O Mal que nos Habita (2023)

4.8
(47)

O Mal que nos Habita
Original:When Evil Lurks / Cuando acecha la maldad
Ano:2023•País:Argentina / EUA
Direção:Demián Rugna
Roteiro:Demián Rugna
Produção:Fernando Díaz
Elenco:Ezequiel Rodríguez, Luis Ziembrowski, Demián Salomón, Federico Liss, Emilio Vodanovich, Silvina Sabater, Marcelo Michinaux, Desirée Salgueiro

“Eles trouxeram a coisa mais imunda para as minhas terras.”

Em uma casa campestre, um corpanzil em composição grotesca jaz em uma cama, sob os cuidados de sua mãe e irmão. Apesar do sofrimento evidente do aparente enfermo, os familiares sabem que se trata de um “podre“, uma pessoa possuída por um demônio em vias de parir uma entidade física, e que somente um “Limpador” seria capaz de eliminar a ameaça com segurança. Embora Maria tenha solicitado um há cerca de um ano, o especialista nem sequer alcançou o local, tendo sido cortado ao meio, encontrado pelos irmãos Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jaime (Demián Salomón), os dois protagonistas dessa jornada degradante rumo ao inferno, no melhor filme de terror de 2023.

Antes de embarcar nesse pesadelo narrativo, o espectador mais atento aos créditos verá o nome do argentino Demián Rugna na direção e roteiro, o responsável pelo horror atmosférico Aterrorizados (Aterrados, 2017), e terá consciência de sua imersão em uma obra, no mínimo, criativa e apavorante. Sem espaço para alívios cômicos e sem desperdiçar diálogos com exageros didáticos, When Evil Lurks (do original Cuando Acecha la Maldad) afunda seus personagens em um horror crescente e apocalíptico, propondo imagens horripilantes – três delas são muito bem feitas – e que dificilmente desaparecerão tão cedo das retinas de quem for testemunhá-lo. Bem-vindos a mais um capítulo cinematográfico de um cineasta que está fazendo a diferença no gênero!

Assim que os irmãos percebem o tamanho do problema, eles tentam conversar com a polícia negligente local e até com o prefeito, mas só conseguem a ajuda do proprietário das terras, Ruiz (Luis Ziembrowski), que resiste à intenção de matar o possuído, e sugere o descarte do corpo gosmento em uma região bem distante. Ao quase atropelar um garoto, eles perdem o “podre” pelo caminho, e acreditam que a situação pode ter sido resolvida. Na manhã seguinte, Ruiz perceberá uma presença estranha entre suas cabras, resultando na primeira das três imagens emblemáticas do longa. Percebendo que o Mal está se espalhando como uma doença, os irmãos resolvem fugir, levando com eles familiares como os filhos de Pedro, o autista Jair, e a mãe deles.

Além da dificuldade em tentar convencer sua ex-mulher Sabrina e o marido do horror iminente, ao tentar escapar das ameaças, Pedro não percebe que está ajudando a espalhá-las. Essa teia de pavor talvez possa ser desfeita com o apoio da “ex-limpadoraMirta, um antigo affair de Jaime, e que ainda conhece as técnicas, mas seria preciso encontrar o corpo perdido. E também precisariam fazer as coisas certas, sem agir por impulso, atendendo as sete regras que uma sociedade destruída já entendeu como deve seguir.

O cenário rural, uma cidade pequena, já consciente da ameaça, traz evidências de que o mundo conhece a doença. Não é preciso flashbacks ou narrativas desnecessárias para se entender que as grandes metrópoles já sucumbiram ao Mal, e que os vilarejos isolados tentam impedir a aproximação dos possuídos. Há os que não acreditam na doença com dizeres do tipo “você por acaso viu algum?“, “enfrentou algum possuído?” e os que pensam que aquilo só acontece em comunidades maiores. Nota-se que Rugna fez uma interessante alegoria à pandemia do Covid-19, à descrença da quantidade de mortes, aos negacionistas; e também com uma visão sociopolítica com a iminência de eleições na Argentina, e a ameaça do fascismo. Há também a questão ambiental, sobre agrotóxicos, contaminação da terra… Tudo camuflado em um terror gráfico, envolto em angústias, assombrações e referências.

Ainda que você faça associações com produções como Corrente do Mal (pela simbologia da doença e o contágio) e Colheita Maldita (pelo episódio na escola, ambientação), e veja similaridade com Dead Meat, Mangue Negro e produções apocalípticas de exorcismo (insira sua referência aqui: ____________), Rugna parte para caminhos próprios, inserindo pesadelos e visões aterradoras com sua assinatura particular. Uma figura perdida na estrada, uma criança sendo dilacerada… não há freios nas intenções do diretor de provocar o espectador, fazê-lo terminar o filme enxergando-o por pequenas passagens entre os dedos. Aliás, o final sugestivo eleva ainda mais os méritos da produção, que já vinha com palmas mentais pelos efeitos práticos, atuações convincentes e ousadia.

