A Maldição e o Horror das Múmias na História e no Cinema

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“Aquele que profana as tumbas sagradas do Egito, morre!” – Palavras proféticas pronunciadas há mais de 4.000 anos pelo grande sacerdote de Karnak, durante o sepultamento da bela princesa Ananka.

A base fundamental de todas as minhas argumentações sobre este artigo tem inexoravelmente, como pano de fundo, o espectro da morte, e desta forma nossa investigação irá abranger os obscuros e sinistros caminhos que nos levam a conhecer, pelo menos teoricamente, como o “fenômeno de morrer” foi absorvido em todas as culturas primitivas culminando na pedra de alicerce fundamental da religião e do culto cerimonial.

Múmia (1)

Parece que a “morte” é a base de tudo, de toda a necessidade de religar-se aos Deuses. O medo da morte foi, ao meu ver, o impulso mais forte que impeliu os homens primitivos a levantar seus primeiros monumentos funerários sobre a forma sagrada de altares, e, assim nascia o culto aos mortos…

Neste estágio da evolução humana os homens passaram a ornamentar o sepulcro dos seus mortos e as sepulturas foram os primeiros altares de adoração de que se tem registro, com o morto tornando-se uma espécie de semi-deus, sendo cultuado por seus parentes ou familiares ainda vivos.

O que é espantoso na antiguidade do homem são os registros arqueológicos no que diz respeito às suas próprias origens. Existem vestígios de quatro milhões de anos onde um ser primitivo deixou a marca de suas pegadas sobre o solo que depois de coberto por cinza vulcânica, petrificou-se e isto ocorreu em Laetoli, na Tanzânia, continente africano. Outra descoberta de fóssil primitivo, também em solo africano, data de cerca de três milhões de anos, e os arqueólogos chamaram-na de “Lucy“, a australopiteco etiópica. Além de outras descobertas que vem surpreendendo a todos nós, contemporâneos, religando o elo perdido do passado do gênero humano à atualidade.

Parece que o tempo é o grande abismo que separa-nos de nossos antepassados primevos, não somente esta ampulheta enorme com areia fina do deserto caindo, mas ainda a própria evolução e transformação são bastante relevantes. Mas o que é assustador é que, mesmo com o passar de milhões de anos, o espectro da morte perseguiu os passos de todos os homens, ou melhor, de todas as criaturas viventes! Mas este processo natural de transformação encontrou dentro das primeiras civilizações uma espécie de culto supremo, pois sendo a morte a única certeza e verdade na vida, passou a ser encarada pelos homens como algo que verdadeiramente deve ser tomado a sério culminando de túmulos simples a enormes pirâmides.

Múmia (2)

Dentre os grandes impérios e civilizações do passado remoto, o Egito antigo é o que mais me fascina, confesso! Acredito que não sou o único, pois a rica e vasta cultura egípcia chegou a causar inveja entre gregos, romanos, ingleses, franceses, entre outros. Tudo no Egito antigo é belo! Grandioso! Feito para durar por toda a eternidade. Tudo foi calculado com um apurado grau de precisão matemática quase que absoluta. Para durar para sempre. É o caso dos templos e palácios egípcios, além das famosas pirâmides gigantescas!

O Imperador Napoleão Bonaparte, certa vez, exclamou aos seus soldados antes da “batalha das pirâmides“, a seguinte frase:

“Soldados, do alto destas pirâmides quarenta séculos vos contemplam”.

Parece que o Egito com todo o encanto místico que possui, impregnou o imperador com um “ardor contemplativo” profundo! Durante a ocupação das tropas napoleônicas no Egito, uma organizada comissão de cientistas, escritores, pintores e historiadores mantiveram-se ocupados de maneira intensiva mergulhados no estudo dos segredos do Egito. Estudaram pássaros e gatos mumificados, pesquisaram os ritmos musicais e as danças egípcias, traçaram mapas, exploraram as ruínas antigas, e uma das mais importantes descobertas dessa campanha militar foi o encontro da preciosíssima Pedra Roseta, uma espécie de laje basáltica com inscrições gravadas em hieróglifos, demóticos e grego. E a partir desta descoberta facilitou-se o trabalho de decifrar os misteriosos signos egípcios. A empreitada do nobre trabalho ficou sob os auspícios de Jean François Champollion e de Thomas Young, e assim estava dado um grande passo para o estudo e compreensão deste enigmático alfabeto da antiguidade.

