It – A Coisa (2017)

4.5
(2)

It - A Coisa
Original:It
Ano:2017•País:EUA
Direção:Andy Muschietti
Roteiro:Chase Palmer, Cary Fukunaga, Gary Dauberman, Stephen King
Produção:Roy Lee, Dan Lin, Barbara Muschietti
Elenco:Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard, Jeremy Ray Taylor, Sophia Lillis, Chosen Jacobs, Jack Dylan Grazer, Wyatt Oleff, Nicholas Hamilton, Jake Sim, Logan Thompson, Owen Teague, Jackson Robert Scott, Stephen Bogaert, Stuart Hughes

 

It é a metáfora do medo infantil, dos traumas e terrores noturnos, e que não possui um nome próprio, mas é o que define o que os pequenos chamam de bicho-papão. Stephen King é, sobretudo, um autor-psicólogo, e muitas de suas obras podem funcionar como auto-ajuda na compreensão dos principais e mais assustadores pesadelos. Seu vigésimo segundo livro, um calhamaço de mais de 1000 páginas, foi publicado originalmente em setembro de 1986, conquistando prêmios e o primeiro lugar na preferência de muitos leitores, sem imaginar que a literatura atravessaria décadas e traduções, teria a expressão de uma minissérie em 1990, e encontraria sua versão cinematográfica absoluta 31 anos depois, no lançamento do primeiro capítulo, sob a direção de Andy Muschietti.

It – A Coisa poderia muito bem receber o subtítulo da minissérie de Tommy Lee Wallace e não seria um exagero: trata-se de uma verdadeira “Obra-Prima do Medo“, capaz de ofuscar qualquer outros lançamento de horror dos últimos (e dos vindouros) anos. Além de ser facilmente considerada a melhor adaptação de horror de uma obra do escritor, It já nasce como um novo clássico do gênero, uma produção que tem tudo para ocupar listas dos 5 Mais, sem a necessidade de uma continuação já prevista, apresentando a visão adulta dos traumas infantis.

E pensar que o projeto começou com a torção do nariz de muitos fãs da cultuada série. Em meados de 2009, quando houve o primeiro anúncio e Cary Fukunaga era visto como um nome certo na direção, a primeira reação do público foi imaginar um fracasso monstruoso, uma vez que Pennywise era a imagem e interpretação do genial Tim Curry. Vários remakes surgiram nesse período e somente confirmaram o pé atrás – Poltergeist e Carrie, por exemplo -, e a direção somente voltaria a ganhar força total quando Muschietti seria oficialmente contratado em 2015. Pode-se dizer que o sucesso de Stranger Things também contribuiu bastante para que os realizadores soubessem a fórmula adequada e voltassem a acreditar que poderia sair algo bom se houvesse um cuidado especial com as crianças.

Elas realmente fazem a diferença. A química entre os pequenos, assegurada pelo talento explícito, foi de extrema importância para o resultado final. Mas houve também uma boa dose de ousadia, e ela já desponta na sequência inicial, com o sumiço de George (Jackson Robert Scott), bem próximo de sua versão literária. Além do público acompanhar sua insistência em brincar com o barquinho, o “ela“, em um dia chuvoso, ele tem uma conversa sinistra com o terrível Pennywise, o Palhaço Dançarino (Bill Skarsgård), em falas similares ao texto original, até culminar em uma mordida violenta, que lhe arranca o braço, fazendo o sangue escorrer pelo bueiro, antes dele, tomado por uma dor dilacerante, ser puxado para o ambiente escuro e úmido, gritando o nome do irmão. Essa é a cena de abertura de It – A Coisa, mostrando ao espectador que o líquido vital não será poupado!

