Jurassic Park (2015)

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Jurassic Park
Original:Jurassic Park
Ano:2015•País:EUA
Páginas:528• Autor:Michael Crichton•Editora: Editora Aleph

Uma impressionante técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Finalmente, uma das maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou-se realidade. Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público. Até que algo sai do controle. Em Jurassic Park, escrito em 1990 por Michael Crichton, questões de bioética e a teoria do caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela sobrevivência. O livro inspirou o filme homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos.

Em 1993, Steven Spielberg mudou os rumos da ficção científica e fantasia no cinema com seu Parque dos Dinossauros (Jurassic Park). Pela primeira vez, crianças – e adultos – que cresceram fascinados pelos gigantes répteis pré-históricos puderam ter o gostinho de como seria viver milhões de anos atrás, quando os dinossauros caminhavam pela Terra como reis do mundo. O filme foi um sucesso estrondoso e deu origem a três continuações (Mundo Perdido: Jurassic Park, de 1997; Jurassic Park III, de 2001 e Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, de 2015), que renderam bilhões de dólares ao redor do mundo, mas poucos puderam ler e apreciar o livro que deu origem a este universo: Jurassic Park, de Michael Crichton.

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Michael Crichton concebeu um roteiro que envolvia um estudante universitário que recriava um dinossauro e acabou transformando seu roteiro em um romance, Jurassic Park, que, antes mesmo de ser publicado, chamou a atenção de Steven Spielberg quando ambos conversavam em uma reunião sobre o projeto da série de TV E.R. (Plantão Médico no Brasil). Spielberg conseguiu os direitos do livro e trouxe Crichton para escrever o roteiro do filme, que foi lançado em 1993, três anos depois da primeira publicação do romance, em 1990.

Podemos dizer que é impossível que alguém hoje não conheça o enredo de Jurassic Park. A história, de um excêntrico milionário que recria dinossauros em uma remota ilha da América do Sul no intento de transformá-la em um parque e que convida um grupo de consultores para avaliar o local antes de sua inauguração até que algo dá muito errado, está gravada no imaginário popular graças ao incrível filme de Spielberg. Mas e o livro?

O romance de Crichton é muito parecido com o roteiro que ele mesmo escreveu para o cinema. Com a diferença de que o livro é muito mais completo. Afinal, por questões orçamentárias, muitas passagens do romance foram eliminadas no roteiro final. Além disso, o livro possui tons muito mais sombrios que foram devidamente clareados por Spielberg para o filme que foi pasteurizado almejando um público muito maior. Estes contornos mais sombrios tornam o livro definitivamente muito melhor.

Crichton cria uma fantasia bastante palpável, com contornos de ciência que fazem com que o leitor se pegue pensando se aquilo tudo não seria realmente possível. Dados estatísticos, gráficos, tabelas e planilhas de computadores reforçam o caráter quase documental do romance e estão presentes por todos os capítulos de Jurassic Park. Como resultado, o livro possui um aspecto muito mais de ficção científica do que o filme, muito mais aventura.

A edição da Editora Aleph, publicada com um excelente timming enquanto Jurassic World chegava aos cinemas em 2015, possui um acabamento gráfico impecável. Com a lombada colorida e uma diagramação belíssima, o trabalho da editora torna a leitura de Jurassic Park ainda mais agradável. O resultado é um livro que chama a atenção na estante quase como uma peça de design. Ficamos no aguardo do lançamento de Mundo Perdido, também de Circhton, que é a continuação do romance Jurassic Park.

Jurassic Park (2015) (3)Michael Crichton faleceu em 2008 e além de escritor foi produtor de conteúdo para a TV e Cinema, deixando um legado para o cinema e literatura de ficção científica que inclui O Enigma de Andrômeda, Congo, A Esfera, O 13º Guerreiro e muitos outros. Suas obras, sempre recheadas de detalhes técnicos e científicos, merecem ser conhecidas e Jurassic Park, seu mais famoso romance, está de volta para nos lembrar dos tempos de criança quando admirávamos fascinados os gigantescos esqueletos de dinossauros nos museus.

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Rodrigo Ramos

Designer por formação e apaixonado por HQs e Cinema de Horror desde pequeno. Ao contrário do que parece ele é um sujeito normal... a não ser quando é Lua Cheia. Contato: rodrigoramos@bocadoinferno.com.br

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