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A memória e o pensamento deste que vos escreve, como na maioria dos indivíduos, são um lugar caótico e pouco organizado. Bons e maus momentos e outros aparentemente insignificantes se alternam (e às vezes se fundem) sem respeitar nenhuma ordem, nem de importância e muito menos cronológica.

A ideia aqui – aproveitando o aniversário de 24 anos do Boca do Inferno – é buscar dentro deste ambiente bagunçado os 24 filmes que marcaram meu duradouro relacionamento com o cinema do gênero fantástico.

Para que a lista faça pelo menos algum sentido para o infernauta, uma rapidíssima apresentação deste autor: nascido no interior de São Paulo no longínquo ano de 1975, apaixonei-me por cinema ainda muito jovem, converti-me em colaborador do site em 2005 e hoje dedico meu pouco tempo livre estudando literatura, artes e filosofia.

Cabe ainda um último esclarecimento: esta lista não é composta pelos melhores filmes, nem pelos mais conhecidos ou com maior bilheteria. Mas sim por filmes que por algum motivo, válido ou nem tanto, permaneceram como pequenos marcadores de alguns momentos pessoais bem específicos.

Deixando a enrolação de lado, vamos lá:

Filme 1: O primeiro contato com o gênero – quebrando a regra da lista

Retrocedendo mais de quatro décadas até 1980, trago uma primeira imagem e não um filme, que me deixava apavorado e ao mesmo tempo eufórico. A imagem é um monstro apresentado na abertura de um seriado famoso chamado Spectreman, um tokugatsu produzido em 1972, mas reprisado muitas vezes nas manhãs da tevê aberta.

A criatura (mostrada em baixa resolução e em tons de cinza, já que esta era a tecnologia do televisor em casa) era um amontoado de pele com um único olho; um visual transgressor e pouco compreensível para uma criança de minha idade. Zunou, um alienígena que podia possuir o corpo de suas vítimas era uma óbvia referência aos clássicos monstros do cinema sci fi dos anos 50 que acabou fazendo parte dos meus pesadelos por um bom tempo. Mas Zunou também determinou o início de um sentimento de admiração por estes personagens incomuns que habitavam não apenas os filmes, as séries e os quadrinhos, mas também o nosso imaginário.

Filme 2: O primeiro longa de horror

Mais ou menos no mesmo ano, assisti ao primeiro filme de horror que tenho lembrança. O longa, exibido no SBT, é O Homem Cobra. Também conhecido como Sssssss, a produção americana de 1973 mostra um especialista em répteis que desenvolve um soro capaz de transformar seres humanos em cobras. Um clássico da tevê aberta reprisado a exaustão, O Homem Cobra não é exatamente uma obra assustadora. Mas me recordo de minha vó (que assistiu comigo o filme), uma mulher muito religiosa, comentar que ficou mais de uma semana sem dormir por causa do filme.

Filme 3: A primeira vez em um cinema

Em 1983, numa viagem de férias a capital, São Paulo, tive a minha primeira experiência em uma sala de cinema real. E foi algo realmente impressionante, mesmo para os dias de hoje: eram filas gigantescas dobrando as esquinas, além de dezenas de vendedores oferecendo penduricalhos, máscaras, camisetas e outras lembranças do longa-metragem em cartaz. O filme evento, o blockbuster, no caso era ET – O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial, 1982). Spielberg me fez vibrar e chorar com a história do pequeno alienígena perdido em nosso planeta. Não havia dúvidas, minha paixão pelo cinema já estava estabelecida. Que mundo tão incrível era aquele mostrado naquela tela enorme? Com suas criaturas, espaçonaves e histórias deslumbrantes?

Filme 4: O filme favorito da vida

Sabe aquele filme que mora no coração da gente? Independente da qualidade, se o seu amigo gostou, se ganhou Oscar ou se a crítica elogiou. Foi em 1985 que assisti pela primeira vez o filme que ocupa este espaço na minha lista. No caso é Gremlins (Gremlins, 1984). Foi um caso de amor a primeira vista com os monstrinhos que não podem ser molhados ou alimentados depois da meia noite. Assistimos no cinema, eu, minha mãe e um amigo da escola. Me recordo que ao voltar pra casa eu estava encantado, enquanto o meu amigo chorava com medo ao caminhar pelas ruas escuras da cidade. Este é o título que respondo com segurança quando me perguntam “qual o filme mais legal que já vi na vida”.

Filme 5: A primeira vez, sozinho

Em 1986 eu já tinha 11 anos de idade e pela primeira vez fui ao cinema sem meus pais. O filme era O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, 1985). Uma das clássicas aventuras fantásticas dos anos 80 contava a infância do investigador Sherlock Holmes. Influenciado por Indiana Jones, o longa dirigido por Barry Levinson trazia aquele tom juvenil característico da década (resgatado recentemente pela série da Netflix Stranger Things) misturando conspirações, seitas secretas e uma leve dose de horror.