Meses se passam, sem que o desaparecimento de George seja aceito por seu irmão Bill (Jaeden Lieberher), que constrói na garagem de casa um mapa do sistema de esgoto de Derry, uma cidade que possui um passado de tragédias, desaparecimentos e mortes inexplicáveis, principalmente de crianças. Ele ainda acredita que o pequeno esteja vivo, mesmo contra todas as apostas de seus pais, e deposita sua esperança em seus amigos de escola, um grupo de garotos que, de tanto sofrerem bullying, adquiriram o apelido de “Clube dos Perdedores” (ignore a legenda que traduz a expressão como “Clube dos Otários“). Eles se destacam por suas características atraentes e seus trejeitos engraçados: o gordinho Ben (Jeremy Ray Taylor), fã da boy band New Kids on the Block e apaixonado pela “experienteBeverly (Sophia Lillis); o divertido Richie (Finn Wolfhard, de Stranger Things), com suas piadas sempre inconvenientes; o hipocondríaco Eddie (Jack Dylan Grazer), que sempre carrega um relógio que marca a hora de tomar medicamentos; e Stanley (Wyatt Oleff), o filho do rabino e que teme um quadro que seu pai possui no escritório, com a expressão de uma mulher deformada. Mais tarde, entra para a turma Mike (Chosen Jacobs), que, depois de sobreviver a um incêndio que matou seus pais, trabalha com o avô em um matadouro. Todos eles têm em comum as ameaças que sofrem dos valentões Henry Bowers (Nicholas Hamilton), filho do oficial (Stuart Hughes), Belch (Jake Sim), Victor (Logan Thompson) e Patrick (Owen Teague).

Entre brincadeiras na lagoa e o convívio fraterno crescente, em pleno início das férias de verão, as crianças precisam lidar com ilusões assustadoras, que parecem ter uma ligação com um sinistro palhaço demoníaco e suas bexigas vermelhas. Quando percebe que o pesadelo é comum entre eles e a ameaça é verdadeira, com alguma ligação ao sistema de esgoto e a um poço, escondido num casarão velho, o grupo precisa decidir se conseguirá enfrentar a criatura sobrenatural, além de seus próprios pais e suas atitudes agressivas. É evidente que o Mal representa, entre outras coisas, o modo como os pequenos encaram gestos abusivos de seus pais, como o de obrigar a decorar livros religiosos, a superproteção e até insinuações sexuais. Essas barreiras, que de certa forma fazem parte do amadurecimento, acabam atrapalhando o desenvolvimento das crianças e até contribuindo para uma passagem mais conturbada para a vida adulta, quando se evidenciam os traumas.

Pennywise mantém sua caracterização assustadora, com bastante diferença em relação a sua postura original. Se o de Tim Curry fazia uso do humor negro para assombrar o grupo, o de Skarsgård é mais sério e agressivo, explorando todas as vertentes de um palhaço (o da caixinha de música, o que se dobra num espaço curto e, é claro, as danças bizarras). Mas, como no livro, ele se transforma nos piores medos das crianças para adquirir a força suficiente para devorá-las, como um morto sem cabeça, um leproso, a mulher do quadro e até zumbis. Os efeitos em CGI são suaves, mas existem e poderiam ser ainda mais brandos se houvesse um cuidado adequado no aspecto dos monstros. E há também quem questione o excesso de jumpscares, na construção de cenas que por si só já são incômodas, embora seja um recurso necessário para agradar os que medem o medo pelos saltos na cadeira de cinema.

Com um elenco mirim talentoso, com destaque para a expressividade de Finn Wolfhard e Jack Dylan Grazer, além da ternura de Sophia Lillis, It – A Coisa é, sem dúvida alguma, o programa ideal para uma sessão de cinema inesquecível. É bem provável que a sequência diminua a força da obra original, mas é interessante enxergar cada capítulo como único, para enaltecer o trabalho desenvolvido nessa primeira parte da jornada contra “a coisa“, um terror de mais de duas horas que não mede esforços para diverti-lo, emocioná-lo e, obviamente, despertar seus medos primitivos!

