), surpreendendo boa parte dos espectadores (eu, pelo menos, fiquei surpreso na primeira vez que vi, e olha que não nasci ontem).

Até lá, o espectador será bombardeado com centenas de citações cinematográficas que irão distraí-lo dos numerosos furos no roteiro. Ao chegar ao cinema, por exemplo, um dos estudantes diz: “Bem-vindos à Casa de Usher“, brincando com o célebre conto de Edgar Allan Poe. Quando “O Possessor” é projetado, alguém comenta: “Deve ser mais um filme do Spielberg“. Mas o diálogo mais divertido acontece na faculdade de cinema, quando dois jovens discutem que há mais “relevância social” nos cinco filmes da série Loucademia de Polícia (posteriormente foram feitos mais dois!!!) do que em toda a obra do respeito diretor sueco Ingmar Bergman!!! Obviamente, são diálogos de cinéfilo, que serão mais engraçados para quem entender as citações.

No final, estraga um pouco a diversão o fato do assassino, até então metódico e calculista, começar a fazer cagada em cima de cagada, justificando seu destino sem graça. A necessidade de colocar frases de efeito na boca do matador também tira um pouco do clima, como quando ele sai para pegar uma vítima dizendo que “ainda tem tempo para matar“, em frase de duplo sentido.

Por outro lado, o roteiro abre espaços para algumas situações fora do comum nos slasher movies tradicionais, como o fato do matador deixar de executar uma de suas vítimas quando esta revela que está apaixonada por ele! Confuso entre os sentimentos de amor e ódio, o psicopata resolve poupá-la e continuar sua vingança em outro canto! Legal, também, como Popcorn não sofre da síndrome de “Sexta-feira 13“: são vários personagens secundários, mas nem todos morrem, sobrando vários deles no fim.

Analisando mais friamente, porém, Popcorn desperdiça uma de suas melhores ideias: o fato do vilão usar máscaras de borracha para assumir a identidade das vítimas. Infelizmente, só vemos o assassino vestido como algum dos personagens mortos DEPOIS de ver o assassinato ser encenado, quando seria muito mais interessante se o roteiro brincasse mais com o fato de não sabermos quem é a verdadeira pessoa e quem é o assassino disfarçado (algo tipo O Enigma do Outro Mundo). Também há um furo grotesco: apesar do assassino ser humano, e não um fantasma, em uma cena do filme ele faz letras voarem do luminoso do cinema e o título “O Possessor” aparecer de forma fantasmagórica no lugar. Mas não desmerece a diversão.

Trocando em miúdos, Popcorn é um filme muito divertido e bem a frente do seu tempo. Se fosse feito hoje, certamente seria saudado como a salvação do terror adolescente (como aconteceu com o superestimado Pânico). Como foi feito em uma época ruim para os filmes de horror (quando eles nem eram mais exibidos nos cinemas brasileiros, indo diretamente para o vídeo), Popcorn até hoje é uma produção desconhecida no Brasil, pois foi lançado no começo da década de 90 pela Europa Vídeo e encontra-se fora de catálogo há pelo menos 10 anos. Justamente por ser um filme de pouco apelo, e desconhecido por aqui, as chances de que seja relançado em DVD com brevidade são mínimas.

E com tantas citações cinematográficas na sua história, não é de se estranhar que existam tantas curiosidades e esquisitices também nos bastidores de Popcorn. É completamente fantástico, por exemplo, o fato de ele ser o primeiro e único filme do diretor Mark Herrier. O nome não lhe diz nada? Pois nem é para dizer mesmo! Herrier interpretou o jovem Billy na trilogia Porky´s (aquela dos jovens taradões) e desapareceu do cinema após um pequeno papel na comédia Real Men, de 1987. É um mistério saber como acabou assumindo a direção de um filme de horror sem o mínimo conhecimento de causa… e ainda conseguiu fazer um excelente filme!!!

O roteirista, por sua vez, é um tal Tod Hackett. Esqueça. Na verdade o autor do bem bolado enredo é Alan Ormsby, que assinou sob pseudônimo depois de ser demitido da função de diretor (ele originalmente iria também dirigir Popcorn). Ormsby escreveu Porky´s 2 (hmmmm, de novo a série é citada) e também o roteiro de um clássico do horror, Deranged, de 1974.

Na produção, temos ninguém menos que o canadense Bob Clark, que dirigiu os dois primeiros filmes da série Porky´s (de novo???). Como este pessoal foi se juntar para fazer um filme de horror, gente?

E o elenco é um caso ainda mais fascinante. Maggie foi originalmente interpretada por Amy OÉNeill, que filmou durante três semanas antes de ser substituída por Jill Schoellen. Esta aspirante a scream queen fez vários filmes de horror entre o final dos anos 80 e início dos 90. Inclusive namorou o hoje galã Brad Pitt – ambos trabalharam juntos no slasher Assassinatos no Colégio. Abandonou o cinema em 1995.