A equipe ainda descobriu várias múmias de seres humanos, e Napoleão inspecionou todos os achados arqueológicos, pois sabia da importância da cultura egípcia e muito se interessava pelo Egito. Mas nem tudo é glória e existem alguns boatos, que foram alguns soldados de Napoleão, os responsáveis pelo nariz quebrado de uma das esfinges do Egito, usando esta como “tiro ao alvo“…, coisas que ouvimos falar por aí…

Os egípcios antigos adoravam vários deuses e a religião tinha um aspecto bastante importante para esse povo; era enorme a crença no sobrenatural e este aspecto básico impregnou de lenda e maldição todas as câmaras mortuárias dos seus finados. Parece que os egípcios viviam em função da preparação para a morte.

Morrer era a passagem para a eternidade, morrer era o único fim objetivo desta vida, morrer era ainda o ponto máximo da própria existência!

Múmia (3)

O lado mórbido desta sinistra civilização, a mumificação… Aqui começa a preparação do corpo do morto para encarar sozinho seu destino de sombras, a própria eternidade, em um local chamado de “a casa da morte“. O corpo era levado, ali sob a luz de Círios, lamparinas de óleo ou mesmo tochas fumegantes. Iniciava-se então o processo de mumificação. O corpo do morto era colocado sobre uma laje de mármore em formato de mesa, despido de suas vestes, completamente nu, exatamente como é feito hoje nas salas de autópsias dos necrotérios dos hospitais das grandes cidades, com a diferença de que o ofício era feito por sacerdotes e nunca por “auxiliares leigos“, que cortam o corpo do morto sem o menor respeito, escarnecendo assim a imagem do miserável, ali na “casa da morte“. O falecido, que em muitos casos era nobre, era respeitado com profunda devoção religiosa. Um dos primeiros passos era extrair os miolos do cérebro e isto era feito com uma técnica precisa, usavam ganchos de aço que introduziam pelas fossas nasais. Desta forma, boa parte do cérebro era extirpada para fora da caixa craniana. O que sobrava era extraído com infusão de drogas. E hipótese alguma abriam o crânio de maneira tão grosseira como se fazem hoje nos “IML da vida“!

Dado o primeiro passo da mumificação, a extração do cérebro pelo nariz, seguia-se o segundo passo do sinistro ritual, removendo as vísceras através da incisão no abdômen ou flanco esquerdo, depois lavavam toda a cavidade do interior do corpo com perfumes, ervas aromáticas e vinho. Os órgãos extraídos, coração, pulmões, eram guardados em vasos especiais próprios para esta finalidade, denominados “vasos canopos“. Os órgãos eram untados com resina ou parafina derretida.

O terceiro passo da mumificação era mergulhar o corpo numa solução de natrão para curtir por um espaço de tempo que variava de 40 a 70 dias, de acordo com a técnica empregada e o pagamento do serviço prestado. Assim o corpo ficava desidratado e seco.

Mumificação
Mumificação

O próximo passo era preencher as partes “ocas” do corpo com areia, argila, pedras preciosas, pó de serragem, resinas especiais aromáticas, camafeus preciosos, e até pergaminhos com oráculos inscritos para ajudar o morto na hora do seu julgamento. Depois, seguia-se o próximo passo, onde outras partes do corpo eram preenchidas com panos ou estopas ensopadas em óleos perfumados, resina com mirra e canela e mais serragem.

