Não vá ver “A Bruxa” no Cinema!

4.3
(6)

The Witch (2015)

Dizem que o papel do crítico é servir de alerta. Espera-se de suas análises, muitas vezes tímidas ao evitar esmiuçar a produção ou exageradas por escanear as principais cenas, um convite a uma conferida ou uma possibilidade de economizar dinheiro e tempo. É para essa segunda categoria de expectativas que este artigo deve ser indicado, para que o público pense duas vezes antes de sair de casa e dirigir-se aos cinemas, principalmente numa época de crise econômica e alta da inflação.

No dia 3 de março chegará aos cinemas brasileiros o filme A Bruxa (The Witch, 2015), depois de uma passagem rápida em alguns festivais por aqui. Boa parte da opinião está favorável ao longa de Robert Eggers, sendo que até mesmo o Mestre do Horror Contemporâneo, Stephen King, expôs em seu twitter o quanto ficou incomodado ao testemunhá-lo nos cinemas. Se o filme tem toda essa hype positiva, elogios por todos os lados, ora, por que, diabos, usei esse título para esse artigo?

King

É simples. Os elogios criam expectativas altas, mas uma produção pode ser apreciada por alguns e cuspida por outros, independente do que falam sobre ela. A boa aceitação vai depender de inúmeros fatores, como o ambiente escolhido, as companhias, sua bagagem anterior e até o horário da sessão. Se você tem um gosto específico para filmes de horror, como, por exemplo, daqueles que curtem sustos, os chamados jumpscares, trilha sonora alta e monstros, A Bruxa não vai lhe servir. Gosta de Jogos Mortais, mas achou fraco Coração Satânico? Prefere Pânico a Halloween, de John Carpenter? Não gostou de A Bruxa de Blair porque não viu a bruxa no filme?

A Bruxa de Blair (1999)
A Bruxa de Blair (1999)

Aliás, a citação ao filme A Bruxa de Blair não é à toa. Embora ambos trabalhem com o mesmo subgênero e valorizem o sutil, A Bruxa vai por um caminho oposto, digamos, visceral. Mostra o que precisa ser mostrado, esconde o desnecessário. E, assim como o longa de 1999, vai deixá-lo para baixo, incomodado, angustiado, depressivo. Para que você vai querer ver um filme assim?

Se o cinema é um espaço para você conversar com os amigos e namorar, não veja A Bruxa. Não vai haver oportunidades para piadinhas ou comentários bobos e suas mãos estarão muito suadas para segurar a da(o) companheira(o). Sessões lotadas trarão inconvenientes, desde aquele babaca do celular ou aqueles que se mostram sabidos demais para o que está sendo exibido, e eles usarão tais artifícios como válvula de escape para atenuar o medo. E ele estará ali, acompanhando-os o tempo todo.

Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016)
Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016)

E para que sentir medo se você pode rir com Deadpool, brincar com o Boneco do Mal, salvar a alma com Os Dez Mandamentos e se divertir com Orgulho e Preconceito e Zumbis? A Bruxa não foi feito para paladares acostumados com alimentos apimentados. Quem prefere um vinho fino e se inspira com a beleza de um quadro medieval terá grandes chances de encontrar a bruxa que procura, mas correrá o risco de estar no local errado, olhando para o lado oposto à mata densa.

Subirão os créditos finais e, enquanto você tenta refletir sobre o destino de algumas personagens, haverá quem saia expressando seu alívio travestido de insatisfação. “Não é tudo isso.“, “Não vi nada que me assustasse.“. Estes estarão evidenciando uma falsa coragem, como aquela que fez muitos ficarem arrepiados em 1999, mas tacharam o resultado de ruim porque não viram a tal bruxa de Blair. É sério que você ainda quer ver o filme na tela grande?

Se você considerou Invocação do Mal (2013) como um dos filmes mais assustadores de todos os tempos, ignorando os clichês e o enredo oportunista, talvez veja nA Bruxa uma produção arrastada, lenta e chata. Ela não fará você dar saltos na cadeira, mas o manterá grudado nela como seu porto seguro a partir dos primeiros dez minutos. Trata-se de um horror não convencional, feito para incomodar a todos, os mais religiosos, os céticos, os insensíveis. O Mal estará presente ali desde o primeiro frame, à espreita na escuridão. Provavelmente ao seu lado.

E, para terminar, mais um aviso: A Bruxa também tem produção brasileira. Como você talvez pense que filmes feitos aqui são todos ruins, mal feitos e fracos em assustar, é bem capaz que o longa de Eggers mude a sua opinião. Você sairá do cinema com a boca fechada, em silêncio, como se os dentes estivessem colados e talvez precise de uma faca para abrir, tendo o cuidado necessário para não quebrar o maxilar.