Tom Villard, que interpreta Toby, morreu de Aids em 1994, enquanto Derek Rydall, que faz o papel de Mark, foi vilão numa versão picareta de “O Fantasma da Ópera“, chamada O Fantasma do Shopping (1989). Temos ainda Malcolm Danare (o paralítico Bud), que virou amigo do cineasta alemão Rolland Emmerich e fez participações nos blockbusters Independence Day e Godzilla.

Mas o mais curioso para nós, brasileiros, é o fato do roteirista Tod Hackett, ou melhor, Alan Ormsby, ter confessado que criou o personagem do diretor malucão, Lanyard Gates, inspirado em ninguém menos que José Mojica Marins, o “nossoZé do Caixão (informação confirmada pelo site The Internet Movie Database). E para completar o festival de citações, Matt Falls, que interpreta Lanyard Gates no filme, trabalhou na maquiagem e nos efeitos especiais de Drácula de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola no ano seguinte (1992).

Todos estes detalhes e homenagens fazem de Popcorn um filme que merece, e deve, ser conhecido. Até porque é anos-luz mais inteligente do que esta lambança que virou o atual terror teen. Chega a ser risível comparar Popcorn a Lenda Urbana 2, por exemplo, cuja trama também envolve uma faculdade de cinema e a realização de um filme por estudantes, mas cujo roteirista simplesmente desperdiçou todas as oportunidades de criar um filme divertido.

Para finalizar, o que diabos quer dizer o título Popcorn??? Bem, há uma velha máquina de pipoca (Popcorn) no filme, mas ela não tem relação nenhuma com a história. E a frase do cartaz original era “Buy a bag, go home in a box” (Compre um saco, vá para casa num caixão), que tem certa relação com pipoca. É que o título estava ligado a um elemento da história, que foi cortado na edição final. Mesmo assim, os produtores gostaram do nome e resolveram mantê-lo. O que seria o tal elemento de ligação, ninguém sabe! Talvez o fato de, para alguns, pipoca ser praticamente um sinônimo de cinema… Pois Popcorn é bem isso: um filme-pipoca, que pretende apenas divertir de forma honesta e sincera, sem pretensões a trilogia ou síndrome de genialidade, coisa tão frequente no nosso atual cinema de horror.

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7 Comentários

  1. Eu lembro que passou um filme na tv Cultura mas se chamava o fantasma do cinema

  2. Nunca consegui gostar, apesar de gostar muito do poster. É cansativo, não engrena, achei decepcionante.

  3. Filme patético e ruim. Quem está familiarizado com os bons e baratos slasher movie dos anos 1980 vai se decepcionar. O Filme demora para empolgar devido aos clichês mal utilizados e um vilão patético que lembra um coringa sem graça.

  4. Muito divertido , um ótimo exemplar dos anos 90 !
    ” Popcorn ” de 1991 é claro que está na minha coleção !

  5. Por incrível que pareça esse filme foi exibido na TV Aberta ha uns 20 ou 25 anos na TV Cultura em suas sessões de filmes que eram exibidos as quintas -feiras ou sextas-feiras depois da meia -noite , já não me lembro mais ,… mas ele (Porcorn) passou como som original e legendado .Pena que á TV Aberta morreu ha anos .

    1. Estranho um filme mais ligado à Porky’s ser, pasmem, uma “””””carta de amor””””” ao cinema de horror da época das cartelas de cheiro, assentos vibratorios e afins.
      Um filme muito divertido e infelizmente pouco conhecido, me foi uma surpresa muito positiva.

      Claro que me divirto pensando em como o pessoal vai reagir depois quando descobrirem que viram uma morte real no palco (estou rindo disto até agora).

      Em tempo, pô, não precisava pisar em Pânico não, isto pode levar a comprar desafeto com os fãs do mesmo que podem embirrar de não verem Popcorn (eu gosto de Pânico aliás, mas não sou xiita com nada)

      1. Estranho um filme mais ligado à Porky’s ser, pasmem, uma “””””carta de amor””””” ao cinema de horror da época das cartelas de cheiro, assentos vibratorios e afins.
        Um filme muito divertido e infelizmente pouco conhecido, me foi uma surpresa muito positiva.

        Claro que me divirto pensando em como o pessoal vai reagir depois quando descobrirem que viram uma morte real no palco (estou rindo disto até agora).

        Em tempo, pô, não precisava pisar em Pânico não, isto pode levar a comprar desafeto com os fãs do mesmo que podem embirrar de não verem Popcorn (eu gosto de Pânico aliás, mas não sou xiita com nada)

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