2.7
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Violência Gratuita (2008) (4)

Violência Gratuita
Original:Funny Games
Ano:2007•País:EUA, França, UK, Áustria, Alemanha, Itália
Direção:Michael Haneke
Roteiro:Michael Haneke
Produção:Christian Baute, Chris Coen, Hamish McAlpine, Hengameh Panahi, Andro Steinborn
Elenco:Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart, Boyd Gaines, Siobhan Fallon Hogan, Robert LuPone, Susi Haneke

Em primeiro lugar, Michael Haneke, esta é para você: este foi o primeiro e o último. Nunca mais assisto qualquer outro filme seu. Você me fez perder quase duas horas de vida com este filme, para não dizer algumas células cerebrais, e pode crer que ouvirá falar do meu advogado.

[Gabriel respira fundo e conta até dez] Certo, depois deste pequeno desabafo posso começar a dissertar sobre Funny Games, refilmagem da produção homônima e comandada pelo mesmo diretor do original, esse tal de Michael Haneke do parágrafo acima. Agora por que senti tanto ódio no coração após passar contados 111 minutos da minha curta existência na Terra em frente da televisão assistindo tamanha atrocidade? A resposta é imediata: o maldito hype da crítica. Mas uma coisa de cada vez, primeiro vamos fazer um breve histórico.

Violência Gratuita (2008) (1)

O alemão Michael Haneke (Cachê e A Professora de Piano) sempre foi um profissional muito bem cogitado por quem gosta de filmes destoados do mainstream (leia-se cult), quando em 1997 lançou o primeiro Funny Games (lançado no Brasil como Violência Gratuita). Fez polêmica, agitou o circuito underground e dizem que se tratava de um filme que faria as pessoas pensarem sobre sua própria origem selvagem. Chegaram a comparar o homem com David Lynch! Vai vendo… E como os estadunidenses não são chegados em ler legendas, alguns anos depois foi convidado a refazer sua história nos Estados Unidos.

Haneke aceitou o trabalho e, ao invés de trazer elementos locais para “atualizar” seu filme, preferiu realizar o mesmíssimo roteiro (escrito também por Haneke) com as mesmas situações e storyboards. Mas que diabos, até as proporções da casa da família eram as mesmas! Pelo menos é o que dizem, pois eu particularmente não vi o original e depois do remake não estou nem um pouco interessado em assistir. O que já gera a primeira situação estranha: se era só para realizar uma “tradução” dos diálogos com um elenco diferente, por que gastar esforço e dinheiro fazendo tudo novamente? Ah, Haneke, seu sacana preguiçoso…

Só que ainda assim não fez a menor diferença para a dita “crítica especializada“, que só faltou banhar os pés do diretor com óleo ungido. A Fangoria, publicação mais respeitada do gênero, classificou-o como “desconfortável e visceral“, Outros sites respeitáveis colocaram expressões como “um triunfo artístico” e “instigante” em suas críticas. Não preciso dizer que confiei quase cegamente neles e não via a hora de colocar os olhos nesta obra tão comentada por sua brutalidade. Decepcionei-me profundamente e, com o risco de receber ameaças de morte ao final desta análise, afirmo que não sei o que estas pessoas viram de tão excepcional em Funny Games U.S., como o filme também é conhecido.

Violência Gratuita (2008) (2)

É só mais um thriller arrastadíssimo (filme de horror? NUNCA!), mal filmado, sem ação, com quase nada de “violência gratuita“, uma trilha sonora horrível e uma história que é excessivamente fantasiosa para haver qualquer correspondência com o mundo real. E que no fim das contas só me fez sentir saudades do tempo em que diretores faziam atualizações de seus próprios filmes com algum propósito artístico, como fez Hitchcock com O Homem que Sabia Demais… Tempos estes que não voltam mais, infelizmente.

O roteiro não poderia ser mais simples e raso: um casal de burgueses chamados Ann Farber (Naomi Watts, O Chamado) e George Farber (Tim Roth, O Incrível Hulk e Pulp Fiction) com seu filho Georgie (Devon Gearhart) e o cão resolvem tirar férias em uma afastada casa de campo em Long Island. Chegando ao local são recepcionados por um vizinho – que não faz diferença na trama – e um jovem chamado Paul (Michael Pitt, Cálculo Mortal e A Vila), que os ajuda a colocar o barco da família no píer. Pouco tempo mais tarde aparece outro rapaz, Peter (Brady Corbet, Thunderbirds e Aos Treze), que se diz amigo dos vizinhos e pede alguns ovos para Ann.