Não é à toa que o longa recebeu premiações no Festival de Sitges como Melhor Filme e Ventana de Sangre (Janela de Sangue), e elogios de pessoas respeitadas no cinema de horror como James Wan e Guillermo del Toro – este, ainda impressionado com Aterrorizados ao ponto de quase se envolver com uma refilmagem, felizmente não realizada. When Evil Lurks merece uma chance nos cinemas por aqui, antes de alcançar algum streaming. Mais pessoas precisam conhecer / testemunhar esse novo clássico de Demián Rugna, um cineasta que conhece o gênero e sabe como incomodar.

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Média da classificação 4.8 / 5. Número de votos: 47

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

32 thoughts on “O Mal que nos Habita (2023)

  • 02/01/2024 em 17:55
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    O autor da crítica parece petista bobinho de jardim de infância que assim como o chefe ladrão vê fascismo em tudo, até em filme de demônio podre.

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    • 30/01/2024 em 12:54
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      tinha que ter um Bozó até aqui. que povinho burro e desprezível

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      • 01/02/2024 em 15:55
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        Eu sou burro e disprezivel? Então o que é você? Que provavelmente votou num bandido cachaçeiro e que apoia ditadores e terroristas? Se enxerga seu hipócrita de merda

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          02/02/2024 em 08:48
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          Ele tinha respondido o comentário de outra pessoa, né, João… mas a carapuça…

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          • 02/02/2024 em 12:59
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            Sim eu sei, percebi isso depois que mandei Á mensagem kkkk. Só que já não tinha como deletar o comentário.

          • 22/02/2024 em 14:57
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            “Sim, João, Israel está cometendo um genocídio nesse momento. Próxima pergunta?
            (achei engraçadalho seu tom, achando que tá abafando, rsrsrsrsrs)”

            Sabe o que eu também achei engraçadalho? É que se o presidente anterior (o inominável genocida) tivesse dito as mesmas frases que o presidente descondenado, você estaria defendendo Israel com unhas e dentes. Patético, vocês deviam fazer logo uma parceria com aquele outro site ideologicamente fanático e mudar o nome desse site para “Boca de Omelete” ou “Omelete do Inferno”

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            22/02/2024 em 16:36
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            Mas essa situação hipotética que você tá propondo sequer faz sentido, né? Nunca aconteceria. Mas genocídio é genocídio, não precisa da validação de presidente nenhum. Já era antes do Lula chamar dessa forma, tá?

        • 09/02/2024 em 08:24
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          Vai cantar hino para pneus, babaca chorão. Chupador de genocida

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          • 21/02/2024 em 19:49
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            Teu político de estimação está chamando Israel de genocida agora (você se lembra da Segunda Guerra Mundial?) como fica a situação agora seu palerma? Acha que Israel é genocida também?

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            22/02/2024 em 09:00
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            Sim, João, Israel está cometendo um genocídio nesse momento. Próxima pergunta?

            (achei engraçadalho seu tom, achando que tá abafando, rsrsrsrsrs)

  • 16/12/2023 em 18:28
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    Cinema de horror latino bem representado pela Argentina, pelo diretor Demián Rugna e sua equipe talentosa que realizou esse filme. E nós brasileiros temos quem? Peter Baiestorf :T

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      18/12/2023 em 08:30
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      Petter Baiestorf, Joel Caetano, Rodrigo Aragão, Gabriela Amaral Almeida, Juliana Rojas, Marco Dutra… Espero ter ajudado, queridão 😉

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      • 06/01/2024 em 15:25
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        Nossa, eu q sou um zé ngm nas redes tenho mais seguidores no meu canal de youtube do que esses ‘doutores’ riariariaria

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          08/01/2024 em 09:14
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          Mas aí é um probleminha seu se sua medida de qualidade é número de seguidores, né, Tito? Essa galera tá trabalhando no mundo real, não brincando na internet 😉

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  • 10/12/2023 em 19:10
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    Assisti ontem. Enfim, vou dar minha opinião sincera.

    [SPOILERS a seguir para quem não viu ainda]

    A história é interessante. Gostei que o filme cria uma mitologia própria sobre possessão, com suas próprias regras sobre o que não fazer e um ritual específico para derrotar seja lá o que for essa(s) coisa(s). Mais ou menos o que o Sam Raimi fez em “Evil Dead”. E gostei também do fato de as pessoas já viverem naquele contexto, um mundo em que não existem mais igrejas e essas coisas vagam por aí (tudo indica ser uma situação global)

    Sem dúvida é um filme que não tem medo de chocar e pisar em cima de tabus, e isso resulta em ótimas cenas violentas e de mortes.