A Bruxa (2016)
A Bruxa (2016)

Consciente deste relato, mais uma vez eu aviso: não vá ver A Bruxa no cinema. Pode ser que ela saia de lá com você, acompanhando-o antes que o sono o abrace.

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Marcelo Milici

Professor e crítico de cinema há vinte anos, fundou o site Boca do Inferno, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Foi colunista do site Omelete, articulista da revista Amazing e jurado dos festivais Cinefantasy, Espantomania, SP Terror e do sarau da Casa das Rosas. Possui publicações em diversas antologias como “Terra Morta”, Arquivos do Mal”, “Galáxias Ocultas”, “A Hora Morta” e “Insanidade”, além de composições poéticas no livro “A Sociedade dos Poetas Vivos”. É um dos autores da enciclopédia “Medo de Palhaço”, lançado pela editora Évora.

146 thoughts on “Não vá ver “A Bruxa” no Cinema!

  • 05/07/2016 em 10:55
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    Vocês perceberam que os personagens retratam os 7 pecados capitais?

    Estão baseados em um contexto mais amplo e mais obscuro, mas essa foi a ideia de quem escreveu a história. Cada um dos personagens foi consumido pelo seu pecado, vejam o perfil de cada um deles e associem aos outros simbolismos pagãos, dentro da história existem mensagem, várias. Tudo começa com a ideia que a comunidade tem de pecado, depois observem a conversa do pai com o filho quando eles entram na floresta. Quase tudo no filme gira em torno das várias visões do pecado, até que a coisa começa a ficar mais sombria e os significados mais macabros. O pecado da ira é atribuído a personagem principal, já que a raiva é o centro de tudo, por isso ela sempre leva a culpa de algo, ela também representa a corrupção humana, a partir do momento que vende sua alma ao diabo e renasce no seu próprio pecado. Observem bem a cena final, observem os números e a iluminação.

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  • 05/07/2016 em 02:49
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    Eu entendi o filme.

    Não sou especialista em filmes de terror, mas tenho uma vasta estrada vendo filmes do gênero, e quando era jovem tinha tanto medo de filmes de terror, que só de ver o início de “A volta dos mortos vivos 2” fechei a tv e não quis mais saber daquilo. Tinha tanto medo, que só de ver “A hora do pesadelo 3” passando pela sala onde meus primos mais velhos assistiam o filme, corri de medo de volta pro meu quarto. O primeiro filme de terror que assisti completo(apenas para provar a uma garota que eu era homem) foi “A bruxa de Blair”, e gente….
    Que filme hein?

    Fiquei sem dormir bem por meses, e logo depois resolvi assistir “A bruxa de Blair 2”, meu segundo filme de terror completo. Não tive medo como o primeiro, mas gostei.
    Hoje vejo a sequência do filme com outros olhos, não me daria medo da mesma forma, mas ainda considero um filme razoável, e quando resolvi assistir “A bruxa”, queria sentir essa mesma sensação, já que procurei aquela sensação em outros filmes do gênero e não consegui sentir o mesmo.

    Invocação do Mal, a trilogia Supernatural, a novela de Atividade Paranormal, todos do Jason, todos do Fred, quase todos do King, muito de zumbis, muito suspense, muito jogo de medo psicológico, muitos filmes com simbolismos, Evil Dead, Cripta dos Sonhos….
    Enfim, a lista é bem longa. Esses filmes não me deram medo, me deram sustos, eu saia da sala de cinema tranquilo, ou ia dormir de bouas, mas filmes como “A bruxa”, não tem a intenção de assustar, tem a intenção de construir uma atmosfera sombria, onde o mal reside no oculto. Eu vi esse filme faz algumas horas e ainda sinto uma sensação ruim.

    É o tipo de filme que te faz questionar sobre suas crenças, é um filme visceral e angustiante, você não sabe o que pode acontecer, o filme segue “tranquilo” 90% da trama, e enquanto você assiste se sente ansioso, entendiado, incomodado, há horas em que você quer parar de ver o filme, mas está tão ansioso e curioso que continua, daí o filme segue com simbolismos muito do mal mesmo!
    Houveram momentos em que eu me sentia mal vendo aquilo, como se fosse errado, e tive a sensação de que de fato a maldade estava ali. Eu não fui lá ver violência gratuita, até gosto do Saw mas aquilo?
    Aquilo naquele filme era o mal obscuro estampado na minha cara! Não irá entender um filme dessa magnitude quem se prender aos clichês dos filmes que estamos acostumados a ver atualmente. “A bruxa” é mais que medo, é uma representação poética da verdadeira escuridão.

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    • 27/08/2016 em 18:51
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      Quanto enfado! Característico desse perfil….

