Live de ASMR se transforma em um pesadelo no curta Tingle Monsters

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Você já ouviu a palavra do ASMR? São aqueles vídeos de pessoas falando baixinho ou fazendo sons que causam um sentimento de relaxamento em quem ouve. Mas relaxar é a última coisa que a protagonista do curta Tingle Monsters vai conseguir fazer…

No filme, uma vlogger de ASMR que tem uma devotada base de fãs retorna de um período ausente em uma live que sai do controle. Através dessa premissa, a diretora Alexandra Serio explora a questão da violência contra a mulher, que, muitas vezes, começa com palavras.

Usando uma transmissão ao vivo de ASMR, Tingle Monsters mostra como o que as pessoas têm a dizer e pensar sobre mulheres afeta a forma como elas são tratadas no mundo real. O público vai testemunhar as consequências do assédio se tornarem perigosas tanto na tela como fora dela enquanto os fãs da vlogger, que estão assistindo a tudo se desenrolar na sua frente, comentam ao vivo.

“Eu realmente acredito que através da igualdade de gênero e de contar histórias dirigidas para mulheres nós podemos começar a mudar o mundo”, explica Serio. “Mas nós precisamos começar olhando seriamente para onde estamos hoje. Tingle Monsters pretende fazer isso”.

Tingle Monsters já passou por diversos festivais e será lançado online no dia 20 de maio.

“1 a cada 7 mulheres será perseguida por um parceiro íntimo. Mulheres que deixam seus parceiros abusivos têm 70 vezes mais chances de serem assassinadas. As formas mais comuns de perseguição se dão através de ligações indesejadas, SMS e mensagens pela internet.”

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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