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Sexta-Feira 13 Parte 7: A Matança Continua
Original:Friday the 13th Part VII: The New Blood
Ano:1988•País:EUA
Direção:John Carl Buechler
Roteiro:Daryl Haney, Manuel Fidello
Produção:Iain Paterson
Elenco:Jennifer Banko, John Otrin, Susan Blu, Lar Park-Lincoln, Terry Kiser, Kevin Spirtas, Heidi Kozak, Kane Hodder, William Butler

Carrie encontra Jason Voorhees na sétima parte da série Sexta-Feira 13. A intenção inicial dos produtores era realizar um encontro entre Freddy Krueger e Jason, mas cada personagem pertencia a uma produtora diferente – Paramount, que possuía os direitos sobre os A Hora do Pesadelo; e a New Line, sobre Jason – e o acordo não foi estabelecido. Assim, procuraram desenvolver um herói que ficasse à altura do assassino imortal e assim criaram Tina Shepard, uma jovem com poderes telecinéticos.

O filme começa com uma breve narração da lenda de Jason Voorhees e seus principais assassinatos até culminar nos acontecimentos que o levaram ao fundo do mar, com uma gigantesca pedra prendendo-o pelo pescoço. A narração dessa introdução foi feita por Walt Gorney, que nos dois primeiros filmes interpretou o famoso Crazy Ralph. É interessante quando os longas da série começam assim, situando o público dos eventos ocorridos nas produções anteriores.

Quando criança, Tina Shepard, interpretada por Jennifer Banko, não queria mais ver sua mãe apanhando de seu pai e acabou usando seus poderes para jogá-lo nas águas de Crystal Lake. Apesar da cena dar a impressão de que Jason já estaria na água, acredito realmente que esse fato acontecera antes da morte de John Shepard, pai de Tina. Aproximadamente dez anos depois, Tina volta ao local da tragédia, seguindo os conselhos de seu médico, Dr. Crews (Terry Kiser), e em companhia de sua mãe, Amanda Shepard (Susan Blu). Durante uma briga com o médico, Tina usa seus poderes para trazer seu pai de volta, mas acaba libertando Jason Voorhees, agora intefpretado por Kane Hodder – ele ganhou esse papel porque o diretor, John Carl Buechler, ficou impressionado com o físico do rapaz nas filmagens de Duro de Prender, 1988, onde Kane fez um bom trabalho como dublê. Se ele não tivesse recebido essa indicação, Jason seria interpretado novamente por C.J. Graham.

Hodder é a melhor configuração de Jason: alto e extremamente forte, Kane cria a famosa “respiração” e a postura de um assassino que realmente mete medo. Comparado aos primeiros “Jason”, este é, sem dúvida alguma, o mais assustador de todos. A caracterização do personagem também ficou interessante: enquanto caminha, podemos observar em suas costas seu esqueleto à mostra. È claro que também precisamos ignorar as roupas do assassino, completamente diferentes do filme anterior, quando ele usava um macacão. Até o momento, Jason já vestiu uma camisa quadriculada, uma camisa verde, um macacão e as roupas atuais, em trapos.

Na casa ao lado (pelo visto, venderam o acampamento do filme anterior e fizeram casas em cada dormitório), um grupo de amigos está realizando uma festa surpresa para um rapaz que está prestes a chegar. Interpretado por William Butler (que teve a honra de participar de várias franquias como O Terror de Freddy Krueger e Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3), o jovem Michael nem consegue chegar ao local com sua namorada – ambos são as primeiras vítimas de Jason. O fato do personagem se chamar Michael (faltou o Myers) gera algumas cenas engraçadas: sempre que alguém ouve um barulho na mata, diz coisas como: “– Acho que foi o Michael.” ou “ – Deve ser o Michael querendo nos assustar. Aparece, rapaz, não tenho medo de você.”.

Aos poucos, todos os personagens tradicionais da franquia morrem e desaparecem (não necessariamente nessa ordem). Depois que Jason descobre um depósito de ferramentas no local, quando persegue a jovem que segue o estereótipo da feia que ninguém quer, passa a matar o elenco com as mais diversas ferramentas, inclusive utilizando uma motosserra em uma das vítimas. Neste exemplar, temos cabeça arrancada e esmagada, vítima empalada, pregos comuns, prego de barraca, machado, foice, atirada pela janela (repetição de uma morte que já foi mostrada no filme Sexta-Feira 13 – O Capítulo Final), afogamento e, obviamente, facada. Na melhor de todas, Jason pega uma jovem no saco de dormir e bate com força contra uma árvore – essa morte seria repetida no filme Jason X.