Harry Potter dos anos 80!

Filme 6: A inesquecível Sessão das 10

Antes dos streamings, dos VHSs e dos DVDs, a fonte para os cinéfilos era de fato a tevê aberta. Neste sentido, tanto a Rede Globo quanto o SBT disputavam a exibição com exclusividade dos sucessos do cinema na televisão. Mas para os fãs do gênero fantástico, a rede do finado Sílvio Santos levava alguma vantagem, exibindo aos domingos filmes menos conhecidos, na extinta Sessão das Dez. Era uma espécie de evento para os pré-adolescentes cinéfilos, que discutiam sobre o filme no dia seguinte, na escola. Desta leva de filmes, o que me marcou foi o famigerado Alligator – O Jacaré Gigante (Alligator, 1980). Do mais famoso derivado de Tubarão (1975), ainda assombra minhas memórias a cena em que, durante uma festa de aniversário, em uma brincadeira, uma criança é jogada dentro de uma piscina. O descomunal jacaré o esperava escondido, e com a boca aberta iria engolir o aniversariante de uma única vez. Contudo, o problema dos filmes exibidos em rede aberta é que eram todos cortados para que se encaixassem na grade ou para que cenas mais pesadas de horror ou sexo não fossem exibidas. Mas isso pouco importava, nós, adolescentes, achávamo-nos mais adultos ao ver filmes com sangue, morte e, com sorte, algum nu feminino.

Filme 7 e 8: VHS Volume I e Volume II

Mas tudo mudaria em 1990, com o surgimento do VHS (pelo menos na minha vida). O primeiro filme que vi no formato não foi um horror, embora também continue vivo na minha memória. Foi Warriors, Os Selvagens da Noite (produção de 1979 dirigida pelo cineasta Walter Hill). Mas o que nos interessa aqui é o segundo filme que vi em VHS e que literalmente expandiu minhas expectativas do que poderia ser uma produção do gênero fantástico. Este filme foi Hellraiser – Renascido do Inferno (Hellraiser, 1987). Os efeitos especiais, o gore e todo o sadismo da produção de Clive Barker me deixaram extremamente feliz e satisfeito. E com o videocassete, pela primeira vez, poderia rebobinar e assistir novamente as cenas mais impactantes. No dia seguinte aluguei a continuação Hellraiser II (Hellbound: Hellraiser II, 1988). A partir daí a missão passou a ser assistir todos os filmes de horror disponíveis na pequena videolocadora local.

Filme 9: O amadurecimento

Dois anos depois, em 1993, outro longa deixaria suas marcas. Drácula de Bram Stoker (Bram Stoker’s Dracula, 1992), a adaptação de Francis Ford Coppola levou eu e um grupo de amigos a viajar até uma cidade vizinha para ver o filme. Melhor contextualizar aqui: na época eu vivia em uma cidade com pouco mais de 9 mil habitantes, uma videolocadora e nenhum cinema. Por isso a tela grande era sempre um grande evento.

Filme 10: por que 3 vezes é muito melhor

Em 1997 outro filme deixaria boas lembranças. Eu já morava na capital paulista, era um jovem com 22 anos. Eu havia lido em algumas revistas de cinema que o lendário Wes Craven havia revisitado o subgênero slasher com seu Pânico (Scream, 1996), mas inexplicavelmente o filme continuava inédito nos cinemas (algum problema na distribuição, sinceramente desconheço os detalhes). Algo dizia que eu certamente iria gostar muito do filme e foi exatamente o que aconteceu. Pânico ostenta, dentro de todos os filmes que vi na vida, o feito de ter sido assistido três vezes no mesmo dia. Quando o filme foi disponibilizado em VHS eu estava de férias na casa de meus pais e assisti uma primeira vez sozinho, depois assistimos na sequência eu e minha mãe e uma terceira vez com meu irmão. E amei o filme às três vezes, tudo era muito revigorante naquela produção: o elenco, a trilha sonora (tinha Nick Cave!), as mortes e principalmente a metalinguagem que brincava exatamente com meu grande fascínio: os filmes de terror. Obviamente o gênero slasher teen, “inventado” por Craven e o roteirista Kevin Williamson, foi copiado uma centena de vezes nos anos que seguiram, lotando as locadoras com capas em que jovens com corpo e rosto de modelo que enfrentavam a morte nas mãos de assassinos mascarados.