Seguindo o ritual de mumificação típico do antigo Egito, fazia-se a unção do corpo com outros unguentos e depois tratava das superfícies externas do corpo com mais resina derretida. Na sequência vinha um dos sacerdotes com extensas faixas de linho para enrolar o corpo todo do morto com várias tiras, de modo que todo o corpo fique coberto com as tiras de linho. Também neste procedimento, amuletos sagrados e jóias preciosas eram escondidas pelo corpo todo da múmia. Em alguns casos, dava-se por último o banho de betume da Judéia, e então a múmia estava pronta para ser sepultada com dignidade típica da nobreza faraônica do antigo Egito!
O sarcófago ou caixão das múmias também eram preparados de maneira especial e a maior parte do material de estudo do antigo Egito encontrado pelos arqueólogos está diretamente ligado aos túmulos dos mortos…

Em muitos casos estes sarcófagos eram entalhados na pedra bruta e em outros casos em madeira de lei. O próprio pronunciar da palavra “sarcófago” produz de imediato uma atmosfera mórbida de um sinistro horror. Tem nesta palavra a presença imediata da morte como um horrível espectro de pestilento terror… A impressão que se tem é que um sarcófago é algo mais lúgubre que um simples caixão! Eu mesmo pude comprovar esta experiência estranha quando visitei o museu de história, arqueologia e antropologia da USP. Ao ver de perto a tampa de um sarcófago original entalhado em madeira, é uma experiência muito complexa para traduzir em palavras, produzindo em cada indivíduo uma reação diferente de acordo com a personalidade de cada um. No meu caso, confesso que fiquei muito impressionado…

O sarcófago de uma múmia é uma preciosidade de valor incalculável, devido não somente por seu valor histórico, mas artístico também. O lado interno do mesmo, em muitos casos, tem o formato do corpo humano, onde a múmia era deixada com as mãos cruzadas sobre o peito.

Em alguns sarcófagos ou caixões do antigo Egito, sobre a sua parte exterior, muitas vezes tinha-se a decoração dos capítulos do famoso livro dos mortos. Este, que continha orações, feitiços, encantamentos e evocações para os deuses com o intuito de transportar o “novo viajante” para o além… Não é de se espantar que as múmias tenham sido nos últimos tempos um tema ideal para filmes de terror, afinal toda esta realidade já dá uma cena inédita e bem ilustrada.

Mumificação
Mumificação

Como se não bastasse todo este ritual de mumificação, o sarcófago era transportado para a câmara funerária do interior de uma gigantesca pirâmide que também tinha sido construída exclusivamente para esta finalidade! Uma espécie de monumento funerário de enormes proporções com o objetivo específico de túmulo perpétuo…

Segundo Jean Pierre Bayard, autor do livro “Sentido oculto dos ritos mortuários“, por mumificação devem-se entender todos os processos naturais e artificiais empregados na conservação do corpo ou de uma parte dele.

Para os egípcios, a conservação do corpo era fundamental para que quando ocorresse a “ressurreição“, a alma do finado voltasse a habitar o corpo do qual havia abandonado. Parece que a “esperançada vida eterna” não é uma manifestação somente da cultura e religião cristã. Muito antes de Cristo, os homens já tinham a eternidade como o verdadeiro alvo.

Por falar em Cristo, vou citar uma passagem bastante significativa e com um fundo filosófico profundo em se tratando de múmias, ressurreição e morte. Segundo o Novo Testamento, Cristo ressuscitou um morto de nome Lázaro. Tomemos a escritura para uma análise, em seus fragmentos mais significativos: “Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e Marta. A notícia chegou aos ouvidos de Jesus, mas este ainda se demorou dois dias no lugar onde estava. Lázaro viera a morrer e logo estando este já sepultado, haviam se passado quatro dias…“.