Peter pega os ovos, quebra os ovos, pede mais ovos, derruba o celular de Ann na pia da cozinha e sai com mais ovos. Aí ele volta para pegar mais ovos, pois alega que o cachorro pulou nos últimos e os quebrou (desculpem pelo excesso de “ovos“, hehehe…). Paul aparece em seguida e pega um taco de golfe que os Farber trouxeram da viagem emprestado, retornando alguns momentos depois.

Ann discute com os dois jovens pedindo para que saiam, George aparece e tenta apaziguar os ânimos, ficando do lado dos rapazes e pedindo desculpas pela hostilidade da esposa, porém o marido vê por si mesmo o comportamento rude de Paul e Peter e tenta colocá-los para fora de sua casa. Paul reage e quebra a perna de Georgie com o taco de golfe começando uma série de “sádicos e degradantes” jogos sem motivo aparente – de fato, sem motivo algum. A tensão aumenta gradativamente até as tentativas de fuga que só servem para deixar mais furiosos seus raptores.

Violência Gratuita (2008) (3)

Parece bom, não é verdade? Um Massacre da Serra Elétrica encontra Horas de Horror. Porém como dizem que no cinema tudo se trata de “experiências e emoções” – e para não passar por “do contra” – resolvi fazer algo um pouco diferente. Coloquei minhas impressões em ordem cronológica para terem uma noção do que senti em cada parte da projeção. Se você se importa em ler spoilers de como o filme termina e algumas redundâncias, pule para a análise no final do texto:

2 min – A família Farber viaja de carro. A abertura é feita com ópera e Death Metal de baixa qualidade (uma hiena gritando é menos irritante)… Começamos mal, Sr. Haneke.
8 min – Os Farber chegam à residência. Depois de dois minutos filmando escadas e o cachorro, finalmente Haneke coloca o foco em um ser humano dentro da casa.
11 min – Naomi Watts prepara o almoço enquanto fala ao telefone… Por três minutos.
25 min – Se esses caras falarem mais uma vez sobre “ovos quebrados” eu juro que dou uma martelada na televisão!
26 min – Um dos bandidos magricelas consegue quebrar a perna de George com uma única pancada com um taco de golf. George tem osteoporose ou o quê?
29 min – Peter e Paul propõem o primeiro jogo, dedução para idiotas. Seria menos imbecil se eles dissessem: “Qual a parte do ‘matei o seu cachorro’ você ainda não entendeu?”.
35 min – Ann perde a primeira chance de entregar os vilões de maneira patética quando conversa com os vizinhos que chegam de barco na propriedade.
38 min – Peter e Paul estão sentados em um sofá conversando com Ann, Georgie e o filho, que estão sentados no sofá da frente. Vou até a cozinha fazer um lanche, pois daqui a 15 minutos eles estarão no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa.
50 min – Voltei da cozinha. Acho que algo finalmente vai acontecer! Georgie têm a cabeça coberta por uma fronha e Ann se despe, mas não fica nua… Eu não consigo acreditar que os dois passaram metade do filme pedindo desculpas e a outra metade sendo toscamente educados. Bem, acho que agora vou ao banheiro…
55 min – Só pode ser piada: Georgie consegue sair da casa, porém não consegue pular a cerca, o que já seria surreal. Ainda assim busca refúgio na casa dos vizinhos que, apesar de ricos como os Farber, não possuem telefone fixo. Ah, sim, Peter e Paul ainda estão falando dos ovos…
60 min – Georgie encontra uma arma e hesita tanto em atirar no captor que chega a dar raiva. Para meu desapontamento está descarregada. Em seguida, Haneke exibe uma corrida da Nascar que está mais emocionante do que o que passa no filme.
65 min – Georgie é assassinado na presença de seus pais. Haneke prefere ficar mostrando Peter pegando rango na geladeira. Depois de mais um pouco de Nascar, os bandidos “somem” e um “vácuo” de 10 minutos com Ann tentando se soltar e George chorando preenche a tela. Acho que Haneke achou que era para ser assustador, contudo é incrivelmente chato.
78 min – Ao invés de se armar contra os ainda ausentes antagonistas, ou mesmo fugir por ajuda, Ann perde tempo com miudezas. Enquanto isso, Tim Roth está perfeito como o sinônimo de inutilidade com RG e CPF.
88 min – Ann sai da casa e corre pelas ruas pedindo ajuda. Impressiona-me que um bairro rico como este não ter policiamento ou mesmo uma casa habitada. Penso que eles devem estar morando na vizinhança de Esqueceram de Mim. Os vilões pegam Ann e voltam para a residência para mais uma sessão de conversa no sofá.
99 min – A famigerada cena do controle remoto esmiuçada mais abaixo. Você não vai acreditar nos seus olhos.
111 min – Toda a família morre e Paul vai encher o saco pra pedir ovos em outra casa. É isso. Fim. The End. Quero meu dinheiro de volta.