    Mas não vou negar: não achei tudo isso não.

    Em nenhum momento o filme conseguiu me empolgar de verdade e, na minha opinião, a mitologia original e as mortes são, ao mesmo tempo, os pontos fortes e fracos do filme.

    Não adianta criar um monte de regras, se elas não são bem desenvolvidas e são violadas o tempo todo pelo roteiro para gerarem uma cena impactante.

    Ex: não pode matar quem está possuído, senão o mal se espalha. Mas o que os personagens fazem o filme todo?
    Ex 2: não pode luz elétrica dentro de casa. Mas aí as lanternas e faróis de carro podem?

    Aliás, o tal ritual nunca é explicado, os personagens não sabem do que se trata e muito menos o filme dá uma dimensão das consequências caso ele dê certo ou errado. Ah, a única pessoa que sabia fazer (e nunca explicou para os demais como agir, caso ela morresse) bateu as botas? Beleza, bora quebrar a regra de novo e matar o possuído. (Aí eu fico pensando: ou o roteirista é burro ou preguiçoso)

    E sobre as mortes: apesar de ter ótimas cenas (principalmente a do cachorro), o filme não se preocupa em desenvolver minimamente os personagens para que o espectador se importe com eles. As crianças só estão ali para morrerem. Pouquíssimo tempo de tela, quase nenhuma diálogo e zero interação com o pai, o que impossibilita criar um elo afetivo entre eles e também com o público. Se nem o pai das crianças parece se importar com a morte delas, por que eu vou?

    Não achei um filme ruim, longe disso. É um bom passatempo, bem dirigido e tem seus méritos. Tem boas cenas de horror e boas ideias (que não são bem trabalhadas). Só não me fez sentir aquele algo a mais. É só um filme que eu vi e daqui um tempo vou esquecer.

    O que eu mais gostei, na verdade, foi a trilha sonora da banda Pasco 637 nos créditos finais. Achei ótima mesmo!

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  • 07/11/2023 em 18:48
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    Morro com esse povo que nunca percebeu que todos os filmes tem alguma crítica social, e isso é desde sempre… mas acham que é “lacração” kkkkkk… esse povo realmente assiste as coisas com o cérebro desligado

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  • 05/11/2023 em 01:46
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    Nota-se que Rugna fez uma interessante alegoria à pandemia do Covid-19, à descrença da quantidade de mortes, aos negacionistas; e também com uma visão sociopolítica com a iminência de eleições na Argentina, e a ameaça do fascismo. Há também a questão ambiental, sobre agrotóxicos, contaminação da terra… Tudo camuflado em um terror gráfico, envolto em angústias, assombrações e referências.

    CARA, PQP, O QUE O BOCA SE TORNOU, SOMENTE MAIS UM PROPAGADOR DE LACRAÇÃO. NÃO À TOA ESTA POPRCARIA ESTÁ MORRENDO. FUI. DEU.

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    • 05/11/2023 em 22:18
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      Kkkkkkkkkk Lacrador fica o filme todo tentando fazer ligação das cenas com crítica social. São os famigerados insuportáveis que ninguém sente falta nas festas de família.

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      • 06/01/2024 em 19:05
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        “e também com uma visão sociopolítica com a iminência de eleições na Argentina, e a ameaça do fascismo”
        Mas é papo de retardado mesmo, a Argentina estava em uma desgraça econômica e com o risco do presidente do outro lado ser o ministro da economia, o mesmo cara que permitiu que o país afundasse. Aí vem esse cara falar merda e dizer que o Milei (a opção mais sensata que o país tem no momento) representa o “””fascismo”””. Mas também, o que não é fascismo pra essa gente “do amor”?

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          08/01/2024 em 09:27
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          A opção mais sensata é o cara que recebe conselhos do cachorro morto? Entendi.

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          • 08/01/2024 em 18:26
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            Com certeza, bem mais isso do que manter um governo que estava destruindo a econômia do país. Essa gente que nem vocês do site tem que parar com essa retardadisse de envolver política e fascismo em tudo que é coisa e falar apenas de filmes que é pra isso que o site serve.

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            09/01/2024 em 10:30
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            Eu acho engraçado como vc continua frequentando o site mesmo odiando tudo o que a gente fala, hahah.

          • 09/01/2024 em 14:59
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            Eu não tenho escolha, todo site de cinema atualmente falam as mesmas merdas e porcarias politiqueiras de vocês, é a merda do cenário atual mesmo, totalmente desesperador mas que infelizmente eu terei que ser obrigado á conviver. Continuem falando as suas porcarias partidárias e tendenciosas de sempre que se Deus quiser o cenário um dia vai mudar e vocês irão repensar melhor antes de chamar qualquer merda de “””fascismo”””.