Aqui parece que os judeus mantiveram uma tradição quase igual à dos egípcios: lavavam o cadáver com muito cuidado, por tratar-se de lepra e ataram todos os membros com faixas, perfumando com mirra e pó de aloés, depois recobriram o corpo morto com um lençol branco e o sepultaram em uma pequena caverna, lacrando a entrada com uma enorme pedra…

“Chegando Jesus no local do sepulcro, exclamou: Tirai a pedra, Lázaro não está morto. Outros lhe diziam: Mas já faz quatro dias que ele morreu e já cheira mal! Jesus disse: Lázaro, sai do sepulcro, vem para fora! E saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligadas com ataduras e o rosto envolto num lenço… Disse Jesus: Desatai-o e deixai-o ir…”

É bastante surpreendente esta passagem, pois do sono da morte, o morto foi tirado, voltando à vida como que por uma força sobrenatural quase inacreditável, mas bastante significativa. Esta passagem da escritura do Novo Testamento pode ser estudada por completo em “João, capítulo II, versículos 1 a 46“. A ideia de ressurreição encontrou nesta escritura, o sentido mais profundo da palavra…

A Ressurreição de Lázaro
A Ressurreição de Lázaro

Dentro do mesmo assunto, o genial Emile Zola aprofundou-se em uma reflexão sobre a “ressurreição de Lázaro” e escreveu as seguintes palavras com profundo senso de realidade filosófica: “Muitas vezes imaginou Lázaro a sair do túmulo e a dizer a Jesus: Senhor, para que me chamastes de novo a esta vida abominável? Estava a dormir tão bem o eterno sono profundo, saboreava um repouso tão bom, nas delícias do nada! Conheci todas as misérias e todas as dores, as traições e esperanças falsas, as derrotas, as doenças, tinha pago ao sofrimento a minha horrível dívida de vivente, porque nasci sem saber por quê e vivi sem saber como, e vós, senhor, pedis-me dobrado preço condenando-me a recomeçar o meu tempo de degrêdo!… Cometi eu falta sem expiação, visto que a punis com tão cruel castigo? Tornar a viver, Deus do céu! Sentir a gente cada dia a carne morrer, não ter inteligência senão para duvidar, não ter vontade senão para nada poder, não ter sentimentos senão para chorar as suas penas! E estava tudo dito, acabava de transpor o limiar terrificante da morte, o momento que envenena a existência inteira já tinha sentido o suor da agonia molhar-me a face, o sangue retirar-se dos membros, o fôlego faltar-me e ir-se embora com um derradeiro soluço. Este horror, quereis vós, senhor, que o conheça duas vezes e que minha miséria exceda a de todos os homens!… Senhor, fazei que seja já! Meu Deus, fazei este outro grande milagre! Tornai a lançar-me no túmulo! Tornai a mergulhar-me sem que eu sofra no meu sono eterno interrompido! Por piedade não me inflijais o tormento de voltar à vida, o tormento medonho a que não ousastes ainda condenar ninguém. Sempre vos amei e servi, não façais de mim o maior exemplo de vossa cólera, que iria lançar o espanto nas gerações. Sede bom e meigo, senhor, restitui-me o sono que bem mereço e tornai a adormecer-me nas delícias do nada!

Parece que aqui, o horror profundo foi mais forte e intenso no próprio morto que retomou à vida do que naqueles que viram-no ressuscitar por um sopro sobrenatural!

A lenda de Kharis do antigo Egito, a também chamada de múmia viva, esta possui um horror profundo por envolver não somente a tragédia em si, mas também o amor perdido e a condenação da bela Ananka, a mais bela das belas, princesa formosa onde guardas debaixo do véu sagrado o mais lindo rosto de mulher. “Contemplei tua beleza e agora estou cego! Eu, o príncipe Kharis, cego de paixão por beleza tão sublime…” O amor de Kharis por Ananka foi tão forte que os seus diálogos ardentes foram registrados em antigos papiros egípcios, mas a tragédia se abateu sobre os dois enamorados, e um dia, talvez o mais negro para Kharis, sua bela amada morreu. Sua morte amargou profundamente sua alma apaixonada. Ananka, a bela Ananka estava morta… Seu corpo foi levado para a “casa da morte“. Ali, sob à luz de tochas funerárias, prepararam o ritual da princesa para a vida eterna, mumificando seu lindo corpo…