Filme 11 e 12: Ao Mestre, Com Carinho

Foi durante minha adolescência que descobri a fonte apaixonante de pesadelos, literários e cinematográficos, chamada Stephen King. Ler os livros e assistir as adaptações para o cinema e para a televisão se tornaram um hobby desde a década de 80. Muita coisa boa, mas também muita coisa ruim. Destaco aqui dois filmes importantes pra mim, um incrível e outro que, digamos, deixa a desejar: o metafórico Louca Obsessão (Misery, 1990) e o sci fi The Tommyknockers(The Tommyknockers, 1993). O primeiro acertava em tudo, desde a protagonista interpretada magnificamente por Kathy Bates até as pequenas mudanças no roteiro em relação ao livro. Já o segundo, uma minissérie para a TV compactada e convertida em um longa-metragem pecava pela irregularidade e pelo tom dos efeitos especiais que impediam que se levasse a sério a trama sobre uma comunidade atormentada pela influência de um enorme artefato alienígena (uma espaçonave, na verdade).

Louca Obsessão (1990)

Filme 13: O dia em que ganhei na Mega Sena

Ainda neste período do VHS, outro filme que me marcou foi o italiano Pelo Amor e Pela Morte (Dellamorte dellamore, 1994), de Michele Soavi, e por um motivo curioso. Contextualizando novamente: era mais do que comum alugar filmes que, apesar das capas incríveis e sinopses interessantes, se revelavam terríveis quando assistidos. Não que o longa inspirado em Dylan Dog (o filme é escrito pelo criador do personagem dos quadrinhos) seja ruim. Muito pelo contrário, é que numa tarde chuvosa de uma sexta-feira aluguei ao mesmo tempo dois filmes que estão entre os meus favoritos até hoje, isso sem ter nenhuma informação prévia sobre ambos. Um é o incrível  Pelo Amor e Pela Morte (1994) e outro é o drama absurdo Ondas do Destino (Breaking the Waves, 1996), do controverso cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Como cinéfilo, me sentia como se tivesse ganhado duas vezes na loteria.

Filme 14: A primeira vez nem sempre é boa

Lá pela virada do milênio, em 2000, estava prestes a casar; cabe aqui uma digressão que comprova o quanto os filmes são importantes em minha vida: coincidentemente eu conheci minha esposa em uma videolocadora, ela era a gerente, sei que as más línguas vão dizer que eu estava interessado apenas em assistir filmes de graça, mas na verdade cá estamos juntos há 26 anos e com uma filha de 14. Enfim, estávamos em 2000 e este filme me marcou por se revelar uma decepção e por ser o primeiro filme de terror que veria com minha então futura esposa no cinema. O filme em questão é o slasher Medo em Cherry Falls (Cherry Falls, 1999). Eu havia visto outro filme do diretor Geoffrey Wright e tinha gostado muito, a ponto de ter uma cópia em casa: o drama sobre neonazis Skinheads – A Força Branca (Romper Stomper, 1992). Mas infelizmente Cherry Falls era péssimo em todos os níveis, do técnico ao narrativo.

Filme 15: Meu passado me condena

Pouco depois, outra revolução: uma ferramenta chamada internet. Foi no início deste novo milênio que a internet se popularizou no Brasil. Novamente uma expansão de possibilidades. A primeira, a que mais me estimulava era pesquisar sobre cinema, ou seja, descobrir novos filmes. Foi neste sentido que descobri um site que me tornei fã desde o primeiro minuto, o Boca do Inferno. Uma segunda possibilidade era a de (não estou aqui incentivando o leitor a nenhum crime) adquirir filmes do gênero que não estavam disponíveis facilmente no Brasil. Nestes primórdios de ferramentas de compartilhamento de arquivos, minha primeira aventura foi descarregar a refilmagem de O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 2003). Detalhe: a linha discada e o alto custo somente viabilizavam o acesso após a meia-noite (onde era cobrado um valor muito baixo pela conexão). Foram dezenas de arquivos sendo baixados durante vários dias para serem juntados em um filme que pudesse ser gravado em um CD. Se valeu a pena o delito? Sim, ao contrário de muitos eu particularmente gostei da refilmagem de um dos maiores clássicos do gênero – dentro da franquia, só fica atrás do original.

Filme 16: A realização de um sonho

O ano agora era 2005. Eu já me considerava um fã do gênero com uma vasta bagagem, havia assistido muitos filmes e era também um seguidor do site Boca do Inferno desde sua criação. Quando li no site uma chamada para novos colaboradores, entrei em contato e enviei um texto sobre um filme inédito e lançado naquele ano. Escolhi o pouco conhecido População 436 (Population 436, 2006), um horror protagonizado pelo vocalista da banda de nu metal Limp Bizkit, o pouco amado Fred Durst. O filme não é lá estas coisas, assim como a crítica que eu enviei (que reescrevi algumas dezenas de vezes). Mas fui aceito no seleto time do Boca, e cá estou até hoje escrevendo pra vocês.