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  • 02/07/2016 em 04:32
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    Pois bem, vamos do início:
    Aprecio filmes do gênero há muitos anos, e olhei esse longa despido de qualquer preconceito que spoilers me deram na internet. Meu leitura dessa obra. Um filme com pouco recurso, baixo investimento visual e na escolha dos atores, falar que eh arrastado chega a ser redundante mediante tantos comentários falando isso…
    Confesso que não entendi a real mensagem do filme.. se era fanatismo religioso semi medieval, um.pseudo feminismo, uma tentativa de criar um neo suspense milênios a frente de seu tempo….
    Vamos pra vaca fria… os atores não tem expressão! Sempre mesma cara, a matriarca só chora, os gêmeos são as crianças mais pragas que as de fime de comédia, o menino tadinho… podia ter feito mais algumas peças de teatro antes de rodar um longa.. o pai (esse realmente patético) cortou lenha pra uns 8 filmes.. e a protagonista simplesmente era inerte! Ela perde o bebê.. uma semana depois ela ri e faz brincadeiras com irmãos mais novos… me poupe! Isso não eh suspense, isso eh desafiar a capacidade cognitiva de qualquer expectador… o filme tem 1:32 min, fica bom nos últimos 11 min… ou seja: não perca tempo… vai direto pros 11 finais… antes disso vais ver a mae chorando, o pai hora rezando, hora cortando lenha, as crianças infernizando e a menina vivendo num.mundo paralelo!
    Eu mudaria o título a matéria… não veja a bruxa no cinema, nem em lugar nenhum…
    P.s.- filme para pessoas que apreciam um quadro e um bom vinho (hahahahahaha) quer ver filme inteligente? Veja interestelar, laranja mecânica, até o filme de animação divertidamente eh mais inteligente que esse abacaxi!

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      02/07/2016 em 09:04
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      “Confesso que não entendi a real mensagem do filme…”

      Se não entendeu, como pode questionar a falta de inteligência do filme?

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      • 02/07/2016 em 19:11
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        Fora a obviedade, não encontrei outro sentido subliminar (inteligente) não vi nada de surpreendente como vc descreveu em sua versão… inclusive vim ler sua crítica pra ver se havia passado algo despercebido, mas não… minha visão do filme segue a mesma… filme inerte, que não dá medo (e olha que criei todo o clima pra assistir) mensagens porcas escondidas debaixo de uma atuação mais porca ainda… juro que não senti frio na espinha.. não senti sequer receio de ficar com aquele pensamento pós filme, porque não me passou nada… tirando o fato do demônio falar nos últimos 11 minutos, nada me surpreendeu.. cheio de clichês de quinta categoria…. os livros de Bachman dão mais medo é criam mais desconforto que a cena mais forte desse filme.

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          02/07/2016 em 19:42
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          Então, você entendeu os simbolismos envolvendo o coelho e o vômito da maçã, por exemplo? O sacrifício necessário para vender sua alma para Satã? Você também percebeu desde o começo de que não se trata de uma bruxa na floresta? Medo pode até não sentir, mas o tal desconforto quando você descobre o modo como cada um enxerga a bruxa é praticamente inevitável.

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          • 11/07/2016 em 17:12
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            Me diga sobre estes simbolismos citados por ti e que realmente apareceram o filme, eu achei a critica do site tão leve, ela só fez a fama pra gente ir assistir, mas não falou sobre o filme em si”

            Queria entender o lance do coelho que toda hora aparecia, do vômito da maçã, se os gêmeos realmente fizeram o pacto com o Black Phillip, e porque este matou o Pai da família, e por último qual foi o “preço” para o pacto que a Thomasin fez com o Bode.

    • 04/07/2016 em 10:54
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      Interestelar é mais inteligente?

      Com todas aquelas inúmeras explicações que o Nolan faz com medo que o público não entenda bulhufas do que ele está falando?

      O filme pode até parecer inteligente, mas o público só vai se sentir inteligente graças às explicações que o diretor enfia goela abaixo do espectador.

      Filme inteligente não é isso.

      Público inteligente também não é aquele do Nolan que fica discutindo se entendeu ou não o final de A Origem.

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  • 22/06/2016 em 16:17
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    Bela Porcaria Religião e Bruxaria isso é terror e algo que trata a decadência da sociedade filme de terror tem que ter algo envolvendo Fantasia uma historia aterrorizante e assassinatos porem nesse filme o que relata é fanatismo em ambos os lados ridículo!!!!!

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  • 22/06/2016 em 11:49
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    tem gente que fala que e melhor que o exorcista e que evil dead voces acham que e verdade?pois eu acho que nao

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  • 20/06/2016 em 21:50
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    Eu até que gostei. Não é ótimo, mas também não é uma porcaria.

