Falando no Diabo 36 – Hellraiser e a dor de assistir seus filmes com o único prazer de eles acabarem

4.8
(6)

“Nós temos tantas visões para lhe mostrar!” – é uma pena que, no caso de Hellraiser, as boas visões se esgotaram rapidamente. Com dez filmes lançados, a franquia iniciada pelo adorado filme de 1987, escrito e dirigido por Clive Barker e baseado em seu próprio livro, The Hellbound Heart, começou muito bem, com uma sequência que alguns consideram até mesmo superior ao filme original. A partir do terceiro filme, porém, o universo de Hellraiser começou a se perder, com continuações feitas às pressas apenas com o intuito de a produtora manter os direitos sobre os filmes dos cenobitas, e com roteiros remendados, colocando as criaturas do inferno de Barker em histórias que não eram para ser deles.

No episódio de hoje do Falando no Diabo, falamos sobre o que amamos em Hellraiser e sobre as muitas coisas que odiamos – mas que, mesmo assim, não são suficientes para nos afastar dos infernais cenobitas.

Equipe de gravação:
Silvana Perez
Filipe Falcão
Samuel Bryan
Maurício Murphy

Edição:
Maurício Murphy

Arte:
Chris Costa

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

12 thoughts on “Falando no Diabo 36 – Hellraiser e a dor de assistir seus filmes com o único prazer de eles acabarem

  • 13/10/2022 em 11:19
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    O melhor de Hellraiser = Doug Bradley + 1º e 2º Filmes.

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      14/10/2022 em 10:15
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      Realmente, no 3 já começaram a descer a ladeira hahah

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  • 22/12/2021 em 23:44
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    Peter Atkins lançou o roteiro original do Hellraiser 4 em livro. Ele disse que é o máximo que os fãs terão, já que a versão do diretor, simplesmente não existe. Tinha esperança, devido à cenas deletadas disponíveis no Youtube, mas, o jeito é se contentar com a trilogia mesmo. Inclusive não sabia que a Dimension Films apenas distribuiu o Hellraiser 3. Por isso ele ainda tem uma atmosfera relativamente próxima aos 2 primeiros e alguns nomes familiares na produção. Triste…tinha esperança que aquela mistura irregular e fria do 4 fosse revigorada, com cenas deletadas interessantes inclusas. Aguardar o reboot e que venha um filme decente.

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  • 18/09/2021 em 03:14
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    Olá Pessoal, adorei o podcast!!! Hoje posso dizer que sou mais fã de Clive Barker. Acho-o sensacional, multimídia e com uma visão muito peculiar do mundo, insana, crua e muito realista, com todo o “molho” obscuro que ele imprime as suas obras. Amo Candyman, considero Mestre das Ilusões seu melhor filme e hoje, posso dizer que Nightbreed me tocou demais e se tornou meu favorito. Agora Hellraiser sempre vai ser um xodó e entendo que cada mídia levou o enredo para um desdobramento diferente. Temos a história mais crua, original e insana dos livros, a criatividade das HQs e na franquia cinematográfica, querendo ou não, fica-se muito preso a questão imagética, pq vem todo o adorno POP. O clássico trouxe uma pequena joia rara do horror e pontos chaves: cenobitas, Pinhead e a caixa. Pontos que foram desdobrados de forma satisfatória nas 3 principais sequências, o que gerou uma quadrilogia decente e ainda acima da média, comparada a outras do gênero. Os filmes seguintes direto para vídeo parecem uma série de TV onde se acrescenta outros universos e existe algum “charme”, seja pela presença do Doug, seja pela presença de figurinhas cults de filmes do gênero, porém, não fariam falta, até pq as reverências ao universo são rasas e inúteis. Os 2 últimos eu, sinceramente, desconsidero, nem tenho na coleção, inclusive rsrs. O reboot pode jovializar a franquia, mas, ainda acho que a volta dos direitos para as mãos de Barker, vai ser de fato, o sopro relevante, pq Hellraiser é bizarramente cultuada por uma geração, que dificilmente vai se afeiçoar a qualquer reboot/remake sem Clive e sem Doug e, acho que as novas gerações não tem muita sintonia com esse universo de Barker. Talvez uma série consiga elevar Hellraiser a outro patamar, enfim…o reboot está sendo gravado e Barker entrou na justiça para reaver os direitos. Aguardemos os próximos capítulos. Em tempo: Barker desenvolveu os 3 roteiros das principais sequências com Peter Atkins. Hellraiser 3 seria o confronto final entre Julia e Kirsty, entre outras ideias. Houve mudanças de planos devido ao fechamento da New World Pictures…Ainda sim, Clive foi presente no 3, inclusive, acrescentando novas sequências a edição final. No 4, os problemas foram maiores, por desentendimentos com a Dimension. Uma das ideias seria Hellraiser o início, mostrando a criação da caixa no Egito, colocando faraó como o primeiro cenobita, entre outras ideias descartadas. Sobre a sequência produzida, o próprio Barker afirmou recentemente, que a versão do diretor Kevin Yagher existe, dando um sopro ao último filme relevante da franquia e acredito que ele verá a luz do dia em breve. Por sinal, me desperta mais interesse do que o reboot rsrs. Bjos!!!