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

49 thoughts on “It – A Coisa (2017)

  • 13/10/2017 em 04:37
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    Meus amigos, eu acabei de ver o filme e, realmente, o It – A Coisa é excelente!! O elenco das crianças está ótimo!! Mas, quem rouba mesmo a cena é, claro, o astro do filme, ou seja, o palhaço demoníaco Pennywise!! O Ator Bill Skarsgård está ótimo e arrebenta na sua performance na pele do maldito palhaço dançarino!! Para mim, a nota 10 para o filme!! No caso, mereceu as 5 caveiras!! Eu recomendo o filme para quem ainda não o viu!! Parabéns pela postagem, Boca do Inferno!! Bom fim de semana para todos nós aqui!! Até mais, pessoal!! [^J~]

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  • 09/10/2017 em 22:53
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    Foi o filme que mais esperei para ver este ano, e não me decepcionei, excelente, no entanto, não se tornou um dos meus favoritos. Mais é ótimo. Parabéns, pela resenha.

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  • 04/10/2017 em 12:19
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    Só eu que não achei tanta coisa assim? Logo no início do filme somos brindados com uma cena de desmembramento e muito gore! Fiquei chocado com a coragem da cena e logo pensei: “esse filme vai ser sensacional!”. Para a minha decepção a única cena forte do filme foi essa mesmo. A sensação que eu tive assistindo ao filme, é de que a tal coisa ficou o tempo inteiro brincando com a “comida”. Na minha opinião o filme não tem nada de assustador e está longe de ser ser tudo isso que a mídia diz ser. Mas isso não significa que o filme seja ruim, pelo contrário, o filme é muito bom e divertido. Uma excelente produção que nos remete aos bons tempos dos filmes das décadas de 80 e 90. Que chegue logo 2019 pra assistirmos a continuação e que ela seja tão boa ou ainda melhor que o primeiro.
    https://www.facebook.com/bautrash/

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    • 01/11/2017 em 00:19
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      Por que alguém em sã consciência iria clicar na merda do link do seu perfil?

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  • 02/10/2017 em 14:16
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    Achei o filme uma obra-prima. Gostei muito da construção dos personagens, do laço que se cria em torno deles antes da perseguição do palhaço.

    Ótima crítica, Marcelo!

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  • 24/09/2017 em 00:35
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    Não gosto de bancar a chata mas concordo com a pessoa que reclamou do spoiler no começo do texto. Acredito que pra quem não assistiu acaba estragando um pouco a surpresa. Eu muitas vezes procuro ler críticas antes de assistir filmes, desta vez não foi o caso pq assisti e vim ler. Já vi o filme de 90 mas não li o livro então pra mim foi bem chocante a cena inicial. Acredito que poderiam ter mais cuidado na hora de escrever e colocar avisos durante o texto para quem prefere evitar muitos detalhes . Gostei muito da crítica e também do filme, só acredito que é preciso evitar esses spoiler que muitas pessoas não gostam

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    • 24/09/2017 em 21:55
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      A questão é que muitos são da ideia de que spoiler é revelar o final ou alguma informação chave. Como a cena em questão não se enquadra nestes requisitos…

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  • 22/09/2017 em 11:00
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    Tem como termos uma lista apenas com os filmes considerados de mais alta avaliação do Boca do Inferno?

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  • 18/09/2017 em 23:38
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    Excelente filme.

    E pra galera que tá reclamando, a cena de abertura foi bem similar ao do filme antigo e do livro. Tem nada de spoiler. Se não quisesse ver nada, não lesse a crítica. Foi o que eu fiz.

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    • 19/09/2017 em 20:56
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      Cena similar ?? Fora o… SPOILER — braço arrancado ??? — SPOILER

      No filme antigo não acontece de for explícita, logo, seria uma grata surpresa, um susto, entenda como quiser.

      Ademais, você já ouviu falar em critica sem spoiler ??
      Não é porque não vi o flime que não posso ler uma crítica do mesmo, inclusive, a leitura da crítica é que te faz decidir se verá o filme ou não.

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      • 21/09/2017 em 10:49
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        Meu Caro Léo Boa Sua Resenha Amigo uma hora agente assiste só Toma Cuidado com uns Minadinhos que quando a gente faz uma critica ou um Elogiou eles não tem o que argumentar e falam de virgulas parecem até mulheres falando!!!

