DarkSide Books anuncia três lançamentos pelo novo selo Macabra

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A DarkSide Books abre 2020 anunciando um novo selo editorial! Trata-se do Macabra, uma parceria entre a editora e a Macabra Filmes, que já começa com o lançamento de nada menos que TRÊS LIVROS no dia 28 de fevereiro. São eles, Antologia Macabra, com histórias de horror e mistério escritas por grandes mestres da literatura dark, como Stephen King e Clive Barker; Medicina Macabra, uma reunião de casos arrepiantes e constrangedores da medicina; e Vitorianas Macabras, uma antologia inédita de vozes femininas da Era Vitoriana em treze contos de gelar a espinha”.

Antologia Macabra é uma coletânea organizada por Hans-Åke Lilja, editor do site Lilja’s Library, considerado hoje um dos principais sites do mundo dedicados à obra de Stephen King. O livro, porém, não se resume a King – ainda que traga o conto O Compressor de Ar Azul, que não foi incluído em nenhuma coletânea de King e não era impresso desde 1981. Além dele, a antologia terá contos de mais doze autores, incluindo O Fim de Tudo, de Brian Keene, e A Dança do Cemitério, de Richard Chizmar.

O leitor ainda encontrará nas páginas de Antologia Macabra trabalhos de Clive Barker, Jack Ketchum, Ben Vincent, Stewart O’Nan, Kevin Quigley, Ramsey Campbell, Brian James Freeman e John Ajvide Lindqvist. A tradução é de Paulo Raviere e as ilustrações são do francês Odilon Redon, um dos artistas mais importantes do simbolismo. O livro já está à venda na loja da DarkSide.

Vitorianas Macabras será uma antologia que “repara a injustiça histórica que por séculos reverenciou apenas os homens”, reunindo treze histórias de autoras organizadas e traduzidas por Marcia Heloisa, doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense, que já trabalhou também no selo Medo Clássico da DarkSide.

A editora descreve alguns dos trabalhos que estão no livro:

“A Prece”, de Violet Hunt, é uma espécie de avô de Cemitério Maldito; o perturbador “Onde o Fogo Não se Apaga”, de May Sinclair, reproduz a tensão dos slashers com a profundidade do terror psicológico; “O Conto da Velha Ama”, de Elizabeth Gaskell, e “O Mistério do Elevador”, de Louisa Baldwin, apresentam fantasmas memoráveis; já em “A Janela da Biblioteca”, Margaret Oliphant traz um ensaio melancólico sobre o fantasma da solidão.

Vitorianas Macabras ainda conta com histórias de Charlotte Brontë, H.D. Everett, Vernon Lee, Rhoda Broughton, Charlotte Riddell, Edith Nesbit, Amelia B. Edwards e Mary Braddon. O livro já pode ser adquirido na pré-venda da loja da DarkSide Books.

Por fim, Medicina Macabra deve causar no leitor tanto divertimento quanto angústia. Thomas Morris pesquisava para escrever seu primeiro livro quando se deparou com casos bons demais para serem apenas descartados, e os reuniu aqui.

Da Holanda do século XVII até a Rússia czarista, da zona rural do Canadá até um baleeiro no Pacífico, Medicina Macabra é uma reunião de casos insólitos da história da Medicina que ocorreram em um período de trezentos anos. Alguns desses relatos são angustiantes ou comoventes, outros são macabros, mas todos oferecem algo mais além do que uma boa anedota. Por mais constrangedoras que sejam as enfermidades, por mais estranhos que sejam os tratamentos, todos esses casos expressam algo sobre as crenças e a sabedoria de uma época.

Uma família inteira sofrendo de dores e que decidiu amputar as pernas para acabar com o sofrimento. Uma paciente com ataques histéricos que recitava Goethe e Shakespeare. Qual foi a última vez que um de seus dentes explodiu? E quando você comeu uma alface fresca e dois dias depois lesmas saíram pela sua boca? Medicina Macabra traz relatórios de casos verídicos, escritos por médicos que relataram aquilo que viram e fizeram, obtidos a partir de livros, panfletos, cartas e bilhetes.

A tradução de Medicina Macabra é de Carlos Norcia, e o livro também está em pré-venda na loja da DarkSide.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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