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      21/06/2016 em 01:27
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      Não é ótimo… é melhor! 🙂

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  • 20/06/2016 em 09:10
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    Vocês Da Boca do inferno não entendem nada de filmes de terror pior que vocês são esses europeus que conseguem são piores que os americanos que um dia fizeram filmes legais um filme que é um lixo não passa nada de interessante não mostra mudança de cenário e um enredo muito ruim e fraco a moral do filme é que não adianta ser religioso se alguém que faz um trato com o coisa ruim esse alguém mata todo a tua família e fim do jogo nossa que filme ruim não recomendo a ninguém nem para esses que curte essas praticas de ocultismo e seja la a loucura que for um filme ruim entediante e não aconselho para pessoas que gostam de um bom filme ou filme com entendimento bom pra mim a indústria dos filmes de terror ja era ainda mais se deixar nas mãos dessa gente eta filme ruim nota -0

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      21/06/2016 em 01:25
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      Poxa! Estamos trabalhando há quinze anos com isso em vão!

      É isso galera… Seguindo o exemplo da pontuação gramatical, estamos encerrando nossas atividades hoje!

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    • 26/06/2016 em 11:31
      Permalink

      Daniel, acho que voc~e não tem bagagem cultural suficinte pra entender as nuances e as implicações morais, filosóficas e históricas do filme. Se você acha que a galera do site não entende nada de filme de horror, eu tenho ma dica que pode mudar a sua vida pra sempre: NÃO VISITE MAIS O SITE! Sua vida vai mudar pra melhor, eu garanto.

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  • 17/06/2016 em 21:32
    Permalink

    Esperava muito do filme, mas é muito chato, cochilei na metade do filme.. Assisti de novo e não mudei de opinião rss

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  • 16/06/2016 em 14:56
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    Muito bem feito, no entanto faltou alguma coisas.
    E antes que pensem que foram “os sustos fáceis”, não, não é isso.
    Faltou terror mesmo.

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  • 13/06/2016 em 20:24
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    Achei q perdi meu tempo! chato e bem paradinho! bosta mesmo!

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  • 10/06/2016 em 11:49
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    eu curti o filme, o barulho ao fundo é sim perturbador

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  • 08/06/2016 em 14:00
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    Só não gostei do Diabo,era pra ser aquele bode com forma Humana ficaria Hardcore

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    • 16/07/2016 em 02:41
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      mas no final ele aparece na forma humana atrás da Thomasin. Mas tá escuro e não dá pra ver direito.

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  • 05/06/2016 em 00:01
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    Se formos levar em consideração o formato da câmera usada que dá impressão dq estamos ptesos em cenários apertados. Que a bruxa sequestrou o bb pagão, que naquela época as bruxas eram levadas a sério, que o demônio conversava até com crianças, o bode preto, a lenda dq as bruxas tem pacto com o demônio e dançavam nuas ao redor da fogueira…… affffff….um filme muito bom cheio de significados e detalhes!

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  • 04/06/2016 em 15:58
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    O filme é ótimo. Gosto de filmes com finais interpretativos, sem que tudo seja mastigadinho (algo que tem estragado o gênero ultimamente).

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  • 03/06/2016 em 16:43
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    Assisti a tantos filmes de Horror: Adoradores do Diabo (1987) c/ Martin Sheen e Robert Loggia ( um dos melhores no quesito satanismo/ritual do santeria), vampiros… .Cantores dos anos 1970 como Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Elton John participaram de programas infantis durante os anos 1970 (Mupett Show). Alguem aí lembra do “Caco” (sapo do programa infantil)!!!Não esquecendo, li muitos livros (drama/romatismo- literatura medieval), entre outras coisas mais!!!

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  • 29/05/2016 em 22:52
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    Fraquíssimo para quem realmente aprecia o gênero. Reconhecer os atores mirins é louvável, mas a expectativa era tanta que ao acompanhar os primeiros 25 min me causou raiva e desprezo pelo filme.

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  • 29/05/2016 em 12:29
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    Achei uma bosta esse filme. Filme realmente arrastado, não gerou tensão em momento algum, os personagens gritam o tempo inteiro. Fiquei mais irritado com esse filme e me forcei a olhar até o final para ver de tanto hype do que se me prendesse a atenção e gerasse interesse. Existem filmes que geram uma tensão bem melhor na construção do filme do que este. Realmente, não valeria a pena ter ido assistir no cinema com o valor tão alto do ingresso. Economizei dinheiro. Hype, apenas hype, mais uma vez.

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  • 28/05/2016 em 21:01
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    Também gostei muito do filme.

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