Violência Gratuita (2008) (5)

Agora para a análise. Um ponto onde muitos acham a produção forte é o despropósito da violência por parte dos antagonistas ao mostrar que a brutalidade não está necessariamente em rostos deformados e pessoas retardadas, tratando o público como um voyeur impotente. Só que há um detalhe: é preciso perícia para fazer isso e ainda causar uma reação no espectador.

Aqui Haneke perde um tempo gigantesco desenvolvendo os personagens de maneira porca e sem nenhum objetivo definido além de jogar na cara do espectador violência apenas por mostrar violência, coisa que nem faz direito, pois todas as cenas fortes são off-screen e os raptores passam a maior parte de suas linhas de diálogo ameaçando os três familiares.

Seu trabalho de câmera é preguiçoso, pois o diretor mal move a câmera para aonde a ação está (isto é, quando ela acontece) e em repetidas cenas os personagens falam sem que vejamos qualquer ator em enquadramento(!), Haneke deve achar mais “cult” filmar as escadas ou a geladeira aberta.

Por falar em tempo gigantesco, além de aborrecer o espectador, qual o sentido de arrastar por quase duas horas um filme que tem história para apenas 80 minutos? O resultado é como descrito acima: tomadas de quase cinco minutos com Ann tentando fazer o celular funcionar com um secador de cabelo. Não que tenha reservas com relação a ritmo lento, todavia Haneke exige demais da paciência do público.

Violência Gratuita (2008) (6)

Outro ponto digno de discussão é o que o diretor intencionava fazer: uma fantasia real ou uma realidade fictícia? Pois vejam bem, se Haneke tentou realizar um filme mais calcado na brutalidade visceral, ele falha miseravelmente colocando dois antagonistas magricelas em situações repletas de furos de roteiro. Contudo a pá de cal acontece quando em uma sequência Ann consegue dar um tiro de escopeta em um dos vilões, fazendo-o voar contra a parede. O outro vilão tranquilamente imobiliza Ann, pega um controle remoto no sofá e VOLTA A AÇÃO PARA DESFAZER O TIRO!!!! De onde ele tirou isso?!? Nem Click com Adam Sandler foi tão ridículo assim.

O único motivo para salvar esta produção da cadeira elétrica chama-se Naomi Watts, que também é produtora executiva. É incrível como a mulher consegue atuar e fazer expressões emocionantes nas situações mais ridículas na tela. Não a toa é uma das scream queens mais respeitáveis do circuito atual e depois desta acredito que ela tem a capacidade de fazer uma refilmagem de Plan 9 From Outer Space parecer séria.

O que infelizmente não acontece com o restante do elenco: outro ator respeitável, Tim Roth, é completamente desperdiçado, pois passa 95% da duração do filme choramingando e resmungando sentado como um ornamento. A personagem de Naomi Watts tem mais “testículos” do que seu marido. Devon Gearhart não fede nem cheira como o filho do casal e as interpretações afeminadas de Michael Pitt e Brady Corbet são constrangedoras ao ponto de gargalhar quando eles se comparam com “Beavis and Butthead“.

Pode ser que eu esteja pegando demais no pé de Haneke, contudo não vi absolutamente nada que justificasse todo esse estardalhaço – ou QUALQUER estardalhaço. Gostaria de entender de quem gostou de Funny Games U.S. o que existe de tão bom sobre ele para justificar como um pedaço de lixo com esta duração pode ser considerado “entretenimento“. No que depender de mim o conselho é para ficar longe. Em todo caso, se você for forçado a assistir por uma dupla de magricelas patéticos, lembre-se que para isso existe um controle remoto no sofá com a tecla Fast Forward.

