13 Fantasmas (1960)

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13 Fantasmas (1960)

13 Fantasmas
Original:13 Ghosts
Ano:1960•País:EUA
Direção:William Castle
Roteiro:Robb White
Produção:William Castle
Elenco:Charles Herbert, Jo Morrow, Martin Milner, Rosemary DeCamp, Donald Woods, Margaret Hamilton, John Van Dreelen

Produzido e dirigido por William Castle (1914 / 1977), o mesmo responsável por outras preciosidades como A Casa dos Maus Espíritos e Força Diabólica, ambos do final dos anos 50 e com o ícone Vincent Price, 13 Fantasmas tem fotografia em preto e branco e recebeu uma refilmagem sangrenta em 2001, com produção da Dark Castle.

Na história, o professor de paleontologia Cyrus Zorba (Donald Woods) está falido quando recebe a notícia que seu tio ocultista e recluso morreu, deixando como herança uma imensa e tétrica mansão. O advogado do falecido, Benjamen Rush (Maltin Milner, da série de TV Rota 66), está tratando dos documentos e informa que a casa é assombrada por fantasmas. Mas, o herdeiro ignora e se muda com a família, a esposa Hilda (Rosemary De Camp) e os filhos, a jovem Medea (Jo Morrow) e o pequeno Buck (Charles Herbert, que esteve em outros filmes bagaceiros do período como A Mosca da Cabeça Branca). Uma vez na casa, eles encontram uma sinistra governanta médium, Elaine Zacharides (Margaret Hamilton), e são testemunhas de objetos que se movem sozinhos e aparições de fantasmas que só podem ser visualizados através de óculos especial criado pelo falecido tio, que estudava as ciências ocultas e o mundo sobrenatural.

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Filme bastante ingênuo quando comparado aos tempos modernos, com produções recheadas de CGI e histórias barulhentas com sangue em profusão. Pois em 13 Fantasmas temos apenas um roteiro sem sangue e violência, com uma mansão assombrada por fantasmas e uma nova família de moradores que enfrenta a ameaça, além de uma trama paralela envolvendo uma grande quantidade em dinheiro misteriosamente escondido e despertando cobiça. Serviu muito bem para assustar as plateias da época, com as habituais jogadas de marketing providas por William Castle, e atualmente serve como diversão pela ingenuidade involuntária e para quem aprecia as características gerais de filmes bagaceiros de baixo orçamento.

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Curiosamente, temos uma tradicional sessão espírita e uma brincadeira com o famoso tabuleiro Ouija, na tentativa de comunicação com os mortos. E os efeitos que apresentavam os fantasmas eram conhecidos pela técnica Illusion-O, com os espectadores recebendo nos cinemas óculos apropriado para a visualização. Numa versão mais completa do filme, o próprio diretor e produtor William Castle explica como funciona o processo através de um prólogo e epílogo.

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Juvenatrix

Uma criatura da noite tão antiga quanto seu próprio poder sombrio. As palavras são suas servas e sua paixão pelo Horror é a sua motivação nesse Inferno Digital.

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