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Don´t Blink (2014) (1)

Don´t Blink
Original:Don´t Blink
Ano:2014•País:EUA
Direção:Travis Oates
Roteiro:Travis Oates
Produção:Carl W. Lucas, Alan Trever, Zack Ward
Elenco:Mena Suvari, Brian Austin Green, Joanne Kelly, Robert Picardo, Zack Ward, Fiona Gubelmann, David de Lautour, Leif Gantvoort, Emelie O'Hara

Não pisque ou corre o risco de você nem se lembrar mais deste filme. A brincadeira com o nome do trabalho de estreia de Travis Oates se deve pelo resultado proporcionado no espectador após os 90 minutos: fica uma sensação de que você ficou observando a movimentação de carros em uma rua localizada no interior, dominado por uma vontade absurda de encontrar Morfeu sem medo de perder algo ou alguém importante. Podia (e devia) ser um curta-metragem até porque não tem reviravolta alguma ou qualquer surpresa narrativa que justifique sua longa duração, mas, ao mesmo tempo, parece que ficou faltando algo – quem sabe uma explicação?

No enredo raso, dez amigos decidem passar um final de semana em um resort. Em meio a tantos personagens desnecessários, destacam-se Tracy, interpretado por Mena Suvari (de Beleza Americana e da franquia American Pie), e Jack, encarnado por Brian Austin Green, que ficou conhecido na série Barrados no Baile. Com a gasolina nas últimas, eles conseguem chegar ao local para aproveitar alguns momentos em grupo, reencontrar a ex de um deles e jogar conversa fora. Entretanto, sem motivo aparente, o ambiente foi completamente abandonado às pressas: alimentos deixados na mesa, banheira com água não utilizada e outras pistas sugerem que todos ali simplesmente desapareceram. Também ficam intrigados ao notar uma mudança repentina da temperatura, chegando a congelar um lago, e a ausência total de animais e insetos.

Don´t Blink (2014) (2)

Estariam em um episódio do Além da Imaginação, como sugere um deles, ou algum elemento químico foi espalhado no local? Sem entender o que está acontecendo, um a um do grupo começa a desaparecer – geralmente aqueles que estão sem ser observados pelos demais. Você pensa no E Não Sobrou Nenhum, lembra do filme Identidade e até do pavoroso Mistério na Rua 7…acredita que se trata de mais um exemplar de arrebatamento bíblico, também sugerido por alguém. Nada. As personagens desaparecem como a brincadeira do piscou-dançou, com tudo o que estão nas mãos, roupas e rastros, intrigando o espectador com algumas pequenas pistas como as mensagens “Help Me” e “Don´t Blink“.

Se por um lado o mistério interessa, assim como o desaparecimento de alguns de maneira divertida (abaixou no balcão sumiu, abrir e fechar geladeira também podem esconder alguém), por outro o argumento não se desenvolve, não chega a lugar algum. E há os clichês básicos, como os personagens que, de repente, se transformam em pessoas ruins ou irritantes como Alex (Zack Ward, de Resident Evil 2: Apocalipse, 2004) ou não desaparecem nem quando estão sozinhos. Estariam envolvidos no que está acontecendo?

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A direção de Oates não prejudica a falta de evolução do roteiro. Ele até faz um trabalho bem feitinho, assim como o grupo de atores, mas, ao final, não serve para nada. É como comprar uma garrafa de refrigerante e descobrir que está vazia – se por um lado a ausência do líquido vai manter a sua saúde, por outro nos deixa ainda com sede. E se a vontade aumenta, você acaba optando por beber qualquer outra coisa e nem se lembra do que queria anteriormente. Don´t Blink permite os trocadilhos com o nome porque corre o risco de ser esquecido antes mesmo da conclusão ou até mesmo pode fazer com que você feche os olhos e não queira mais abri-lo.

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4 Comentários

  1. Gente , algo me captou muito a atenção nesse filme, e ao contrário dos comentários, não só não parei de ver , como já vi umas 5 vezes ! Realmente eu ia amar que alguém chegasse e explicasse tudinho, mas gostei também de terem deixado pra imaginação de cada um. Gostei muito desse filme

  2. Pior do q esse filme é o Donnie Darko. Outro filme bosta q vc assiste e n entende porra nenhuma com um enredo caansativo e babaca

  3. O filme me fez lembrar sim o mistério da rua 7 e Identidade e o game silent hill shatering memories. Achei que por um momento, fosse aparecer algum outro personagem, dizendo ser um psicólogo e estar apagando as múltiplas identidades. Porem, apesar de não ter tido uma explicação conclusiva. No final ficou meio sub entendido. O policial careca, que estava de preto junto com seu parceiro, provavelmente era do FBI (pena não serem Dana e Mulder rsrs), e ele provavelmente sabia o que estava acontecendo. Tanto que pediu para fazerem um perímetro, e uma varredura rapida, pois ele sabia que não podiam ficar naquele lugar muito tempo (ou seja, ele sabia). Quando tudo fica quieto e a única sobrevivente levanta a cabeça. Para mim, ela ja tinha desaparecido e não os policiais. Uma explicação plausível para mim que pense. É que naquela região, estivesse ocorrendo algum fenômeno, envolvendo universo e multiverso paralelo, talvez por conta de algum evento ufologico. Mas gostei do filme, mesmo que sua explicação não fosse conclusiva

  4. De cara eu lembrei do episódio de doctor who, que tem o mesmo nome é enredo. Na série existem monstros, que seriam as estátuas e gárgulas, que mandam a pessoa para o passado quando as tocam, e se alimentam do tempo que essa pessoa teria daquele momento até o dia dá sua morte. Eles se movem muito rápido, mas quando alguém está olhando ele simplesmente viram pedra, por isso vc não não pode piscar, pois eles se movem muito rápido e num piscar de olhos. Pode ser que tenha esse monstros, mas não explica as mudanças de clima.

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