Filme 17: O horror vem do outro lado do mundo

Mais ou menos nesta mesma época, como fã do gênero, vivi um período de grande satisfação com o boom dos filmes asiáticos. Foram Chamados e Gritos e outras produções menores. Foi um momento de descoberta e entre os filmes que vi, o que mais me agradou na época foi o chinês The Eye – A Herança (Gin gwai, 2002). O horror em que uma mulher recebe um transplante de córnea tão bem-sucedido que além de ver os vivos também podia ver os mortos. Este longa e outros japoneses, tailandeses e sul-coreanos mostravam toda uma mitologia nova envolvendo maldições, fantasmas e símbolos de religiões orientais até então pouco conhecidas por aqui.

Filme 18:

Pensando sobre o cinema falado em outros idiomas, em 2006 eu fui arrebatado por Guillermo Del Toro e sua fantasia dark O Labirinto do Fauno (El laberinto del fauno, 2006). Lúdico e cheio de camadas, além de violento e esteticamente belo, o filme espanhol sobre uma garotinha que foge para um mundo fantasioso para escapar dos horrores da guerra me conquistou completamente.

Filme 19, 20 e 21: Encontro com um ídolo

Numa terça-feira, mais exatamente no dia 5 de agosto de 2008, o Boca do Inferno me deu a oportunidade de conhecer o maior nome brasileiro do cinema de horror, o cineasta José Mojica Marins, o nosso amado Zé do Caixão. Participei de uma entrevista com Mojica em um bar no centro de São Paulo. Neste mesmo ano fiz uma maratona pelos filmes do cineasta e 3 deles são sensacionais na opinião deste autor: A Meia-Noite Levarei Tua Alma (1964), Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966) e Ritual dos Sádicos / O Despertar da Besta (1970). São obras inventivas, visualmente bonitas e com um estilo único, além de abordar temas espinhosos como religião, ditadura, sexo e uso de drogas.

Filme 22: A construção de um legado

Outra produção que ocupa um lugar especial é o clássico da sessão da tarde Deu A Louca Nos Monstros (Monster Squad, 1987). Esta mistura adolescente dos monstros universais (Drácula, Lobisomem, o monstro de Frankenstein, a Múmia e o Monstro da Lagoa Negra) foi o primeiro filme que assisti com minha filha quando ela tinha uns 6 anos de idade. Em seguida vimos a trilogia dos zumbis punks de A Volta dos Mortos-Vivos. Hoje ela diz que os mortos-vivos a traumatizaram, mas o fato é que meu plano diabólico deu certo e hoje ela é uma fã do gênero horror, assim como o pai.

Filme 23 e 24: A memória recente

Já buscando as experiências mais recentes no gênero, dois longas entram nesta lista de filmes que me impactaram de alguma maneira. O primeiro deles é a versão escandinava dos X-Men, The Innocents (De uskyldige, 2021). Pensem em crianças maldosas com superpoderes, em resumo, perturbador. Outro filme que amo é o argentino O Mal Que Nos Habita (Cuando acecha la maldad, 2023). A cena do Cane Corso possuído atacando a garotinha é de um realismo incômodo e inesquecível.

Para finalizar, é importante comentar que esta lista foi sendo construída enquanto este texto era escrito. Como toda lista, ela é incompleta e volátil e, se fosse escrita amanhã certamente seria outra. E você infernauta, já fez sua lista dos 24 filmes que marcaram sua vida?

Lista dos 24 filmes citados

  1. Spectreman (Supekutoruman, 1972)
  2. O Homem Cobra (Sssssss, 1973)
  3. ET – O Extraterrestre (ET – O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial, 1982)
  4. Gremlins (Gremlins, 1984)
  5. O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, 1985)
  6. Alligator – O Jacaré Gigante (Alligator, 1980)
  7. Hellraiser – Renascido do Inferno(Hellraiser, 1987)
  8. Hellraiser II (Hellbound: Hellraiser II, 1988)
  9. Drácula de Bram Stoker (Bram Stoker’s Dracula, 1992)
  10. Pânico (Scream, 1996)
  11. Louca Obsessão (Misery, 1990)
  12. Tommyknockers (The Tommyknockers, 1993)
  13. Pelo Amor e Pela Morte (Dellamorte dellamore, 1994)
  14. Medo em Cherry Falls (Cherry Falls, 1999)
  15. O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 2003)
  16. Populaçao 436 (Population 436, 2006)
  17. The Eye: A Herança (Gin gwai, 2002)
  18. O Labirinto do Fauno (El laberinto del fauno, 2006)
  19. A Meia-Noite Levarei Tua Alma (1964)
  20. Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966)
  21. Ritual dos Sádicos / O Despertar da Besta (1970)
  22. Deu A Louca Nos Monstros (Monster Squad, 1987)
  23. The Innocents (De uskyldige, 2021)
  24. O Mal Que Nos Habita (Cuando acecha la maldad, 2023)

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