![]() O Massacre dos Barbys
Original:Killer Barbys
Ano:1996•País:Espanha Direção:Jesús Franco Roteiro:Jesús Franco, Patxi Irigoyen Produção: Elenco:Santiago Segura, Mariangela Giordano, Aldo Sambrell, Charlie S. Chaplin, Silvia Superstar, Carlos Subterfuge, Enrique López Lavigne |
“O segredo da juventude eterna é beber o sangue quente das pessoas jovens. Eu abri a porta, aquela em direção ao êxtase da eternidade”
– Condessa Von Fledermaus

A banda de punk rock “Killer Barbies” está viajando numa van em turnê pelo interior da Espanha. Formada por cinco jovens, sendo dois casais, Billy (Billy King) e Sharon (Angie Barea), e Rafa (Carlos Subterfuge) e Flavia (Silvia Superstar), além de Mario (Charlie S. Chaplin). Após uma apresentação, eles pegam uma estrada deserta rumo ao próximo local de show, mas o carro cai num buraco e quebra o amortecedor. Sem ter como consertar e perdidos no meio do nada, eles são surpreendidos por um homem sinistro, o mordomo Arkan (Aldo Sambrell), que convida o grupo para passar a noite num castelo próximo, de propriedade da misteriosa Condessa Von Fledermaus (a italiana Mariangela Giordano, de A Noite do Terror, 1981).
Uma vez hospedados no antigo castelo e enquanto tentam se ambientar com a atmosfera sombria do lugar, os jovens são perseguidos por um assassino maluco, Baltasar (Santiago Segura), cujo objetivo é capturar o sangue das vítimas e utilizá-lo para manter a beleza e juventude da centenária Condessa.
Esse é mais um filme “exploitation” de baixo orçamento do diretor Jesús Franco, com as mesmas características bagaceiras já conhecidas de sua longa filmografia, com um roteiro, também de sua autoria, superficial e cheio de furos e os mesmos velhos clichês. As cenas com a banda tocando são bem patéticas, assim como as ações dos jovens acéfalos, que merecem morrer de forma dolorosa.
É um filme de 1996, mas parece a mesma coisa que Franco fazia na década de 70. Então, o que desperta o interesse dos apreciadores de filmes toscos de horror são os elementos sempre bem vindos de atmosfera gótica, com o castelo macabro envolto em névoa espessa, o mordomo sinistro, as perseguições numa floresta fantasmagórica, as mortes sangrentas com direito a corpos mutilados pendurados invertidos para sangrar feito porcos abatidos em matadouros, e a condessa que guarda um segredo diabólico sobre sua juventude eterna. E vale destacar, entre as divertidas tosquices, a cena de morte por esmagamento por um rolo compressor, produzida com efeitos práticos e longe da artificialidade da computação gráfica.
O filme teve uma continuação em 2002, “Killer Barbys vs. Dracula”, também dirigida por Jesús Franco, dessa vez com a companhia de sua musa Lina Romay no roteiro e elenco.
Curiosamente, a banda espanhola “Killer Barbies” existe na realidade e foi criada pela vocalista e guitarrista Silvia Superstar e o baterista Billy King, sendo convidada para participar dos dois filmes de Franco. Mas, para evitar problemas com os direitos da marca da boneca Barbie, a banda teve o nome levemente alterado nos filmes para “Killer Barbys”.
