Repleta de camafeus e pedras preciosas, perfumada com incensos e aromas orientais, a princesa Ananka fora enrolada em extensas faixas de linho branco… Sua múmia fora levada para uma tumba subterrânea e junto dela, sobre o altar de Amonha, o deus dos mortos e Anúbis, o deus com a cabeça de chacal ou cão preto, diretamente ligado à necrópole e ao enigmático processo de mumificação. Ali foi também deixado o pergaminho sagrado contendo as evocações de Isis a Osiris, para a ressurreição dos mortos. Neste papiro de valor incalculável, intocável por qualquer mortal comum, a não ser pelo sumo sacerdote preparado para tal, todo aquele que profanasse a tumba e evocasse aquelas palavras teria o poder de ressuscitar os mortos!

Kharis, no desespero da sua dor profunda, guiado talvez por um poder de força maior, o amor, conseguiu dentro da escuridão da madrugada, passar pelos guardas que vigiavam a tumba de Ananka… Então, Kharis fora direto aos pés do deus Amonha, tomou o papiro sagrado e num impulso que ele mesmo desconhecia, pronunciou desesperadamente em voz alta a evocação ali contida para que através deste esforço, os deuses egípcios ressuscitassem a bela Ananka! Aqui está o fragmento contido no papiro traduzido:

Pergaminho de Toth:

“Oh! Amonha, Deus dos Deuses! A morte é apenas a entrada para uma nova vida. Vivemos hoje e viveremos de novo, retornaremos sob muitas formas, oh todo poderoso!”

Parece que foram estas as palavras mágicas com as quais Ísis ressuscitou Osíris. Este pequeno fragmento foi extraído do primeiro filme da Múmia, lançado em 1932, estrelado pelo genial Boris Karloff, e produzido pela Universal Pictures.

A Múmia (1932)
A Múmia (1932)

Mas não bastou a fatalidade da morte de Ananka para escarnecer Kharis. Os soldados e alguns sacerdotes que haviam preparado todos os ritos funerários descobriram que alguém profanou o túmulo. Era Kharis… Kharis foi preso e imediatamente coberto pela maldição! Profanou os túmulos sagrados e agora irá morrer de uma maneira bastante cruel… Introduziram um gancho especial feito com a exclusiva finalidade de puxar a língua de dentro da boca para fora, e cortaram-na num só golpe com lâmina afiada. Afinal, ele havia pronunciado em voz alta palavras sagradas e proibidas por mortais comuns… Depois, condenaram-no a ser sepultado vivo, enfaixaram seu corpo com faixas de linho branco usadas para o delicado trabalho de mumificação e o trancaram num sarcófago… Ainda em vida, respirando e em estado de consciência plena, Kharis viu diante de si o sinistro reino da morte envolto em escuridão absoluta. E na tentativa de ressuscitar a sua bela Ananka, ele acaba juntando-se à ela como na famosíssima peça de Shakespeare, intitulada “Romeu e Julieta“, onde no final, ambos os jovens dormem o mesmo sono de finados! Parece mesmo muito trágico! Os senhores não acham? Mas foi em cima desta história macabra que o cinema criou um bem apresentado enredo para fazer da múmia um novo monstro de horror, depois de Drácula e da Criatura de Frankenstein.

Mas que coisa estranha, há uma sinistra ligação e uma causa comum em todos estes monstros. Drácula vive pela eternidade a fora, enquanto beber sangue fresco. O Monstro de Frankenstein fora criado com restos de pedaços de corpos mortos, e a vida voltou a soprar no novo corpo através de um raio elétrico. E a Múmia voltou à vida depois de uma evocação sobrenatural. Tudo transcende a morte, tudo criado e transformado para o além da morte. Então é provável que a ressurreição seja mesmo algo muito mais medonho que o simples morrer em si…

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Marcos T R Almeida

Historiador, artista alternativo, escritor e pesquisador de cinema e literatura fantastica e de horror, colecionador de filmes e livros raros desconhecidos do grande publico

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