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La momia azteca contra el robot humano (1958) (1)

La momia azteca contra el robot humano
Original:La momia azteca contra el robot humano
Ano:1958•País:México
Direção:Rafael Portillo
Roteiro:Guillermo Calderón, Alfredo Salazar
Produção:Guillermo Calderón
Elenco:Ramón Gay, Rosa Arenas, Crox Alvarado, Luis Aceves Castañeda, Jorge Mondragón, Arturo Martínez, Emma Roldán, Julián de Meriche

Também conhecido pelo título alternativo inglês The Robot vs. The Aztec Mummy, essa produção mexicana em preto e branco de 1958 e dirigida por Rafael Portillo tem um nome sonoro que já sinaliza para sua história bizarra de crossover entre uma múmia assassina possuidora de força descomunal, e um robô criado a partir de partes de um cadáver humano, que nos remete ao universo ficcional de Frankenstein. Tosco ao extremo, desde a produção ao roteiro, passando pelo elenco com interpretações que vão do exagero (caso do “cientista louco”) ao marasmo (demais personagens), o filme diverte os apreciadores do cinema fantástico bagaceiro justamente por sua ruindade involuntária, apesar da tentativa de ser sério ao contar uma história absurda, repleta de clichês e situações distantes de qualquer lógica.

Um tesouro da antiga civilização Azteca está escondido e protegido por uma múmia que no passado foi o guerreiro Popoca (difícil não rir desse nome, na interpretação de Angelo De Steffani, atuando sob forte maquiagem tosca). A múmia carrega em si um bracelete e uma couraça peitoral que trazem gravações em hieróglifos que revelam a localização secreta do tesouro. De olho em suas riquezas, para financiar seus projetos científicos mirabolantes, temos um “cientista louco”, o Dr. Krupp (Luis Aceves Castañeda), também conhecido como o bandido “Morcego”, sempre acompanhado de seu capanga Tierno (Arturo Martínez), que tem o rosto deformado num acidente com ácido provocado numa luta com a múmia.

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Ele criou um robô humano unindo a cabeça de um homem com o corpo mecânico de uma máquina radioativa movimentada por controle remoto, para ajudá-lo no combate contra a múmia e se apossar do tesouro. Para tentar impedí-los, temos o cientista Dr. Eduardo Almada (Ramón Gay) e seu fiel assistente Pinacate (Crox Alvarado), que utilizam as importantes informações da bela Flor (Rosa Arenas), jovem esposa do cientista, através de sessões de hipnose que revelam sua relação com a vida passada da princesa azteca Xochitl.

Curiosamente, o filme faz parte de uma série de três, todos com a mesma direção de Rafael Portillo, roteiro de Guillermo Calderón e Alfredo Salazar e elenco principal, sendo precedido por A Múmia Azteca (La Momia Azteca,) e A Maldição da Múmia Azteca (La Maldición de la Momia Azteca), ambos de 1957, e os quais tiveram várias cenas reaproveitadas na edição final do crossover, para explicar acontecimentos do passado da história, facilitando muito o trabalho dos produtores na redução do orçamento.

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La Momia Azteca Contra el Robot Humano é bem curto, com apenas 65 minutos, e como na maioria dos filmes bagaceiros de múmias, aqui também não encontramos nenhuma preocupação dos roteiristas com situações inverossímeis e absurdas como o fato da múmia se deslocar livremente sem nunca ser notada, ou como consegue se manter escondida em segredo num mausoléu no interior de um cemitério, ou ainda a reduzida e incompetente ação policial. E também temos obviamente alguns daqueles tradicionais elementos do cinema fantástico tranqueira, como o laboratório do cientista louco, repleto de equipamentos bizarros, a atmosfera sombria de um cemitério sinistro e o interior claustrofóbico cheio de ambientes interligados de uma pirâmide abandonada.

O destaque dessa tranqueira inacreditável vai justamente para aquilo que dá nome ao filme, no conjunto formado pela múmia e sua maquiagem risível e pelo robô extremamente hilário de tão tosco, culminando com o confronto entre eles no desfecho, uma breve sequência digna de constar na memória por muito tempo pelo elevado grau de bizarrice. Indicado apenas para os apreciadores de bagaceiras antigas.

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