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34 Comentários

  1. Este filme nos mostra o quanto podemos ficar impotentes diante da maldade quando ela resolve nos atingir… o primeiro rapaz entra na casa e passa a se comportar de forma levemente ameaçadora, mostrando-se inconveniente e a mulher percebe, quando vê que agora em sua sala estão dois rapazes, vestidos até de maneira igual, e que falam no mesmo tom ameaçadoramente educado. O marido até se confunde com o comportamento da sua mulher, pensando que ela está sendo severa demais ao tentar por eles pra fora. Porem ele também percebe esse comportamento inconveniente e ao tentar se livrar deles, entra em conflito e chega a agredir com um tapa no rosto um dos rapazes, que se mostram agora desafiados a revidar e assumem a sua postura ofensiva e devastadora. Me senti de certa forma, enojado e arrepiado só de pensar que qualquer um de nós pode estar sujeito a psicopatas como esses. Mas teria sido o fim do mundo, se na vasta gama de barbáries que fizeram, tivessem eles abusado sexualmente da frágil e sempre deslumbrante Naomi Watts. Fiquei assistindo incrédulo a tudo e quando a mandaram tirar a roupa pensei: se partirem para os abusos sexuais vou sair da sala, porque aí seria demais. Não sei se feliz ou infelizmente ele apenas abusaram das torturas psicológicas, e dizimaram a família sem muita cerimônia. Por alguns momentos ainda discuti que a mulher poderia se salvar porque teria cortado um pouco da corda e ao ser jogada na agua poderia tentar nadar… mas sei lá, não, acho que não… e a sequencia mostra que no dia seguinte invadiriam mais uma casa com a tosca desculpa de emprestar alguns ovos, e certamente recomeçariam as cenas de terror…

  2. Mano, eu não queria falar que o motivo de vc não ter gostado do filme foi pq vc não entendeu mas é difícil pq claramente vc não entendeu nem um dos objetivos do diretor, até a parte da música clássica q o diretor faz uma transição abrupta pra um rock nada a ver e vc achou q foi só o diretor colocando uma trilha sonora q era agradável aos ouvidos dele, nem tentou interpretar o motivo disso como se o diretor não tivesse pensado e feito isso propositalmente. Eu espero mesmo q vc tenha mudado de ideia até aqui ou pelo menos pensado melhor sobre o filme. Abraços.

  3. Esse pode ser ruim, mas eu tenho que dizer que achei a versão original de 1997 melhor do que todos os filmes slasher que já vi até hoje, só massacre da serra elétrica de 1974 está perto desse filme, eu não vi esse Remake de 2007 mas a versão original de 1997 é incomparável, não teve um único filme slasher que tenha me causado a sensação que esse me causou, mistura de perturbação, ódio, vontade de rir e até um pouco de medo. Enquanto eu via esse filme eu ficava louco.

  4. Concordo completamente com a crítica. É muito comum vermos fãs e diretores tentarem justificar seus filmes fracos com “profundidade não compreendida”. Porém é tanta profundidade que ninguém consegue chegar ao final do túnel e ver luz nessa joça. Sinceramente, é bom que existam opiniões diferentes, e respeito quem gostou desse filme, mas não tentem enganar ninguém com qualidades que simplesmente NÃO EXISTEM!” E quanto ao afeminados, discordo, nem isso eles conseguiram ser. Nesse aspecto estão xingando o autor da crítica à toa.

  5. A crítica deixa muito a desejar para os padrões de qualidade do site.

  6. Crítica que não mantém o nível do site e nem do Gabriel. Mal escrita e machista, o “bandidos afeminados” foi cereja do bolo.
    Lamentável

  7. “Um filme sobre bandidos afeminados, ovos e celulares molhados. E isto não é divertido…” Isso é sério? Nem vou perder mais meu tempo lendo suas críticas, que escroto.

  8. Crítica zoada mesmo hein fera. Respeito passou longe!

  9. Não li a critica e nem lerei. E não é nem porque discordo da critica, pois respeito opiniões divergentes da minha, mas a julgar pelo título já sei que Haneke ganhou mais um ponto em provar que ninguém é inocente. Seu título odioso contendo “bandidos afeminados” prova isso. Que lastimável esse preconceito. Provavelmente não farei a menor falta aqui, mas não pretendo mais visitar o site. Uma pena que permitam que uma opinião de uma pessoa assim seja emitida. Que papelão, Boca.

