Um Monstro no Caminho
Original:The Monster
Ano:2016•País:EUA Direção:Bryan Bertino Roteiro:Bryan Bertino Produção:Bryan Bertino, Adrienne Biddle, Aaron L. Ginsburg, William Green Elenco:Zoe Kazan, Ella Ballentine, Aaron Douglas, Christine Ebadi, Marc Hickox, Scott Speedman |
Entre 2014 e 2015, The Babadook, de Jennifer Kent, foi indicado quase que por unanimidade como um dos melhores filmes do ano. Enquanto boa parte dos espectadores abraçaram a proposta e conseguiram enxergar no melodrama de horror um conceito amedrontador, houve quem não visse nada de mais, apenas um filme chato, que não se sustentava no número reduzido de personagens. Como apreciei o trabalho de estreia da cineasta, vi um longa que metaforiza a relação entre uma mãe solteira e a dificuldade de lidar com uma criança autista. Uma vez que ela decide participar daquele universo restrito do pequeno, começa a enxergar a criatura, representada como a visão que o garoto tinha dela, devido a sua falta de paciência e crises nervosas. The Monster segue um caminho parecido, com um enredo mais concreto e sangrento, contendo simbolismos em uma típica história de monstro. Diferente de Kent, Bryan Bertino entrega algo mais palpável aos fãs de horror, o que causa estranhamento a sua ausência em muitas listas dos melhores de 2016.
Lizzy (Ella Ballentine) é muito madura para a idade, devido às circunstâncias de morar com uma mãe irresponsável. É ela quem cuida da casa, faz a limpeza e refeições, enquanto sua mãe, Kathy (a ótima Zoe Kazan, de O Atalho, 2010), dorme até tarde, esquece dos compromissos em prol de seu vício. Abandonada pelo marido, Roy (ponta de Scott Speedman), ela nutre uma raiva pela filha, culpando-a por tudo, assim como a jovem também não guarda muito carinho pela progenitora, por tê-la afastado do pai. Certa noite, mãe e filha estão na estrada à noite rumo a casa do pai, por uma estrada deserta, cercada por uma mata escura, quando o veículo atropela um lobo que atravessava.
Com o eixo do carro danificado e o pulso da mãe ferido, elas telefonam para a emergência e aguardam a chegada do resgate e de uma ambulância, notando que o lobo atropelado já continha um ferimento no corpo, e possivelmente fugia de algo maior. Distraídas pela discussão familiar comum, elas não percebem quando o lobo desaparece da estrada, no mesmo momento da chegada do resgate. Logo, as desconfianças se confirmarão: há um monstro na mata e ele está com muita fome! Assustadas, elas terão que deixar de lado as diferenças para se unir contra o inimigo em comum, numa luta sangrenta pela sobrevivência.
A despeito das mensagens subliminares, The Monster é um interessante filme de terror. Bryan Bertino faz um belo esforço para construir a tensão e o medo do espectador, e o visual da criatura é simplesmente eficaz para suas intenções. Se algumas ideias são bobas, como todas as propostas pela mãe inconsequente, a claustrofobia e a sensação de insegurança farão sua parte como um arrepiante entretenimento.
“Bryan Bertino faz um belo esforço para”… Irritar o expectador.
Um filme que poderia ser facilmente resumido em 30 min se não quisessem alongá-lo por 1h30 de cenas arrastadas, intercalando desnecessariamente draminhas mais arrastados ainda das protagonistas, e decisões erradas que tomam fazendo a gente acabar torcendo pela criatura
Achei esse filme bem fraco, e sinceramente achei bom o desfecho da Kathy, mereceu…De resto um filme bem parado e cheio de decisões ruins e um monstro de fácil combustão…Único destaque: Lizzy (Ella Ballentine). Nota 2/5
Eu gostei do filme, não tem aquele chavão de adolescentes que vão curtir férias e um a um vão sendo assassinados, lugar comum, já filmes de terror acompanhados de drama (como o caso de um lugar silencioso) são meus preferidos, e quanto mais obscura a criatura melhor, vide alien, figura sombria e misteriosa.
se prestar atenção +- ao 1 hr e 19 min tem 1 cena q da pra ver o monstro usando capa.falando nisso achei bem fraco o monstro.o resto do filme foi interessante.