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      20/09/2021 em 18:12
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      A gente passa a vida esperando que essas promessas acabem saindo algum dia, né, Alessandro? Sempre fico curiosa quando sai qualquer coisa desse universo, mas os últimos lançamentos foram bem ruins mesmo. Vamos torcer pela versão do diretor, o reboot, e pra que a série venha no caminho certo também! Obrigada pelo comentário! 🙂

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  • 09/12/2020 em 16:17
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    Olá Pessoal
    Gostei bastante do podcast. Quanto aos filmes, gostei muito do primeiro e o 2º está entre o mediano e o bom (diferente do primeiro, o 2º envelheceu mal, embora tenha ótimos momentos), daí pra frente confesso que não ainda não tive disposição para assistir. Acho que a fraquia se destaca em muito no cinema de horror pela estética “Divindades Masoquistas” dos cenobitas, que acho sensacional (inclusive queria muito ver o Pinhead como personagem do Mortal Kombat).
    Além disso queria dar uma sugestão de tema meio maluca: filmes que poderiam ser mais interessantes se tivesse outro diretor. Segue alguns exemplos:
    Esta é a sua morte -> David Cronenberg (acho que Cronenberg poderia trasformar a pieguice que o Giancarlo Esposito em algo mais transgessor e desconfortável)
    The Onania Club -> David Cronenberg (poderia ser uma versão mais Hardcore de Crash – Estranhos prazeres)
    Uma noite de crime -> Michael Haneke (ele poderia trazer uma profundidade muito maior na reflexão do uso da violência como ferramenta de controle social do que o James DeMonaco faz)
    Avenida Brasil -> Quentin Tarantino (não é filme, mas seria legal ver uma vingança tarantinesca em uma telenovela).

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      09/12/2020 em 17:09
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      Oi, Oscar! Vc não tá perdendo muita coisa por ter parado no segundo filme mesmo, hahaha! E cara, que tema interessante! Gostei muito da sugestão e já passei pra equipe aqui pra, quem sabe, pensarmos num episódio desse pro ano que vem. Obrigada pelo comentário! 🙂

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  • 20/10/2020 em 03:07
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    De 10 filmes e só gosta de 2 e é sua franquia favorita, como assim?
    Os que eu gosto são os 4 primeiros e o 8, os que sobraram são os piores!

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      21/10/2020 em 16:20
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      Os dois primeiros filmes são muito bons e os cenobitas são alguns dos personagens mais fascinantes do cinema de terror. Infelizmente a franquia como um todo é bem fraca, mas os elementos que a tornam conhecidas são suficientes para colocá-la entre as grandes do gênero. Além do mais, essa é uma sina comum a várias franquias de terror, e nem por isso elas deixam de ter seu lugarzinho nos nossos corações de pedra 🙂

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  • 18/10/2020 em 21:19
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    Parabéns pelo belo trabalho que vocês fazem. Além de serem referência quando procuro novos filmes de terror para assistir, o podcast sempre traz temas muito interessantes.

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  • 18/10/2020 em 16:03
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    o primeiro filme é bem bcana, tem um roteiro interessante, e mesmo pra época, ainda hj os efeitos dão medo. ficaram bem feitos, algo original e criativo para o terror. um clássico, assim como enigma de outro mundo, q também curti. mtos filmes antigos d terror é q são bons. os atuais, quase nenhum salva, na boa.o remake do it então..

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