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          21/09/2017 em 10:53
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          Cara, de verdade, por que você ainda visita o site? E por que usa três nomes e e-mails diferentes? Dá pra ver que é a mesma pessoa pelo IP, sabia?

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          • 22/09/2017 em 11:32
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            Ué, mesmo ip ?? Não, não rsrs

            É uma pena ver uma das autoras do site pedindo para que eu não volte mais, apesar de não contribuir, eu acompanho a muito tempo a página, fique super mal no período que a página quase “fechava as portas”. Mas você deve ter razão, talvez eu deva procurar outro cantinho do terror.

            Abs.

          • Avatar photo
            22/09/2017 em 12:00
            Permalink

            Não foi a você que me referi, Leonardo. Minha resposta era para o “Peterson”, que tem enviado comentários mal educados em vários artigos diferentes, usando nomes e e-mails diferentes.

          • 22/09/2017 em 21:47
            Permalink

            Silvana, assim vc deixa os leitores do site preocupado com a questão da segurança na Internet. Meu email corre perigo de ser “invadido”? Rsrs…

          • 23/09/2017 em 04:03
            Permalink

            Silvana Acho que você esta virando minha fã kkkkkk

          • Avatar photo
            25/09/2017 em 10:24
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            Tô achando que é o contrário, meu querido 😉

          • 23/09/2017 em 04:10
            Permalink

            Prezado Léo temos que dar um desconto a pessoas que as vezes não estão no dia delas cara enche os olhos ver uma pessoa que nem você debater e contestar o filme deveriam pegar seu comentário como exemplo pois você tem o dom de comentar debater e fazer Resenha você Sabe aceitar a critica e depois dar a sua palavra seu parecer você merecia sim fazer sinopse de filmes,Resenhas e Criticas o problema é que tomara que não diga que agora você é eu e eu sou você ahahahahahahahahaha

          • 23/09/2017 em 04:14
            Permalink

            quer dizer que pessoas de uma mesma sala não podem acessar o mesmo site olha Tia Silvana tu é uma lenda !!!!!!!!!!!!

      • 22/09/2017 em 19:41
        Permalink

        Sabe Léo o que mais me deixa Triste é que as pessoas as vezes podem criticar um filme Através de uma Resenha e nem Sabem que estão ofendendo ai você fala seu Ponto de vista Critica aquilo que eles acharam o Maximo nossa deram Nota Máxima ai você fala seu ponto de vista não, não pode o pior as pessoas não interagem pois se ainda Aparecessem para Debater não ficam com o papinho de ip ou se agente fala que quando uma pessoa tem uma visão de um filme e fala sobre somente aquilo sem debater com os demais tipo cara a pessoas as vezes não tem que argumentar opinar e dar uma alfinetada não tem nada de mais afinal aqui todo mundo fala palavrão e usa tons pesados abe cara deixa pra lá agora você parece ser um Bom critico Léo!!!!

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  • 18/09/2017 em 10:12
    Permalink

    Como Diz o Silvio Santos eu só Acredito Vendo!!! pois vocês do boca gostam muito de fazer dizer que um fusca velho é uma Ferrari sei la mas vamos ver embora ainda sou contra Remake

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  • 17/09/2017 em 14:30
    Permalink

    Amei a sua crítica e pela primeira vez concordo cegamente com cada detalhe…melhor filme desde Invocação do mal 1/2 amei…os personagens, a história, suspense e humor na hora certa o melhor Pennywise sem dúvidas! O filme do ano!!!!

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  • 13/09/2017 em 23:06
    Permalink

    Só eu que fui assistir o filme achando que era fechado em si, e não apenas o primeiro capítulo? Foi uma bela surpresa quando subiu o letreiro Chapter One no final, e já fico imaginando que ator crescido interpretará cada um dos pequenos no segundo capítulo. Filme muito bom!

