Bad Biology
Original:Bad Biology
Ano:2008•País:EUA Direção:Frank Henenlotter Roteiro:Frank Henenlotter, R.A. The Rugged Man Produção:Gabriel Bartalos, Shane L. Kessler, R.A. The Rugged Man Elenco:Charlee Danielson, Anthony Sneed, Mark Wilson, John A. Thorburn, Tom Kohut, James Shell, Vivian Sanchez, Jessie Jayne Clancy, Bjorn Milz |
“Eu nasci com sete clitóris.”
Com essa frase emblemática, a protagonista de Bad Biology, filme mais recente de Frank Henenlotter (Basket Case, Frankenhooker), recebe os telespectadores que se arriscaram a testemunhar o filme mais demente do simpático diretor.
Logo no início do filme, somos apresentados a Jennifer (Charlie Danielson), uma bela e jovem fotógrafa que nasceu com sete clitóris, como ela mesma diz, e que vive constantemente excitada. Totalmente insaciável, Jennifer vive à caça do homem perfeito que irá dar-lhe o prazer que merece e satisfazê-la plenamente.
Em paralelo, conhecemos Batz (Anthony Sneed), um jovem que teve seu pênis confundido com o cordão umbilical e cortado por engano ao nascer. Sua frustração atinge o ápice durante sua adolescência, quando resolve injetar anabolizantes em seu membro inútil em busca de uma vida sexual normal. O resultado disso é que após tantas experiências, seu pênis se tornou monstruoso e adquiriu consciência própria. Chegando a conversar telepaticamente com Batz!
Quando os caminhos dos dois se cruzam, somos “brindados” com algumas das cenas mais bizarras que o cinema pode oferecer. Falar mais sobre a história seria estragar as surpresas que Bad Biology oferece aos incautos telespectadores.
O cinema de Henenlotter sempre possuiu paralelos com o de David Cronenberg (A Mosca, Scanners), embora espectralmente opostos. Enquanto Cronenberg é famoso por explorar os pecados da ciência e da carne de uma maneira mais séria e realista, Henenlotter faz uso do absurdo, do sarcasmo e do humor para discorrer sobre os mesmos assuntos.
Longe das telas desde o fraquinho Basket Case 3, de 1991, Frank recebeu a oportunidade de voltar a filmar das mãos de seu amigo, e técnico de efeitos especiais, Gabriel Bartalos, que assina os efeitos e produção de Bad Biology.
Filmando de maneira independente, o diretor pôde explorar os assuntos tão caros a ele de maneira muito mais gráfica e divertida. “Com o dinheiro que tinha, eu não poderia competir com um filme de horror normal, então eu fiz meu filme da maneira mais doentia possível”, disse durante o debate depois da première de seu filme no Brasil durante o X Fantaspoa.
E é exatamente isso que vemos na tela durante os 84 minutos de película. O filme mais doentio e absurdo da carreira do diretor.
Embora arranque gargalhadas da plateia mesmo com algumas cenas bastante gráficas e intensas, Bad Biology está muito aquém de outras obras do diretor que sempre recheou seus ótimos filmes com cenas absurdas dentro de um contexto, uma história. Aqui as coisas soam gratuitas demais.
Henenlotter foi um dos homenageados do X Fantaspoa com a exibição de sua filmografia completa em sessões comentadas – e lotadas! – mostrando que é um dos cineastas mais carismáticos do gênero com uma carreira recheada de clássicos que merecem ser revistos sempre.
Henenlotter é o meu diretor predileto do gênero.
Seus filmes marcaram a minha vida, de alguma forma. Aprendi a gostar de horror vendo Frankenhooker, Basket Case e Brain Damage.
acabei de assistir é tosco ao estremo!é engraçado!
Bizarro de mais para o meu gosto, eu encarei até o fim mas me arrependi amargamente.
fiquei interessada,trash do jeito que eu gosto.
Olá, lhe convido para fazer uma visita no meu blog, tem bastante raridades trash legendadas em português
filmelixo.blogspot.com
Extremo , doentio e muito bizarro , Bad Biology também faz parte da minha coleção !