Parker conduz Proxy como se fosse um suspense hitchcockiano até na evocação de trilhas parecidas, mas não consegue propor o misancene devido, optando por obscurecer a tela entre os cortes, em saltos de tempo estranhos. Alonga de mais a produção, com momentos que podiam ficar nas entrelinhas, e se esquiva de soluções. Ainda assim, coloca Proxy numa galeria de produções a serem vistas como estudo de personagem e de transtornos mentais.Continue lendo…

Não oferece nada que justifique suas duas horas de duração. Não há inovação visual, não há profundidade emocional, não há sustos eficazes, não há personagens memoráveis, não há temas desenvolvidos além de conceitos. É exercício de mediocridade que ocasionalmente flerta com incompetência técnica, produto de fórmula seguida mecanicamente sem inspiração ou paixão.Continue lendo…

No cinema, a máxima prevalece: não importa apenas o que se conta, mas como se conta. Dark Encounter ignora essa regra e sepulta uma premissa promissora sob camadas e camadas de execução falha. Por isso, o verdadeiro ‘encontro sombrio’ desta obra não está em sua trama, mas no choque violento entre a ambição desmedida de seu realizador e sua total incompetência narrativa, um abismo doloroso entre o filme que poderia ter sido e o desastre que realmente é.Continue lendo…

Um duelo em silêncio entre duas almas que se reconhecem pelo veneno que guardam, um jogo de ferroadas emocionais que transpiram ressentimento e cada palavra lateja como promessa de dor, lembrando que algumas amizades só sobrevivem porque ninguém teve coragem de arrancar o ferrão.Continue lendo…