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            09/01/2024 em 16:13
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            Entendi. Todo mundo tá errado e vc é o ser iluminado, né? Tá bom. Continua aumentando nossa audiência daí, pra gente tá de boas 😉

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            09/01/2024 em 16:25
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            Oi, João!

            Mas se falássemos “merdas e porcarias politiqueiras” em apoio ao que você acredita, não teria problema, né? Ir contra a sua ideologia política é que torna a visita a um texto desagradável. Há várias críticas por aqui sem tom político, e você já deve ter lido, acredito.

            Gostei da parte “chamar qualquer merda de fascismo”. Primeiramente porque você concorda que é “merda”. E segundo a opinião política sobre When Evil Lurks teve como base uma entrevista do próprio diretor em que afirma que havia proximidade com as eleições na Argentina e o temor sobre um governo fascista.

            Abraços

    • 25/11/2023 em 17:50
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      Recheado da agenda 20-30 da Onu e dos bilionários eugenistas que comandam o mundo . Domando a gadolândia sob a conduta do medo e caos .

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  • 05/11/2023 em 00:03
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    O filme começa bem, mas fica impossível conseguir esconder suas fragilidades após seus primeiros 30 minutos e ele passa a ser um sofrimento arrastado e impiedoso pra quem está tentando assisti-lo até o final.

    Roteiro tenta inventar regras acerca de pessoas “possuídas”, mas que acaba quase caindo no ridículo por não possuir verossimilidade dentro do que se propõe. Em outras palavras: o roteiro é RUIM. A base da história parece um conto de fadas que deixaria até uma criança na dúvida entre o assustador e o desdém. Em contrapartida, a direção de Demián Rugna é muito boa, principalmente na parte visual e “grosseira” do horror, mas que acaba sendo descartada devido a falta de qualidade de todo o resto.

    A única cena que vale a pena está no trailer (que estampa um dos cartazes do filme inclusive), momento que me lembrou bastante o excepcional (e também com algumas cabras na figuração) “The Dark and the Wicked”. É um filme bem produzido e com um visual bacana, só é uma pena ter faltado um roteiro que não tornasse a experiência difícil de conseguir terminar.

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    • 28/11/2023 em 21:16
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      Excelente comentário! O filme tem um péssimo roteiro e não convence hora alguma. O roteirista tenta a todo custo envolver o expectador na história, porém ela não se firma nunca. Para início , joga quem assiste no meio de uma história sem pé nem cabeça, na vã tentativa de criar um clima, se não “épico”, ao menos convincente, mas isso nunca acontece. Faltam explicações e sobram milhares de pontas soltas, que o autor não consegue costurar.

      Há uma mistura das idéias do excelente filme espanhol REC (ao tratar o mal como uma espécie de vírus) com cenas grotescas que lembram o clássico e engraçado Fome Animal (o Apodrecido é tão gore quanto a mãe do protagonista de Fome Animal) mas as semelhanças param por aí. O que resta não consegue arrancar nada além de nojo do expectador.

      O que se salva é a fotografia, a ambientação e as pequenas surpresas, como o ataque do cão à criança. São boas ideias mal aproveitadas num filme fraco. Eleger esse como um dos melhores do ano não é elogio: apenas a confirmação de que 2023 nao tivemos um filme de terror que preste!

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  • 04/11/2023 em 16:10
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    [COMENTÁRIO COM SPOILERS!]

    Pra mim, foi facilmente o melhor filme de terror de 2023. O ano não está bom como 2022.
    Pra mim, a cena da mãe possuída carregando e comendo o filho foi pesada. Ver o filho autista voltando “ao normal”, falando e depois devorando a avó foi maligno!
    Engraçado, não fiquei tão impactado com a cena da cabra, nem com a do cachorro atacando a criança.
    Gostei muito das atuações do protagonista e do filho autista dele.
    Esse filme tem a mesma energia ruim de Hereditário. Filme de terror com essa vibe é sucesso!

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    • 27/12/2023 em 21:20
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      Achei o filme bom, mas longe de ser uma obra prima como muitos críticos andam escrevendo e falando por aí, e assistam sem viés político, isso não existe no filme.
      Obs: Não sou bolsonarista, pelo contrário, tenho asco do “ex desprezíveldente”.

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    • 05/03/2024 em 18:47
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      Cara, queria ver esse filme, mas se for na linha de Hereditário, eu vou detestar. Achei Hereditário horrível. Uma das maiores porcarias que eu já assisti.

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