  10. Já li várias críticas aqui que divergiam do meu gosto. Sem problemas com isso.

    Agora essa crítica é desonesta e tendenciosa. Sem nenhuma discussão sobre as opções e escolhas artísticas do Haneke. É apenas um texto de impressões, bem fraco por sinal e com traços machistas.

    Sou fã do portal desde o início e me entristece ver uma crítica tão preguiçosa, tendenciosa e feita com pura má vontade publicada aqui. Uma pena.

  11. a crítica mais ruim e tendenciosa que já li aqui no boca do inferno.
    que pena.

  12. Impressionante usarem ”bandidos afeminados” como se fosse uma ofensa. Erraram feio.

  13. É uma leitura extremamente pessoal do filme, e respeito isso. Cada um vê da maneira que bem entender. O que eu vi foi diferente… Mesmo sendo muito abaixo do original – que acho um filmaço, aliás – é ainda um bom filme, entretanto extremamente desnecessário. Refazer o filme cena por cena, diálogo por diálogo, sem sequer tentar incrementar algo novo à história, é algo de extrema preguiça, e isso por si só já é motivo de crítica. Mas acredito que, talvez, o maior erro do Gabriel foi ter começado primeiramente com este remake. O original tem muito mais carga dramática e é muito mais intenso. As mensagens que o diretor quis passar e o fato de nos manipular quase que nos transformando num espectador conivente com tais atrocidades é magistral. Não é um filme raso, nem de longe. O remake, enfim… é… é interessante para uma única visita. Apenas a título de pura curiosidade. Eu daria três estrelas/caveiras.

  14. Oi? Tu tem certeza que viu o mesmo filme que eu? rs Esse filme é simplesmente maravilhoso! Não mudaria nada nele, além do que as atuações são fenomenais.

    1. OK, é uma critica, citando os ponto baixos e os(poucos) pontos altos, se gostou legal, mas não é um filme que eu veria de novo afinal eu concordo com a analise totalmente

    2. Esse filme e ruim pra caralho kkkkkk o cara volta a vida com o controle remoto, ai ta de sacanagem ne

  15. É muito fácil enganar esses engomadinhos adoradores de filmes “cult” “cool” basta o diretor filmar 80 minutos de NADA, sobre NADA, só silêncio, de preferência filmando o horizonte mesclando com o rosto do personagem e pronto, tem-se um filme que receberá os elogios clichês de “que fotografia maravilhosa” “você não gostou porque é da geração Michael Bay” “você não entendeu o filme” “que direção” “que sensibilidade”.

    Esse filme é um exemplo, o cara filme 10 minutos sem cortes de puro nada e nego vê significado e magia nisso.

  16. Que crítica porca. Ridicularizou a direção do Haneke (que pouco tempo depois ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro com os mesmíssimos movimentos de câmera) e nem tenta analisar o significado da cena do controle remoto (genial, diga-se de passagem).
    Ainda bem que o filme continuará sendo cultuado, mesmo com esse texto terrível.

  17. Filme FODA!! Pena que a maioria das pessoas não entendem sua mensagem ou intenção…o mesmo caso q ocorreu com “A Bruxa” vale a pena assistir e tentar fazer um mínimo esforço para ler as entrelinhas

    1. sinceramente odeio esse argumento de ” a pessoa não entendeu por isso não gostou” ou “não entendeu a mensagem”, ele citou os ponto que não gostou usando argumentos logo não vejo nada de errado na critica

    2. A bruxa é sinistro, muita gente que não aceita filmes mastigados costuma criticar a bruxa e babadook

  18. Cara, compartilho da sua opinião!! Eu vim primeiro o original (os dois antagonistas não são tão retardados), e vi logo em seguida o remake pra ver se se salvava alguma coisa. Não sabia nada época que era um mero decalque. Enfim, tenho um amigo que gostou. Aquela cena do controle remoto foi realmente muito tosca e confesso que questionei minha inteligência /sensibilidade por não ter gostado.

    Ps: aquele “death metal” do início é John zorn tocando sax. Nem isso é real.

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