Sangue de Vampiro (1958)

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Sangue de Vampiro
Original:Blood of the Vampire
Ano:1958•País:UK
Direção:Henry Cass
Roteiro:Jimmy Sangster
Produção:Robert S. Baker, Monty Berman
Elenco:Donald Wolfit, Vincent Ball, Barbara Shelley, Victor Maddern,, William Devlin, Andrew Faulds, John Le Mesurier

“O maior flagelo de todos que afligiu a humanidade foi o Vampiro. Ele se alimentou de sangue humano e a única maneira conhecida de acabar com o seu reinado de terror foi afundar uma estaca de madeira em seu coração.”

Sangue de Vampiro (Blood of the Vampire, 1958), dirigido por Henry Cass, também conhecido por aqui como “A Noite do Vampiro”, é um filme inglês de horror gótico que tem todas as características de uma produção do cultuado estúdio Hammer, como se fosse pertencente ao seu ciclo de vampirismo. Mas, na verdade foi produzido pelos rivais Robert S. Baker e Monty Berman, e o roteiro de Jimmy Sangster (de vários divertidos filmes da Hammer) não tem vampiros, apresentando os tradicionais elementos góticos com ambientação no final do século XIX, numa história de horror com “cientista louco”.

Na Transilvânia de 1874, o cientista Dr. Callistratus (Donald Wolfit, que naturalmente tem um rosto incrível de vampiro) está envolvido em experiências com sangue humano. Por causa disso, ele é confundido com um vampiro pelos aldeões supersticiosos, e executado violentamente com uma estaca de madeira cravada no coração. Porém, é resgatado da sepultura pelo servo fiel Carl (Victor Maddern), que tem o rosto desfigurado, e que salva seu mestre com um transplante de coração realizado por um médico alcoólatra (Cameron Hall).

Apesar do sucesso da cirurgia, o Dr. Callistratus adquire uma doença no sangue que o motiva a buscar respostas nos estudos e experiências que realiza nos porões de uma prisão para criminosos insanos, onde exerce a função de diretor. Ele utiliza os internos como cobaias e decide recrutar a ajuda de outro médico mais jovem, John Pierre (Vincent Ball), que havia sido condenado e preso injustamente por causa de um suposto erro médico com transfusão de sangue.

Ele é noivo da bela Madeleine Duval (Barbara Shelley), que tenta ajudá-lo ao se infiltrar no presídio como empregada, onde se torna também vítima das experiências brutais do “cientista louco”.

Disponível no Youtube numa versão original com opção de legendas em português, Sangue de Vampiro é indicado para os fãs de horror gótico e especialmente da Hammer. Apesar do título original mencionar “vampiro”, não existem esses seres mitológicos na história, apenas temos um típico “cientista louco” confundido com um vampiro, que está obcecado em experiências com o sangue de vítimas torturadas. Porém, mesmo com a ausência das criaturas noturnas sugadoras de sangue, ainda temos vários daqueles elementos tradicionais que reconhecemos em filmes similares, com a ambientação gótica e atmosfera sombria da penitenciária, que esconde um laboratório sinistro no porão repleto de instrumentos bizarros, além das vítimas acorrentadas na masmorra, aguardando apenas a morte como cobaias de experimentos mal sucedidos.

A atriz inglesa Barbara Shelley (1932/2021) teve uma carreira longa, que incluiu filmes importantes do gênero fantástico, como Aldeia dos Amaldiçoados (1960), e pérolas da Hammer, como A Górgona (1964), Drácula, o Príncipe das Trevas (1966), Rasputin, o Monge Louco (1966) e Uma Sepultura na Eternidade (1967).

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Juvenatrix

Uma criatura da noite tão antiga quanto seu próprio poder sombrio. As palavras são suas servas e sua paixão pelo Horror é a sua motivação nesse Inferno Digital.

One thought on “Sangue de Vampiro (1958)

  • 22/07/2023 em 03:31
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    Um grande filme, que copia os filmes da Hammer com excelente resultado. Criativo, detalhes bem usados, tenso. Discordo das três caveiras: merece quatro!!!

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