No final, temos o duelo entre Tina e Jason. O assassino apanha bastante nesse filme: é eletrocutado, enforcado, recebe pregos na cabeça, um sofá, uma televisão, é queimado, soterrado por um telhado, tem a máscara apertada sobre o crânio e acaba voltando para o lago, quando a Tina consegue fazer seu pai voltar dos mortos (!!!) para levá-lo para o fundo. Aqui, temos também que aceitar que o pai não está lá fisicamente (provavelmente o fantasma dele), pois, seria impossível o corpo ainda estar no lago e ainda conservado.

Depois dos dois primeiros filmes, esta é minha segunda sequência preferida da franquia (antes, vem o sexto filme). Apesar dos erros grosseiros de continuidade e do aparecimento da equipe técnica (este é o filme com mais erros da série), acho o filme bastante divertido. É um dos filmes que mais aparecem mulheres nuas e cenas de sexo; Jason está visualmente melhor (até quando tira a máscara e mexe o queixo); e há o primeiro inimigo realmente ameaçador para o personagem. Possui várias falhas no roteiro como o fato do local voltar a ser chamado de Crystal Lake – ele tinha mudado o nome para Forrest Green no filme anterior -, mas é divertido o suficiente para entreter o público.

Contagem de Corpos

Assassina: Tina Shepard
1 – John Shepard – afoga o pai no lago Crystal Lake

Assassino: Jason Voorhees
2 (54) : Jane – prego da barraca no pescoço, pregado na árvore
3 (55) : Michael – prego da barraca na parte de trás da cabeça
4 (56) : Dan – Jason fura o corpo e quebra o pescoço
5 (57) : Judy – esmagada na árvore com seu saco de dormir
6 (58) : Russell – machado no rosto
7 (59) : Sandra – afogada
8 (60) : Maddy – foice no pescoço
9 (61) : Ben – cabeça esmagada pelas mãos de Jason
10 (62) : Kate – assoprador no olho
11 (63) : David – faca no estômago, cabeça arrancada
12 (64) : Eddie – garganta cortada com um facão
13 (65) : Robin – arremessada por uma janela
14 (66) : Amanda Shepard – esfaqueada por trás
15 (67) : Dr. Crews – moto-serra no estômago
16 (68) : Melissa – machado no rosto

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8 Comentários

  1. o melhor filme da franquia sexta feira 13 e um dos melhores filmes de terror de todos os tempos.

  2. Por mais que tenho seus defeitos, e são vários, é um dos melhores filmes e mais injustiçados. Merecia uma continuação, poderia salvar a franquia 😔

  3. Gosto dessa parte e fui ao cinema ver, acredito que Jason está mais forte e melhor aparenta com horror.
    Mas os erros de produção são grotescos realmente, mas temos enfim, um final primoroso com uma final girl poderosa.

    As mortes foram deletadas por ordem de censura o que é ridículo pra época.

  4. Um dos melhores da franquia. As mortes são legais e o’ Jason X Carrie ‘funciona muito bem. Os personagens são carismáticos (pelo menos a maioria ) e o elenco é competente. Vários atores do filme já participaram de outros filmes d terror (Lar Park Lincoln, Kevin Spirtas ,Heidi Kozak, Elizabeth Kaitan e William Butler ). Nota 7.

  5. O ator que interpretou o Michael é a cara do ator Cary Elvwes, o Dr Lawrence Gordon de Jogos Mortais 1. Ate achei que fosse ele

  6. O ultimo filme que manteve o clima da série, pois o 8, o 9 e o 10 são muito ruins.Freddy vs Jason comédia ! É lógico que não estou citando o remake de 2009,que é aceitável !

  7. O primeiro filme da franquia que assisti no cinema: até por isso tenho um carinho especial por ele. Uma pena o filme ter sido dirigido pelo pouco competente John Carl Buechler, além de ter sofrido vários cortes: a versão sem cortes das mortes das vítimas de Jason podem ser vistas no Youtube.

  8. Esse é o filme mais divertido da série. Assumidamente não se leva à sério, mas respeita o personagem.

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