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  • 12/09/2017 em 19:44
    Permalink

    Estava eu lendo a crítica, tranquilamente, e então SPOILER !!! Somente de uma cena inicial, mas poxa, no mínimo tirou de mim um jump scare. :(:(:(:(:(:(:(

    Resposta
  • 12/09/2017 em 02:40
    Permalink

    It – A Coisa é uma sessão de cinema inesquecível , a minha nota são as 5 caveiras !

    Resposta
  • 09/09/2017 em 18:23
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    Excepcional!! Confesso que eu estava “morrendo de medo” (piada pronta) de estragarem a adaptação do livro. A casa da Rua Neibolt ficou perfeita. Estou apaixonada!

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  • 09/09/2017 em 06:45
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    O filme de fato é muito bom. Melhor q a minissérie aliás. Mas não daria 5 caveiras não.

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  • 08/09/2017 em 10:19
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    Gostei bastante do filme só não acho que merecia 5 caveiras (o que merece é a versão com o Tim Curry), mas com certeza é uma boa adaptação, o novo Pennywise está muito bem, e foi até interessante ver o personagem com uma personalidade meio diferente, além disso as crianças estão ótimas! Aguardando o capítulo 2!

    Resposta
  • 08/09/2017 em 01:55
    Permalink

    Melhor filme do ano com sobras!!!

    Resposta
  • 07/09/2017 em 13:42
    Permalink

    Eu nunca li esse livro ou assisti ao seriado. Não sei se por se tratar de obra tão cultuada, alguma parte da história seria entregue sob forma de spoiler, dada a sua fama. Mas descrever com detalhes a cena de abertura de forma tão explícita já estragou o que pra mim seria um mergulho na trama.
    Sou fã do boca a anos, tem críticas aqui que moram no meu coração, de verdade.
    Mas não sei se pra criticar um filme se precise descrever com tantos detalhes o enredo, pois não é isso que esperamos ler quando procuramos uma opinião.
    Descrever a cena do pequeno no início do filme seria como descrever a cena mais marcante da abertura d’A Bruxa, por exemplo. Não contribui com a crítica em si, e estraga a experiência pra quem ainda não se aventurou em assistir.
    Eu leio críticas antes de assistir aos filmes, antes que me digam que eu não deveria estar aqui lendo ou comentando sem haver assistido. Mas não é comum entregarem histórias com detalhes assim.
    Fica a crítica à crítica, e peço que, se possível, removam ainda que apenas a descrição dessa passagem inicial do filme, pra não estragar a experiência dos próximos leitores como estragou a minha. Não sei se outros detalhes são entregues durante o texto, porque parei a leitura nesse momento.
    Saudações!

    Resposta
    • 12/09/2017 em 23:41
      Permalink

      Nao culpe o Boca pelo medo que você mesmo tem criança….não precisa temer, pois você vai flutuar também, venha….venha….

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    • 25/09/2017 em 11:24
      Permalink

      A cena do começo passou inteira no cinema como um “trailer” do filme. E o resultado dela é usado na sinopse e em outras cenas dos trailers. Ela foi usada à exaustão como peça de divulgação e tem muito mais do que isso no filme inteiro. A cena inicial é só parte. É a abertura e serve pra preparar o telespectador pro que vem a seguir.

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  • 07/09/2017 em 13:08
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    Antes de mais nada, eu queria agradecer ao Boca por nos dar a oportunidade de ver essa obra prima na pré. Obrigado e parabéns por tudo!
    Sobre o filme…
    É o melhor filme do ano. Sério. É divertido, assustador e cruel. A cena de abertura é uma das coisas mais chocantes já feitas no cinema. O texto do King é muito bem adaptado, os personagens são importantes pra trama, eles não estão lá só pra passar medo, você se importa com eles teme pela vida deles.
    Não são crianças genéricas fazendo cara de coitadas, são pessoas muito reais.
    É um filme muito impressionante, um trabalho verdadeiro, não é só um roteiro encomendado, é algo feito com amor.

    Resposta
  • 07/09/2017 em 11:58
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    Agora fiquei curioso, acho que foi a primeira review tua, que eu li, que recebeu 5.
    Vou comprar os ingressos!

    Resposta

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